No início de maio, o Senado Federal aprovou a criação de uma Comissão Externa Temporária que defende o retorno da produção de fibras de amianto no Brasil.
Na ocasião, a Associação Médica Brasileira (AMB), a SBPT e demais entidades médicas nacionais emitiram um alerta sobre as doenças graves causadas pela exposição ao amianto.
Leia aqui a carta “Amianto é prejudicial à saúde sim!”.
No conteúdo, os especialistas destacam que a exposição ao amianto pode causar asbestose, câncer de pleura e peritônio (mesotelioma), câncer de pulmão e de laringe.
Desde 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede urgência no banimento do amianto. Cinquenta e cinco países já acataram a orientação. No Brasil, a substância foi proibida em 2017 por decisão do STF.
“Estudos comprovam que não há exposição sem riscos. No Brasil, foram registrados 2.400 óbitos por agravos à saúde relacionados ao amianto entre 2000 e 2010, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)”, mostra o documento.
“É um retrocesso discutir a liberação do asbesto. Nenhuma ação em nome da geração de emprego e riqueza vale mais do que a saúde e a vida das pessoas”, finalizam os médicos.
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