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Estudo mede a popularidade do cigarro eletrônico no Instagram

De acordo com uma pesquisa publicada no Frontiers in Communication, a popularidade do cigarro eletrônico no Instagram cresceu nos Estados Unidos, apesar da campanha anti-vaporização lançada pelo Food and Drugs Administration (FDA) em 2018.

O artigo “#Vape: Measuring E-Cigarette Influence on Instagram With Deep Learning and Text Analysis” revela que, para cada post contra a vaporização, há 10.000 a favor. Atualmente, cerca de um terço dos adolescentes norte-americanos fumam e-cigs.

A pesquisa tem o objetivo de analisar a estratégia da FDA na campanha “The Real Cost” e, ao mesmo tempo, entender quais são as táticas de marketing adotadas pelas fabricantes dos vaporizadores.

“A saúde pública dos EUA chamou a vaporização de ‘epidemia’ e está investindo recursos para acabar com ela, por meio da campanha anti-vaping #TheRealCost. Mas esse desequilíbrio no volume de postagens sufocou a campanha da FDA diante do marketing pró-vaporização”, explica a cientista da Universidade da Califórnia, Julia Vassey.

Muitos adolescentes continuam acreditando que o cigarro eletrônico é mais saudável que o convencional, apesar de a vaporização estar associada a inflamações, redução das respostas autoimunes e problemas respiratórios.

Para entender melhor como o vaper é tratado nas redes sociais, Vassey e seus colaboradores do UC Berkeley Center for Integrative Research on Childhood Leukemia and the Environment (CIRCLE) coletaram 245.894 postagens do Instagram de antes e depois da campanha #TheRealCost. O grupo também entrevistou cinco influenciadores sobre vaporização e oito usuários de redes sociais do ensino médio.

“Nós focamos no Instagram porque os produtores de conteúdo influentes sobre vaporização entrevistados no estudo identificaram a rede como a mais importante para o marketing”, explica Vassey. “Com base nos resultados, a campanha da FDA não é muito popular. Muitas pessoas questionaram as informações da FDA sobre os riscos da nicotina para a saúde nos comentários e chamaram a campanha de propaganda”.

De acordo com a pesquisa, os posts a favor da vaporização receberam três vezes mais “curtidas” após o lançamento da campanha. Além disso, há seis vezes mais postagens a favor da vaporização com 100 curtidas do que posts contra vapers com esse engajamento.

Segundo o grupo de cientistas, as estratégias da campanha contra a vaporização foi gerar medo nas pessoas, em vez de divulgar métodos práticos de como largar o vaper.

Analisando as imagens do Instagram por temas comuns, os pesquisadores constataram que mais de 70% dos produtos continham saborizantes ou aparência de dispositivos tecnológicos, que contém alta concentração de nicotina e são populares entre os mais jovens. Os dados fornecidos pelos influenciadores pró-vaporização mostraram que muitos seguidores têm idade entre 13 e 17 anos.  

Os estudiosos pretendem estender a pesquisa para outras redes sociais. “Esperamos que os achados informem os reguladores da saúde pública a criarem conteúdo para crianças e jovens para ajudar a conter o marketing a favor do cigarro eletrônico e a proliferação dos vapers entre a juventude”, disse Vassey. “O estudo também pode contribuir para nortear futuras campanhas contra a vaporização”.


Referência

COAN, Kristin. E-cigarette popularity On Instagram Is Still Growing Despite An FDA Anti-Vaping Campaign. Frontiers Science. 30 jan 2020.

Anvisa divulga nota técnica nº 4 sobre o coronavírus de 30/01/2020

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária alertou sobre as medidas de prevenção e controle do coronavírus (nCoV) que devem ser adotadas pelos serviços de saúde do Brasil.

Leia aqui o documento completo.

O coronavírus pertence a uma grande família de vírus, comuns em diferentes espécies de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus podem infectar humanos e depois se disseminar entre pessoas como o que ocorre na Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

Para infecções confirmadas pelo novo coronavírus (2019-nCoV), há relatos de pessoas com sintomas leves e outras com sintomas muito graves, chegando ao óbito, em algumas situações. Os sintomas mais comuns dessas infecções podem incluir sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros) e febre (a febre pode não estar presente em alguns pacientes, como aqueles que são muito jovens, idosos, imunossuprimidos ou tomam medicamentos para diminuir a febre).

Ainda não existe vacina para prevenir a infecção por 2019-nCoV. A melhor maneira de prevenir esta infecção é adotar ações para impedir a propagação desse vírus.

No documento, a Anvisa ensina passo a passo quais são as adequadas de higienização das mãos, isolamento do paciente,


Referência

Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA Nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (2019-nCoV), 30 jan 2020.

Por que a redução de danos não é indicada para o controle do tabagismo?

Diante do contexto alarmante de casos fatais nos EUA devido à doença pulmonar grave relacionada com os dispositivos eletrônicos para fumar (EVALI), a European Respiratory Society (ERS) elaborou um documento que apresenta sete argumentos sobre por que a redução de danos não deve ser usada como estratégia para o tabagismo.

Com base na revisão da literatura e em concordância com a Convenção Quadro de Controle do Tabaco, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Comitê do Controle do Tabaco da ERS divulgou o artigo “ERS and tobacco harm reduction”, que propõe explicar o conceito de redução de danos e expor suas falhas.

Uma estratégia de redução de danos para fumantes inclui a recomendação do uso de produtos alternativos para a liberação de nicotina, como dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), tabaco sem fumaça ou novos produtos de tabaco aquecido para fumantes, em vez de cigarros convencionais, substituindo um produto muito prejudicial por um produto menos, mas ainda prejudicial. O conceito é intuitivo e, portanto, pode ser muito tentador para fumantes, profissionais de saúde e políticos. Mas, infelizmente, o contexto é muito mais complexo.

De acordo com a ERS, “os pulmões humanos são criados para respirar ar puro, não níveis reduzidos de toxinas e substâncias cancerígena e o corpo humano não deve ser dependente de drogas viciantes. A ERS não pode recomendar nenhum produto prejudicial aos pulmões e à saúde humana como estratégia de base populacional”.

Veja os principais conceitos de redução de danos e porque eles não são válidos:

Argumento 1 – A redução de danos parte da ideia incorreta de que os fumantes não querem parar de fumar ou são incapazes de largar o vício.

De acordo com estudos referenciados pela ERS, a maioria dos fumantes quer parar de fumar e grande parte deles não gosta de ser dependente de nicotina. Hoje, os fumantes consumem menos cigarros por dia, são mais motivados e relatam ser menos dependentes. O tratamento para o tabagismo é eficiente e tem base em evidências científicas.

Argumento 2 – Os defensores da redução de danos se baseiam em estratégias não documentadas de que outras formas alternativas de consumo de nicotina são eficientes para parar de fumar.

Nenhum produto supostamente utilizado para redução de danos foi considerado eficaz na cessação do tabagismo devido à falta de evidências científicas. Um ensaio clínico randomizado de cessação do tabagismo concluiu que o cigarro eletrônico foi duas vezes mais eficiente do que a terapia de reposição de nicotina após um ano de uso. No entanto, 80% das pessoas continuaram usando DEFs e permaneceram dependentes de nicotina.

Por outro lado, 14 dos 15 estudos longitudinais da vida real mostraram que o uso de cigarros eletrônicos minava significativamente a abstinência. Enquanto pesquisas sobre a adoção do cigarro eletrônico como estratégia para parar de fumar não demonstraram efeito.

Argumento 3- A estratégia de redução de danos é baseada no pressuposto incorreto de que os fumantes vão substituir o cigarro convencional por formas alternativas de consumo da nicotina.

Entre 60 a 80% dos usuários dos DEFs continuam fumando. Tampouco foi constatada redução significativa de consumo do cigarro convencional. O uso de ambos ao mesmo tempo também é comum, o que não traz nenhum benefício para a saúde.

Argumento 4: A estratégia de redução de danos erroneamente considera que os DEFs não apresentam malefícios.

Quase todas as pesquisas independentes demonstraram riscos potenciais com o uso dos DEFs. Ainda não há evidências dos danos do uso a longo prazo. Conforme estudos realizados em animais, os aerossóis dos DEFs podem induzir à disfunção celular endotelial aguda e formação de estresse oxidativo.

Experimentos em humanos demonstraram obstrução e desregulação das vias aéreas desregulação da homeostase dos pulmões após uma inalação de curto prazo. Além disso, há evidências moderadas de estudos de base populacional que indicam que o uso desses dispositivos pode aumentar a incidência de tosse, espirro e exacerbações de asma entre adolescentes, ainda que seja inalado de forma passiva.

O tabaco sem fumaça é responsável por grande número de mortes por câncer no mundo. Ainda há poucas informações sobre os efeitos nocivos do uso dos dispositivos de tabaco aquecido (IQOS).  Estudos indicam que o IQOS pode causar alterações nas vias aéreas relacionadas à doença pulmonar crônica.

Argumento 5 – As formas alternativas de liberação de nicotina podem ter um impacto negativo na saúde pública, ainda que isoladamente elas possam ser menos prejudiciais que o cigarro tradicional.

Quando analisamos os prós e contras dos novos DEFs devemos considerar seus impactos para a saúde de toda a população, e não somente para os fumantes. Do ponto de vista de saúde pública, esses produtos podem ter efeito desfavorável, especialmente por causa do aumento do uso de DEFs por pessoas que nunca fumaram e muitas delas vão começar a fumar cigarro convencional. Os produtos com aromas e sabores têm um forte apelo entre crianças e adolescentes. Nos EUA e em alguns países da Europa, o uso dos DEFs já atingiu níveis de epidemia. Por esses motivos, recentemente nos EUA foram instituídas medidas para banir o uso dos saborizantes nos DEFs.

Argumento 6 – Os fumantes veem os DEFs como uma alternativa viável ao uso de serviços de cessação do tabagismo com base em evidências e à farmacoterapia para cessação do tabagismo.

Em paralelo com o aumento do uso de DEFs, foi observada uma diminuição no uso dos serviços de cessação do tabagismo e da farmacoterapia clinicamente testada, indicando que produtos alternativos contendo nicotina podem estar substituindo os tratamentos eficazes de cessação do tabagismo baseados em evidências.

Argumento 7- Uma estratégia de redução de danos pode sugerir, incorretamente, que não somos capazes de vencer a epidemia do tabagismo.  

As medidas em prol do controle do tabaco são consideradas ações de maior sucesso de saúde pública. Países proativos no controle do tabaco observaram queda brusca no número de fumantes. Portanto, sabemos o que funciona. É necessário que haja líderes compromissados em implementar medidas de controle efetivas.

É importante observar que muitos dos profissionais de saúde, especialistas em controle do tabaco e tomadores de decisão têm boas intenções ao sugerirem estratégias de redução de danos. Eles pensam em uma maneira pragmática de aliviar os efeitos devastadores do tabaco para a saúde. No entanto, as boas intenções sempre devem ser acompanhadas de sólidas evidências científicas ao adotar uma estratégia em larga escala.

A redução de danos no tabagismo pode ser reservada para uma minoria de fumantes de alto risco, e não utilizada como uma estratégia de base populacional.

Outro fato que não pode ser ignorado é que os produtos alternativos de fumar são fabricados pela mesma indústria que produz o cigarro convencional. Portanto, há interesse econômico em vender para o máximo de indivíduos possível: fumantes ou não.

Desde a década de 1950, a indústria lança produtos com a promessa de mais segurança para os fumantes: filtros, cigarros light, baixo teor de alcatrão, etc. Nenhum desses adicionais melhorou de fato a saúde dos fumantes.

Quando um fumante para completamente de fumar, ele experimenta muitos benefícios à saúde, pois não há mais exposição a substâncias nocivas. Os fumantes que mudam para produtos alternativos ainda terão uma exposição prolongada a substâncias tóxicas e cancerígenas. Embora reduzida, essa exposição contínua a substâncias tóxicas é uma péssima alternativa para deixar de fumar.


Referência

Pisinger C, Dagli E, Filippidis F, Hedman L, Janson C, Loukides S, Ravara S, Saraiva I, Vestbo J, the ERS Tobacco Control Committee, on behalf of the ERS. ERS and tobacco harm reduction. Eur Respir Journal 2019; 54: 1902009; DOI: 10.1183/13993003.02009-2019.

Condutas adotadas na China para enfrentar a epidemia do coronavírus

O governo chinês informou quais são os principais sintomas, alterações laboratoriais e condutas adotadas nos casos de coronavírus.

Informações sobre o vírus:

Tempo de Incubação: 3-7 dias. Máximo 14 dias.
Transmissão: gotículas
Precaução: aerossol e contato
Vulneráveis: idosos e com comorbidades prévias.

Sintomas clássicos: febre + adinamia + tosse seca.

Poucos apresentam coriza, obstrução nasal, rinorreia e sintomas gastrointestinais. Os portadores da forma grave evoluem com dispneia após uma semana.

As formas muito graves evoluem com insuficiência respiratória aguda, choque séptico, acidose metabólica e coagulopatias.

Digno de nota: as formas graves e muito graves podem apresentar febre baixa ou ausente. Parcela dos pacientes apresentam febre baixa, adinamia, sem clínica de pneumonia e melhora em 1 semana.

Presume-se um bom prognóstico para a maioria dos pacientes, as crianças tendem a apresentar as formas mais leves, e os óbitos estão mais relacionados aos idosos e com comorbidades prévias, especial atenção aos imunodeprimidos.

Alterações laboratoriais: leucócitos aumentados ou diminuídos e linfopenia na fase inicial. Parte dos pacientes apresentaram aumento de TGO e CKMB. A maioria dos pacientes tiveram PCR e hematócrito aumentados, procalcitonina normal e os pacientes graves, apresentaram aumento do D-dímero e diminuição dos linfócitos perivasculares.

Radiografia de tórax: pequenas opacidades e alterações parenquimatosas, que evoluem para aspecto de vidro fosco, congestão pulmonar. Nas formas graves podem apresentar consolidações. Poucos apresentam derrame pleural.

Classificação:

> Clássica:
Febre + sintomas de ivas + RX sugestivo de pneumonia
> Grave:
FR>30 + Sato2 <93% + P/F <300
> Muito grave:
Ventilação mecânica invasiva + choque + disfunção orgânica. Rápida evolução para CIVD

Isolamento dos pacientes:
1- Suspeita: isolamento em quarto individual.
2- Confirmados por teste rápido (15 minutos): podem estar em uma enfermaria conjunta.

Prevenção adotado na China:
1- Fora de casa: descartar as máscaras de 4/4 horas independente do tipo (cirúrgica ou N95).
2- Dentro de casa: usar máscara cirúrgica ou N95 até ficar úmida ou suja, após, desprezar em uma sacola plástica e borrifar álcool 75% dentro da sacola antes de fechar. Cada pessoa deve estar em um quarto separado, com janela de preferência, abrir as janelas por 30 minutos e deixar ventilar 2x ao dia. Isolar em casa por 15 dias.

Imagens: Wiki Commons.

Chamada para apoio à pesquisa em tuberculose no âmbito do BRICS

A Coordenação-Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas (CGDR), do Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lançou uma chamada para projetos de pesquisas que busquem avaliar testes diagnósticos, biomarcadores, esquemas terapêuticos e novas tecnologias em tuberculose no Brasil.

De acordo com o departamento do MS, essa chamada marca o final da Presidência Pró Tempore do Brasil nos BRICS (grupo de países composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), bem como o compromisso brasileiro no enfrentamento da tuberculose, doença infectocontagiosa de agente único que mais mata no mundo. 

Para concorrer à chamada, o projeto de pesquisa precisa ter parceria com pelo menos um dos países do BRICS.

Os projetos deverão abordar pelo menos uma das linhas de pesquisa abaixo:

  •     Avaliação de testes diagnósticos e biomarcadores para as diversas formas de tuberculose, incluindo a comparação de custo-efetividade com as tecnologias vigentes.
  •     Avaliação de esquemas terapêuticos para tuberculose que resultem em redução do tempo de tratamento e maior segurança para o paciente.
  •     Avaliação de tecnologias e/ou estratégias para redução da transmissão do M. tuberculosis em diferentes cenários epidemiológicos.

O prazo para a submissão das propostas é até dia 30 de março de 2020.

Para mais informações, acesse a Chamada na íntegra aqui.

Fonte: Coordenação-geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas – CGDR, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DCCI, Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS, Ministério da Saúde e CNPq.

Surgeon General publica relatório sobre cessação do tabagismo

Este relatório do Surgeon General, autoridade do Departamento de Saúde Pública dos Estados Unidos (U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service – EUA), é o 34º desde 1964 e o primeiro após 30 anos abordando a cessação do tabagismo.

Leia aqui o relatório – Smoking Cessation: A Report of the Surgeon General.

De acordo com a Comissão Científica de Tabagismo da SBPT, o relatório tem um ponto em comum com a publicação sobre redução de danos do tabagismo elaborada por um comitê da European Respiratory Society (ERS): ambos os documentos destacam a falta de comprovação da eficácia dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), tanto para cessação, quanto para redução de danos do tabagismo.

“O apelo tecnológico dos DEFs, em parte devido ao carregamento da bateria em entradas USB e ao seu formato semelhante a pen drive, como no JUUL, aliados ao uso de centenas de arotamizantes e saborizantes, fez o seu consumo crescer assustadoramente nos últimos anos. Nos EUA e em alguns países Europeus o seu uso por jovens já é considerado uma epidemia”, destaca o coordenador da Comissão de Tabagismo, dr. Luiz Fernando Pereira. 

As conclusões do extenso documento, de 700 páginas, são as seguintes:

  • Parar de fumar beneficia pessoas de qualquer idade.
  • Parar de fumar reduz o risco de morte prematura e pode acrescentar mais de uma década à expectativa de vida do indivíduo.
  • O tabagismo tem um custo alto para os fumantes, os sistemas de saúde e a sociedade. Parar de fumar contribui para reduzir esse gasto financeiro.
  • Mais de três entre cinco adultos que já fumou alguma vez na vida pararam de fumar. Entretanto, menos de um terço deles utilizou a terapia de cessação de tabagismo aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) ou a terapia comportamental.
  • Há disparidades nos indicadores de cessação entre subgrupos da população norte-americana – incluindo as tentativas de parar de fumar, o recebimento de orientações de um profissional de saúde e o uso de terapias de cessação de tabagismo.
  • Parar de fumar reduz o risco de muitos problemas de saúde, tais como doenças cardiovasculares, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e numerosos tipos de câncer.
  • Os medicamentos usados para cessação do tabagismo, aprovados pelo FDA, e a terapia comportamental aumentam as chances de sucesso, especialmente quando empregados em conjunto.
  • O tratamento para o tabagismo quando é bem estruturado, abrangente e bem divulgado pelos seguros de saúde aumenta o uso do serviço, tem melhores resultados e melhor custo-benefício.
  • Cigarros eletrônicos representam um grande grupo de produtos que está em constante mudança, utilizados de variadas formas. Contudo, não é possível generalizar sua eficiência para cessação do tabagismo com base em ensaios clínicos envolvendo um produto específico. Atualmente, não há evidências de que os cigarros eletrônicos, em geral, contribuem para a cessação do tabagismo.
  • É possível aumentar a cessação do tabagismo aumentando o preço dos cigarros, adotando políticas antitabaco bem embasadas, implementando campanhas de conscientização em massa, utilizando imagens de impacto e mantendo uma política nacional de controle do tabagismo.

As evidências analisadas e resumidas neste relatório podem servir como catalisador dos esforços para reduzir ainda mais a carga econômica e de saúde do uso de produtos de tabaco.

Para mais informações, acesse o relatório completo aqui: www.cdc.gov/CessationSGR.

Atualização em Inflamação Tipo 2 Na Asma Grave: Citocinas e Comorbidades

O Programa de Educação Continuada A Distância (PEC – EAD SBPT) tem aulas gratuitas e atualizadas sobre assuntos da Pneumologia.

Confira na plataforma a nova aula sobre asma grave, ministrada pelo Dr. José Eduardo Cançado, com patrocínio da Sanofi.

Novo coronavírus causa ocorrências de infecção pulmonar aguda

Proveniente da China, o vírus nCoV causa febre e manifestações respiratórias de gravidade variável, incluindo dispneia, além de infiltrados nas radiografias de tórax.

A declaração abaixo foi divulgada pelo Prof. Dr. Carlos M. Luna, do Departamento de Infecções Respiratórias da Associação Latinoamericana de Tórax (ALAT), e aprovado através da Dra. Rosemeri Maurici, coordenadora da Comissão de Infecções Respiratórias da SBPT.

Segue o texto original (em espanhol):

De manera semejante a la aparición inesperada del coronavirus productor del SARS (del inglés severe acute respiratory syndrome), SARS-CoV en 2002-2003 y del MERS (middle east respiratory syndrome) MERS-CoV más recientemente, apareció en escena hace menos de un mes una nueva enfermedad respiratoria aguda que puede acompañarse de grave compromiso pulmonar y muerte, producida por otro virus de la misma familia denominado nCoV (simplemente new coronavirus).

A fines de diciembre de 2019, las autoridades de la ciudad de Wuhan en la provincia de Hubei, China, informaron acerca de la aparición de 27 casos de síndrome respiratorio agudo, 7 de ellos severos, de etiología desconocida entre personas vinculadas en este caso a un mercado de venta de pescado en Wuhan, capital de la provincia de Hubei del, sureste de China. Se trata de cuadros de fiebre, disnea y presencia de infiltrados pulmonares de gravedad variable, cambios neumónicos en las radiografías del tórax (lesiones infiltrativas del pulmón bilaterales). Las autoridades chinas informaron la identificación de esta cepa antes desconocida de coronavirus como posible etiología, habiéndose descartado SARS-CoV, MERS-CoV, influenza, influenza aviar, adenovirus y otras infecciones respiratorias virales o bacterianas comunes.

Fuera de Wuhan se han registrado casos aislados, siempre conectados con alguna persona proveniente de esta ciudad en otros países incluyendo un caso en Tokio y otro en New York, y es de prever que esto ocurra en otros lugares del mundo dado el intenso tránsito aéreo internacional que hoy existe. Un informe de la Organización Panamericana de la Salud menciona que no se han comunicado nuevos casos en China desde el 3 de enero de 2020.

Tanto la OPS como la OMS recomiendan a los Estados Miembros, a la luz de la posible ocurrencia de eventos relacionados con el nCoV, que garanticen que los trabajadores de la salud tengan acceso a información actualizada sobre esta enfermedad, que estén familiarizados con los principios y procedimientos para manejar las infecciones por nCoV y estar capacitados para consultar sobre el historial de viajes de un paciente para vincular esta información con datos clínicos.

Como corresponde, en los lugares del mundo con alto flujo de pasajeros provenientes de China, los aeropuertos internacionales están intensificando la detección de pasajeros que exhiban síntomas posiblemente relacionados con nCoV. Tres aeropuertos principales de EE UU, San Francisco, Los Ángeles y Nueva York, han anunciado que evaluarán a los viajeros que lleguen desde Wuhan y serán examinados para detectar síntomas del virus similar a la neumonía, con un adicional de 100 trabajadores de salud desplegados en los aeropuertos, indicó el CDC.

Si bien la información disponible sugiere que no hay evidencia clara de transmisión de persona a persona, es necesaria investigación adicional para determinar los modos de transmisión, la fuente común de exposición y la presencia de casos asintomáticos o levemente sintomáticos que no se detectan. Es crítico revisar toda la información disponible para comprender completamente la posible transmisibilidad entre humanos, cabe recordar que el SARS; proveniente de gatos infectados por un murciélago y el MERS, proveniente de camellos, resultaron en muchos casos confirmados altamente contagioso entre humanos.

El diagnóstico de estas infecciones por coronavirus se hace habitualmente por PCR transcriptasa reversa tanto en secreciones respiratorias altas o bajas o en suero.

Respecto al tratamiento, lo importante son las medidas de sostén, si bien hay un importante número de antivirales en estudio no existe ningún antiviral de uso corriente que haya mostrado ser efectivo contra estos coronavirus.

En relación con la prevención, la misma se limita al control del contacto con las posibles vías de contagio, hasta donde se sabe limitadas en este caso al contacto con peces en el mercado de Wuhan, pero es prudente hasta tanto se conozca la posibilidad de contagio interhumano, considerar evitar el contacto con personas presuntamente enfermas. Como es de esperar, tampoco existen vacunas. Las medidas de prevención estándar incluyen:

• higiene de manos,
• uso de equipos de protección personal según evaluación de riesgo,
• higiene respiratoria y cubrirse la boca y nariz con pañuelo al toser,
• descarte seguro de materiales cortopunzantes,
• manejo adecuado del ambiente y del desecho hospitalario,
• esterilización y desinfección de dispositivos médicos y hospitalarios,
• instituir precauciones de gotitas y contacto frente a casos sospechosos,
• instituir precauciones de contacto y de núcleo de gotitas/aerosoles acaso se realicen.

Prof. Carlos M. Luna
Departamento Infecciones Respiratorias
Asociación Latinoamericana de Tórax

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), por meio da Comissão Científica de Infecções Respiratórias e da Diretoria de Comunicação, está comprometida em informar aos seus associados, à população e aos meios de comunicação sobre eventuais mudanças do quadro clínico e epidemiológico.

Leia o primeiro número do Jornal Brasileiro de Pneumologia de 2020

O Jornal Brasileiro de Pneumologia vol. 46 n. 1 traz como artigo especial as recomendações para o manejo da asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia 2020, além de muitos outros conteúdos.

Clique aqui para acessar o JBP de janeiro/fevereiro de 2020.

As recomendações sobre asma foram redigidas por 22 pneumologistas brasileiros convidados a revisar criticamente as evidências recentes de tratamento farmacológico da doença em crianças e adultos.

Além disso, outro artigo original sobre asma, desta vez um estudo de base populacional com indivíduos de 40 anos de idade ou mais, relacionou o índice de massa corporal (IMC) e os sintomas respiratórios na doença.

Sobre este artigo, os autores relatam que a obesidade é fator de risco para asma em diversos grupos demográficos. “Asma e obesidade são condições comuns, predominam em mulheres e podem coexistir”, relata a principal autora, Elaine Cristina Caon de Souza.

“Avaliamos 1023 indivíduos com IMC normal, sobrepeso ou obesos. A prevalência de diagnóstico prévio de asma foi 11,0%. Obesos relataram mais frequentemente diagnóstico prévio de asma, dispneia e sibilos no último ano. Ser obeso dobrou a chance de diagnóstico médico prévio de asma”, detalhou a pesquisadora.

Na área de reabilitação pulmonar e DPOC, o leitor pode conferir o artigo original “Valores normativos para o teste Unsupported Upper Limb Exercise para adultos saudáveis no Brasil“.

Segundo os cientistas, o treinamento da musculatura dos MMSS deve integrar os programas de reabilitação pulmonar. Estudos mostram melhora da capacidade de exercício, da sensação de dispneia e da função dos MMSS após um programa de treinamento físico específico.

O Unsupported Upper Limb Exercise (UULEX) é um teste simples e barato que tem sido utilizado em ensaios clínicos e programas de reabilitação para avaliar a capacidade de exercício dos MMSS. O UULEX é caracterizado por ser um teste incremental, padronizado, limitado por sintoma, que avalia o pico de capacidade de exercício dos MMSS sem apoio.

Os movimentos efetuados durante o teste refletem as atividades realizadas pelos MMSS nas tarefas do dia a dia, o que o torna de grande aplicação clínica.

“O presente estudo foi capaz de fornecer valores normativos para o teste UULEX em uma amostra de indivíduos saudáveis no Brasil. Os valores normativos foram influenciados pela idade, sexo e IMC e permitirão identificar comprometimentos no pico de capacidade de exercício dos MMSS em pessoas com diferentes limitações funcionais de MMSS”, explica a principal autora do artigo, Vanessa Pereira Lima.

“Essas informações serão úteis tanto para o uso na prática clínica, mensurando os resultados dos programas de reabilitação pulmonar, quanto para o desenvolvimento de pesquisas clínicas na área”, conclui a pesquisadora.

O leitor vai encontrar, ainda, uma reflexão sobre ciência aberta no editorial, além de conteúdos sobre estadiamento do câncer de pulmão, cirurgia robótica em doenças torácicas, tabagismo, apneia do sono, educação continuada em Imagem sobre consolidações/opacidades em vidro fosco, além das cartas ao editor sobre acometimento pulmonar na dengue e mais. Confira: http://jornaldepneumologia.com.br.

Assista ao vivo ao ERS Satellite, em 20 e 21/02/2020

A European Respiratory Society (ERS) vai oferecer atualização clínica em DPOC, asma, câncer de pulmão e infecção online, ao vivo e gratuita, em 20 a 21 de fevereiro de 2020.

A apresentação das inovações científicas acontecem ao mesmo tempo em Bruxelas, Hamburgo e Roma, com transmissão ao vivo.

Sócios da SBPT podem se inscrever para assistir pelo site: https://www.ersnet.org/congress-and-events/ers-satellite.

Acesse aqui o programa científico. Lembrando que a Central Time Europe (CET) é 4 horas adiantada em relação ao Horário de Brasília.

 

SBPT orienta para a notificação de casos de EVALI

A SBPT encaminha este comunicado sobre a notificação de casos confirmados de injúria pulmonar grave associada aos dispositivos eletrônicos de fumar (EVALI – e-cigarette, or vaping, product use associated injury), conforme os critérios definidos em documento anterior.

Leia aqui o comunicado 3 da SBPT sobre a EVALI, de 21/01/2020.

Anteriormente, a SBPT alertou os médicos sobre a EVALI (leia aqui a carta nº1) e informou sobre como suspeitar e tomar as condutas de abordagem de pacientes com sintomas (leia a carta nº2).

Assim, com o zelo dos colegas, no Brasil, seis casos já foram confirmados, relatados por pneumologistas da SBPT.

Por isso, na busca de entendermos esta nova e grave situação respiratória, pedimos sua colaboração preenchendo este breve questionário, que estamos enviando a todos os associados da SBPT. Acesso por meio do link: https://forms.gle/h21EYT3gzqG8bvCdA.

Este não é o mesmo documento proposto pela Anvisa, pois os objetivos são diferentes. Entretanto, a SBPT e a ANVISA estão trabalhando em conjunto para detectarmos a dimensão da EVALI em nosso país.

Atenciosamente,

Dr. José Miguel Chatkin, Presidente da SBPT.

Dr. Luiz Fernando Ferreira Pereira, Coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT.

Retrospectiva SBPT 2019

Relembre os projetos mais relevantes conduzidos pela Diretoria da SBPT (biênio 2019-2020) ao longo do ano.

JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO

Comissão de Novas Lideranças: a criação desta comissão tem o objetivo principal de inserir os jovens pneumologistas nas atividades da SBPT – na elaboração de consensos e diretrizes, na ocupação de posições em outras comissões, na construção das grades científicas dos eventos, entre outras ações.

O projeto inicialmente desenhado pela Dra Irma de Godoy foi, em 13/07/19, ficou sobre a coordenação do Diretor de Assuntos Científicos, atualmente, Dr. José Antônio Baddini. As normas de ingresso na Comissão são: ser sócio da SBPT, ter idade inferior a 40 anos e ter título de especialista. Os médicos residentes poderão se candidatar como membros aspirantes e têm até dois anos para obter o título de especialista.

Oficina de Acolhimento e Nivelamento de Residentes (SBPT Acolhe): esta Oficina vai oferecer aos médicos residentes recém aprovados para a Pneumologia uma perspectiva mais prática da especialidade, iniciando o treinamento em situações clínicas diárias e em procedimentos. Além disso, vai promover o relacionamento e a troca de conhecimento entre os novos residentes MR1 de todo o país.

A iniciativa segue os moldes da oficina promovida pela American Thoracic Society (ATS) – Resident Bootcamp.

Por ser uma atividade fundamentalmente hands-on, o número de vagas será limitado a um MR1 para cada Serviço de Pneumologia do país credenciado na SBPT.

O encontro está previsto para os dias 18 e 19 de abril de 2020, aproveitando a ocasião dos Cursos de Atualização em Pneumologia e Pneumopediatria. Os responsáveis pelo projeto são o Dr. Alberto Cukier, Diretor de Ensino da SBPT, e a Dra. Juliana Ferreira, coordenadora da Comissão de Epidemiologia e Pesquisa da SBPT.

Reestruturação de cargos e funções e contratação de novos profissionais: em comum acordo com a administradora Cristina Braz, que vai trabalhar na American Thoracic Society (ATS), ocorreu o encerramento do seu contrato de trabalho, em acordo homologado frente à Justiça do Trabalho de Brasília. Com isso, os colaboradores da SBPT assumiram novas posições. Os gerentes permaneceram nas gerências, mas com funções ampliadas: Jadir Oliveira passou a ser o Gerente Executivo da SBPT, Iane Vieira se tornou Coordenadora de Eventos, Felipe Vidal, Gerente Administrativo, e Isabela Felizatto, Gerente de Assuntos Científicos. Foi contratada uma profissional de Comunicação, Ana Helena Ribas, e um Assessor Administrativo, Igor Braz.

Início da Revisão do Estatuto da SBPT e Criação do Regimento Interno:  foi criado um Grupo de Trabalho para revisão do Estatuto, criação documentos oficiais da SBPT e definição do Regimento Interno. Compõem o grupo o Dr. José Miguel Chatkin, Presidente da SBPT, Dra. Irma de Godoy, Presidente Eleita, Dr. Fernando Lundgren e Dra. Jussara Fiterman, Ex-Presidentes, e Dr. Benedito Francisco Cabral Jr., Secretário Geral da SBPT. Dentre os colaboradores, foram designados para atuarem neste trabalho Jadir Oliveira, Gerente Executivo da SBPT, Felipe Vidal, Gerente Administrativo e Isabela Felizatto, Gerente de Assuntos Científicos.

Missão, Visão e Valores: foi criado, aprovado e implantado o texto sobre Missão, Visão e Valores fundamentais para a SBPT.

Programa Atualizar: as regras foram simplificadas, reescritas e divulgadas, sob a supervisão da Dra. Irma de Godoy, presidente eleita da SBPT.

Jornal Brasileiro de Pneumologia: foram implementadas mudanças no Jornal Brasileiro de Pneumologia (JBP), que passou a adotar a modalidade de publicação contínua dos artigos, em alinhamento com as propostas recomendadas pela SciELO (Scientific Electronic Library Online).

Relacionamento com a Associação Médica Brasileira (AMB): o Dr. José Miguel Chatkin, presidente da SBPT, o Dr. Alberto Cukier, Diretor de Ensino da SBPT, e a Gerente de Assuntos Científicos, Isabela Felizatto, estiveram na sede da AMB para apresentação formal da nova Diretoria. Na ocasião, discutiram com o Presidente da AMB, Dr. Lincoln Ferreira e o Secretário Geral, Dr. Antônio Jorge Salomão, sobre a certificação de cursos promovidos pela SBPT. Posteriormente, houve reunião com o Ministro da Saúde, dr. Luiz Henrique Mandetta, e com o Presidente da Frente Parlamentar de Saúde, dr. Hiran Gonçalves. A SBPT também participou da reunião do Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB).

Centros Especializados em Tratamento da Asma: a SBPT, através da Comissão de Asma, mapeou e divulgou os Centros Especializados em Tratamento da Asma no país, cuja listagem está disponível no link: https://sbpt.org.br/portal/centros-de-referencia-em-asma-brasil/.

Gestão de quatro anos: o presidente da gestão atual, dr. José Miguel Chatkin, e a presidente eleita, dra. Irma de Godoy, vão trabalhar em uma gestão de 4 anos (2019-2020 e 2021-2022) para poder planejar e executar projetos maiores, de longo prazo.

Diretriz de Fibrose Cística: após acertos financeiros e administrativos, foi iniciada oficialmente a atualização da Diretriz da SBPT para o tratamento farmacológico da doença pulmonar na fibrose cística, com a participação do Dr. Rodrigo Athanazio, coordenador da Comissão Científica de Fibrose Cística da SBPT, Dra. Ana Maria Baptista Menezes, supervisora geral das diretrizes, Dra. Juliana Carvalho Ferreira, coordenadora da Comissão Científica de Epidemiologia da SBPT, e os pneumologistas da SBPT, Dra. Suzana Tanni e Dr. Luiz Vicente Ribeiro.

Curso Avançado de Função Pulmonar: foram realizadas três edições do curso, com etapas online e presencial, para 104 alunos. Os professores foram os Drs. Carlos Pereira, João Salge, Larissa Voss, Marcus Jones e Maria Raquel Soares.

Curso de Saúde Respiratória Para Médicos Não Especialistas: para reforçar o objetivo desta atividade, que é capacitar médicos da Atenção Básica para eventual encaminhamento ao especialista dos casos de difícil solução diagnóstica ou terapêutica, as aulas revisadas e algumas regravadas para melhoria de som e imagem em 2019, beneficiando 166 alunos.

Curso para Técnicos em Espirometria da SBPT: no total, foram realizadas quatro edições deste curso em 2019 e 54 alunos foram aprovados no exame final.

Etapa prática do Curso de Técnico em Espirometria no Centro de Treinamento SBPT, sob orientação do Dr Carlos Viegas.

XIII Curso de Doenças Intersticiais: o DIP 2019 realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, com 653 participantes, número recorde de cursistas.

I Fórum da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas: a SBPT participou discussão e apresentação de palestras do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília. Os pneumologistas da SBPT, Dr. José M Chatkin, Dr. Alberto Araújo e Dr. João Paulo Becker Lotufo foram palestrantes para mostrar a visão da Pneumologia e da Medicina Clínica neste tópico.

ABRIL, MAIO E JUNHO

Ação junto aos convênios, AMB e CFM: com a confirmação de que profissionais não médicos emitem laudos de espirometria e, por vezes, fazem a indicação ou contraindicação de procedimentos cirúrgicos, a Diretoria de Defesa Profissional entrou em contato com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e realizou campanha junto aos convênios de planos de saúde para sugerir que os exames só devem ser autorizados e pagos quando feitos por médicos treinados e titulados pela SBPT.

Curso HERMES Self-Assessment: em promoção conjunta com a European Respiratory Society (ERS), a SBPT promoveu o curso e patrocinou a presença de 29 coordenadores de Residência Médica em Pneumologia e membros da Comissão de Título de Especialista. A atividade visou a auto avaliação dos preceptores de residentes em Pneumologia do país.

Pneumologistas cursaram o HERMES Self-Assessment em abril de 2019 no Centro de Treinamento da SBPT. O objetivo foi oferecer desenvolvimento profissional e atualização aos preceptores de Residência Médica em Pneumologia.

Programa de Educação Continuada (PECs): neste trimestre foram realizados PECs em Blumenau (SC) para 60 cursistas; em Goiânia (GO) para 53 cursistas; em Cuiabá (MT) para 59 alunos; em Manaus (AM) para 91 pessoas e em Niterói (RJ) para 35 cursistas.

Cursos de Atualização em Pneumologia e Pneumopediatria: ocorreu no Rio de Janeiro, no Centro de Convenções do Hotel Windsor Barra, as edições dos XX Curso Nacional de Atualização em Pneumologia (CNAP), com 588 cursistas e o II Curso Nacional de Atualização em Pneumopediatria (CNPed), com 158 cursistas. Esta edição contou com o maior número de cursistas desta atividade no RJ.

Grupo de Trabalho Sobre Poluição: durante o CNAP, o Dr. Chatkin se reuniu com alguns líderes em Poluição & Pneumologia para a criação de um grupo de trabalho com planos e metas objetivas sobre o assunto. Foi definida a submissão de um artigo para eventual publicação no Jornal Brasileiro de Pneumologia, sob a responsabilidade do Dr. Ubiratan dos Santos, e a organização de um evento durante os Congressos de João Pessoa, sob a responsabilidade do Dr. José Miguel Chatkin. Além disso, foi decidida a elaboração da Carta de João Pessoa, documento com o posicionamento da SBPT sobre poluição, sob responsabilidade inicial do Dr. Luis Carlos Correia da Silva, representando os ex-presidentes da SBPT.

O grupo de trabalho pretende trabalhar na publicação de artigos científicos, organização de debates e divulgação de dados sobre poluição e Pneumologia. Os membros são os Drs. Ubiratan de Paula Santos, referência no assunto, Irma de Godoy, Presidente Eleita da SBPT, Maria Alenita Oliveira, coordenadora da Comissão Científica de Asma, Carlos Nunes Tietboehl, coordenador da Comissão Científica de Doenças Ocupacionais e Ambientais, Álvaro Cruz, referência no assunto, José Miguel Chatkin, Presidente da SBPT, Tatiana Sena Galvão Nonato Alves, Diretora de Comunicação da SBPT, Paulo José Zimermann Teixeira, coordenador da Comissão Científica de DPOC e Luiz Fernando Ferreira Pereira, coordenador da Comissão Científica de Tabagismo.

Curso de Imagem do Tórax: foram disponibilizadas novas aulas na plataforma EAD SBPT e 192 alunos se matricularam em 2019.

Fórum de Cuidados com a Asma: debate organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, a SBPT foi representada pelo Dr. José Eduardo Delfini Cançado.

Diálogo com a comunidade leiga: a Diretoria de Comunicação, por meio da Dra. Tatiana Galvão e da jornalista Ana Helena Ribas, realizou um trabalho de conscientização da importância da Pneumologia e da Atenção à Saúde Respiratória em uma série de cinco vídeos sobre asma, tuberculose, DPOC e câncer, tabagismo e cigarro eletrônico. A divulgação se iniciou em maio. Disponível no link: https://sbpt.org.br/portal/videos-educativos-sbpt-2019/.

ATS Conference 2019: inscreveram-se 194 pneumologistas brasileiro neste evento. Na ocasião, membros da Diretoria da SBPT participaram de reuniões de planejamento para o biênio 2019-2020 com as direções das associações continentais de Pneumologia – European Respiratory Society (ERS), Asociación Latinoamericana de Tórax (ALAT), American College of Chest Physicians (ACCP).

A ATS Conference 2019 aconteceu de 17 a 22 de maio em Dallas (EUA). Na foto, da esquerda para a direita, Dr. James Beck, Presidente da ATS, Dr. José Miguel Chatkin, Presidente da SBPT, Dra. Lynn M. Schnapp, Vice-Presidente da ATS, Dr. Alberto Cukier, Diretor de Ensino da SBPT, Karen Collishaw, Diretora executiva da ATS, Dra. Tatiana Galvão, Diretora de Comunicação da SBPT, Dra. Polly Parsons, Ex Presidente da ATS, Dr. Mário Terra, Presidente dos Congressos SBPT 2020, Dr. José Antônio Baddini-Martinez, Diretor de Assuntos Científicos da SBPT e Dr. Gregory P. Downey, Diretor Financeiro da ATS.

Carta contra a volta da produção de amianto no Brasil: por iniciativa da Comissão Científica de Doenças Ocupacionais e Ambientais, a SBPT publicou no site e redes sociais um documento se posicionando contra a continuidade de produção de amianto no Brasil.

Dia Mundial Sem Tabaco: SBPT produziu cartazes, matérias e entrevistas sobre o assunto e membros da Diretoria e da Comissão de Tabagismo participaram ativamente da discussão sobre o tema. O Jornal Brasileiro de Pneumologia também lançou uma edição especial sobre tabagismo e doenças respiratórias.

Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar: A SBPT contribuiu com informações técnicas para esta campanha mundial que esteve a cargo da Comissão de Circulação.

Dia do Pneumologista: no dia 02/06, a SBPT homenageou os seus cerca de 3.400 pneumologistas pelo seu dia, difundindo à população leiga informações sobre as principais doenças respiratórias que levam o paciente aos hospitais e consultórios.

Congressos Estaduais: a SBPT apoiou o IX Congresso Gaúcho de Pneumologia, evento realizado em Porto Alegre, com 544 inscritos, com participação da abertura e palestra do Dr. José M. Chatkin.  O Presidente da SBPT também participou da abertura e palestra no XV Congresso Mineiro de Pneumologia e Cirurgia Torácica, ocorrido de 27 a 29/06 em Belo Horizonte (MG), evento com mais de 600 congressistas.

PEC SBPT: neste trimestre ocorreu o PEC em São Luís (MA), com 105 inscritos.

PEC SBPT em São Luís (MA)

JULHO, AGOSTO E SETEMBRO

Ações de esclarecimento à população: foram produzidos vídeos para divulgação e esclarecimento dos problemas relacionados ao tabagismo, tuberculose e DPOC. O vídeo sobre cigarro eletrônico foi divulgado em oito salas de cinema do Itaú por um mês em Salvador (BA), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), totalizando 224 apresentações e chegando a aproximadamente 25.782 espectadores.

Ações de alerta aos pneumologistas e clínicos: face ao surgimento de doenças respiratórias graves relacionadas ao uso de cigarros eletrônicos nos Estados Unidos, a SBPT produziu e divulgou dois alertas destinados aos médicos sobre como identificar e abordar pacientes com suspeita desta nova e grave entidade clínica, provisoriamente denominada de EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury). Com estas providências, nossos associados nos informaram sobre 5 casos confirmados no Brasil e 2 casos prováveis. A Comissão de Tabagismo informou à ANVISA os dados disponibilizados

PEC SBPT: foram realizados os PECs em Vitória (ES), com 36 participantes; Juiz de Fora (MG), com 34 alunos e Londrina (PR), com 55 participantes.

Reunião com os coordenadores de Comissões e Departamentos Científicos da SBPT: em 12/07, os coordenadores de comissões e departamentos da SBPT participaram de uma reunião na sede da SBPT. O objetivo foi a troca de ideias, estímulo à participação em eventos e promoções de cada área específica, além de conhecerem as novas instalações da sede da SBPT. Participaram os seguintes Drs.:

Bruno Hochhegger Dpto. de Imagem
Carlos Nunes Tietboehl-Filho Comissão Científica de Doenças Ambientais e Ocupacionais
Diego Brandenburg Dpto. de Pneumopediatria
Eduardo Leite Vieira Costa Comissão Científica de Terapia Intensiva
Fernanda Carvalho de Queiroz Mello Comissão Científica de Tuberculose
Guilherme Montal Depto. de Endoscopia Respiratória
Gustavo Faibischew Prado Comissão Científica de Câncer de Pulmão
Maria Alenita de Oliveira Comissão Científica de Asma
Maria Raquel Soares Dpto. de Função Pulmonar
Mário Cláudio Ghefter Dpto. de Cirurgia Torácica
Paulo José Zimermann Teixeira Comissão Científica de DPOC
Roberta Karla Barbosa de Sales Comissão Científica de Pleura
Rodrigo Abensur Athanazio Comissão Científica de Fibrose Cística
Rosemeri Maurici da Silva Comissão Científica de Infecções Respiratórias
Sônia Maria G. P. Togeiro Moura Dpto. de Distúrbios Respiratórios do Sono
Vera Luiza Capelozzi Dpto. de Patologia Pulmonar

Estiveram ausentes com falta justificada os Drs. Caio Júlio Cesar dos Santos Fernandes – Comissão Científica de Circulação Pulmonar; Flávio Maciel Dias Andrade – Comissão de Fisioterapia; Juliana Carvalho Ferreira – Comissão de Epidemiologia e Pesquisa e Ronaldo Adib Kairalla – Comissão Científica de Doenças Intersticiais.

A Dra. Licia Zanol Stanzani, da Comissão Científica de Doença Pulmonar Avançada, e o Dr. Luiz Fernando Ferreira Pereira, da Comissão Científica de Tabagismo não puderam estar presentes e foram representados pelo Dr. Carlos Viegas.

Curso de Teste de Exercício Cardiopulmonar: duas edições deste curso foram realizadas na sede da SBPT, beneficiando 35 alunos em 2019. A equipe de professores do curso são os Drs. Camila Costa, Eloara Vieira, Fernando Didier, Roberta Pulcheri, Rudolf Oliveira, Daniel Albuquerque, Danielle Bedin e Fernando Queiroga.

XII Congresso Brasileiro de Asma, VIII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e XVIII Congresso Norte e Nordeste de Pneumologia e Tisiologia: o evento foi realizado na cidade de João Pessoa, em seu Centro de Convenções de João Pessoa – Poeta Ronaldo Cunha Lima. A organização coube ao Dr José Baddini, como Diretor de Assuntos Científicos, e à Dra. Maria Enedina Scuarcialupi, como Presidente dos Congressos. O evento contou com a presença de cerca de 1.400 profissionais da saúde, 200 aulas e 469 trabalhos apresentados. O associado já pode assistir às aulas na plataforma EAD SBPT e rever as mensagens chave em Asma, DPOC e Tabagismo, que foram gravadas em vídeo.

Atividades contra a poluição aérea: para marcar a inclusão da SBPT na luta contra a poluição, foi organizado o I Simpósio de Combate à Poluição do Ar, que teve como convidado especial o Dr. Clayton Cowl, presidente da ACCP/CHEST. Por problemas em malha aérea, sua palestra foi online e ocorreu no Dia Mundial de Combate à Poluição (14/08). Outros convidados especiais foram ex-presidentes da SBPT. Durante o evento, a SBPT apresentou a Carta de João Pessoa, elaborada pelo ex-presidente Dr. Luis Carlos Correia da Silva, e lida pelo atual presidente da SBPT. Também foram feitos cartazes sobre o assunto e distribuídos aos participantes e sociedades estaduais.

Exame de Suficiência Para Obtenção do Título de Especialista em Pneumologia: a SBPT aplicou teste de suficiência, em parceria com a AMB, sob a orientação geral do Dr Alberto Cukier.

Denúncia junto à ANVISA: a SBPT também protocolou denúncia referente às propagandas de dispositivos eletrônicos para fumar que têm aparecido em veículos de grande circulação. A denúncia enfatiza que a divulgação de produtos relacionados ao tabaco é proibida no Brasil e o dispositivo não está licenciado no país.

UpToDate: a SBPT negociou e obteve um desconto de 39% para seus sócios na anuidade dos serviços de base de dados de informações médicas UptoDate.

Curso de Técnico em Polissonografia: foi lançada a primeira turma deste curso, com etapa teórica online e etapa presencial, ainda em andamento

Sessões online sobre Distúrbios Respiratórios do Sono: o Departamento de Medicina do Sono da SBPT, coordenado pela dra. Sonia Togeiro Moura, passou a ofertar sessões periódicas sobre o assunto, sempre com um professor experiente no assunto. Tem havido ampla participação dos internautas por meio de videoconferência.

Desenvolvimento de aplicativo de celular: para ampliar os canais de comunicação com os associados, a SBPT lançou seu aplicativo nas lojas da Apple e Google no final de 2019, onde o sócio pode atualizar seu cadastro, fazer o acerto da anuidade, acompanhar a agenda de cursos e se comunicar com a Sociedade.

XVII Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro: de 12 a 14/09, a SBPT participou do XVII Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro, promovido pela Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do RJ (SOPTERJ), no Centro de Convenções SulAmérica. Dr Chatkin participou da abertura do evento e proferiu palestra.

European Respiratory Society International Conference (ERS Congress 2019): o evento, que ocorreu em Madri de 28/09 a 02/10, contou com a participação de 413 médicos brasileiros, com 155 trabalhos inscritos, 6 palestrantes e 10 líderes de conselhos de saúde. No primeiro dia do Congresso, foi realizada a tradicional sessão conjunta Português-Espanhol, com participação do Grupo Ibero-latino-americano, na qual os líderes das SBPT, SPP, ALAT e SEPAR discutiram metodologias para padronização do ensino do tabagismo nas escolas médicas. A coordenação do debate foi feita pelos Drs. José Miguel Chatkin (SBPT), Gustavo Zabert (ALAT), Marcos Garcia Rueda (SEPAR) e Antonio Morais (SPP). Palestraram na sessão os Drs. Alberto Araújo (cigarro eletrônico), Carlos Jimenez-Ruiz (visão global do documento), Paula Rosa (farmacoterapia) e Gustavo Zabert (tratamento psicológico no tabagismo).

Sessão conjunta sobre tabagismo no 3º encontro do Grupo Ibero-latino-americano de pneumologistas: Drs. Gustavo Zabert (ALAT), Antonio Morais (SPP), Paula Rosa (SPP), Alberto Araújo (SBPT), José Miguel Chatkin (SBPT) e Carlos Jimenez-Ruiz (SEPAR).

OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO

Telemedicina: a SBPT formou um grupo de trabalho para emitir um parecer oficial sobre a teleconsulta. As situações em que tal procedimento podem ser admitidos foram delineadas, mas foi ressaltada a importância do atendimento presencial diante da complexidade dos casos atendidos por pneumologistas, especialmente por ocasião da 1ª consulta. O grupo foi constituído pelos Drs. Flávio Mendonça Andrade da Silva (Coordenador), Marcelo Gervilla Gregório, Gustavo F. Prado, Augusto Manoel de Farias e José Eduardo Delfini Cançado. O parecer final foi emitido em 17 de outubro de 2019.

Centros de Referência em DPOC: foi iniciada a criação de um mapa interativo com os Centros de Referência em DPOC, segundo os critérios estabelecidos pela Comissão de DPOC.

X Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Centro-Oeste, em Campo Grande (MS):  a presidente eleita para o biênio 2021-2022, Dra. Irma de Godoy, representou a SBPT no Congresso da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Mato Grosso do Sul (SPTMS), entre 24 e 26/10.

13ª reunião da Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases (GARD): membros da SBPT, Dr José Miguel Chatkin, Dr Carlos Nunes Tietbohl-Filho, coordenador da Comissão Científica de Doenças Respiratórias Ocupacionais e Ambientais, Dr Álvaro Cruz, Dr. Rafael Stelmach e Dra. Marilyn Urrutia estiveram presentes em Beijing, na China, para discutir poluição atmosférica e suas repercussões nas doenças crônicas respiratórias. Na ocasião, Dr Chatkin apresentou um painel sobre a poluição no Brasil, especialmente os planos da SBPT ao engajar-se neste assunto. Na ocasião, foi lançado o “Beijing Call To Action For Lung Health Promotion”, documento que contém as ações necessárias para resguardar a saúde respiratória em todo o mundo.

Entrevista para o periódico The Lancet e demais meios de comunicação nacionais: dr. José Miguel Chatkin, representando a SBPT, foi entrevistado por jornalista do Lancet para saber detalhes sobre as queimadas na Amazônia e as repercussões sobre a saúde respiratória. Nesta entrevista, Dr Chatkin também falou sobre o posicionamento da SBPT sobre o problema poluição e agressão à saúde respiratória de modo mais amplo surgiu e comentou o I Simpósio para o controle da Poluição, realizado em João Pessoa.

Jornal Brasileiro de Pneumologia: o JBP investiu seu próprio identificador digital de artigos (DOI), adquirido pela SBPT. O objetivo foi agilizar a postagem dos artigos.

18º Congresso Paulista de Pneumologia: a SBPT apoiou ativamente do evento, na programação científica e reuniões estratégicas. O congresso reuniu 1.200 participantes no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, entre 21 e 23/11.

PEC SBPT: foi realizado o Programa de Educação a Distância (PEC SBPT) em Recife (PE) para 45 pessoas.

Think Lung: a SBPT apoiou e participou da grade científica do evento sobre Pneumologia e inovações, em Salvador (BA).

Campanhas pontuais: a SBPT apoiou o Dia Mundial da Pneumonia e Dia Mundial da DPOC, com a produção de textos e banners informativos. Na ocasião, o Jornal Brasileiro de Pneumologia também dedicou um número a DPOC. Nestas e em outras ocasiões de datas alusivas, os pneumologistas da SBPT contribuíram com informações em mais de 90 entrevistas em diversos veículos de mídia.

Câncer de Pulmão: A SBPT esteve no VIII Congresso do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) representada pela Irma de Godoy, que também proferiu palestra. Nossos associados que obtiveram maior pontuação no Programa Atualizar participaram com patrocínio da SBPT. Ainda em novembro, a SBPT e a AMB abriram inscrições para o Exame de Suficiência para Obtenção do Título de Especialista em Pneumologia – categoria especial.

ANVISA: a SBPT trabalhou em conjunto com a agência para notificar casos suspeitos ou comprovados de doença pulmonar relacionada ao uso de cigarro eletrônico no Brasil – E-cigarette, or Vaping, product use–Associated Lung Injury (EVALI). Até o final do ano, havia registro de 5 casos confirmados e 2 não comprovados.