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Supremo Tribunal Federal realiza o evento “O Olhar Delas” no Dia da Mulher

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, o Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu, na quarta-feira (8/3/2023), o evento “O Olhar Delas”.

O objetivo foi reunir mulheres que são ícones das diversas singularidades da luta feminina no Brasil para debater sobre direitos das mulheres nos dias atuais, decisões do STF sobre o assunto, avanços e retrocessos sociais.

A Presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, foi convidada para a cerimônia como representante da ciência, membro da Academia Nacional de Medicina (ANM) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e referência no combate da Covid-19 no Brasil.

A mesa foi conduzida pela Presidente do STF, V. Exa. Ministra Rosa Weber, e pela Ministra do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), V. Exa. Carmem Lúcia, representando o Poder Judiciário.

Margareth Dalcolmo e a Ministra Carmem Lúcia.
Da esq. para a dir., Ministra Carmem Lúcia, Ministra Rosa Weber e Dra. Margareth Dalcolmo.

Também participaram presencialmente a atriz e diretora de TV, Regina Casé, e a estagiária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Alcineide Cordeiro, integrante do povo indígena Piratapuya.

A cantora Maria Bethânia enviou um depoimento em vídeo, declamando o poema “Valsa para Graça”, de Eucanaã Ferraz, cantado por Joyce Moreno.

Da esq. para a dir., o Ministro do STF, V. Exa. Edson Fachin, a produtora e empresária, Paula Lavigne, a atriz e apresentadora, Regina Casé, a Presidente do STF, V. Exa. Rosa Weber, a Presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo e o Ministro do STF, V. Exa. Alexandre de Moraes.
Da esq. para a dir, Regina Casé, Carmem Lúcia, Margareth Dalcolmo e Paula Lavigne no evento dedicado às mulheres.

Na sua fala, a Dra. Margareth Dalcolmo afirmou estar em um dos momentos mais emocionantes de sua vida. “Esperamos um dia em que não precisemos lutar por igualdade, lutar para sobreviver, lutar por dignidade”. E aconselhou: “o segredo é não transigir”.

A pneumologista lembrou de personalidades históricas da Medicina que resistiram e não transigiram, como Marie Curie, Rita Levi-Montalcini, Rita Lobato e das mulheres anônimas que atendeu durante a pandemia.

Ainda, a especialista ressaltou que a força de trabalho feminina na Medicina é de 45% e falou sobre a capacidade de produção intelectual do país, que ocupou o 10º lugar no ranking em produção científica na Covid-19, com a participação de cerca de um terço de mulheres cientistas.

O evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube. Assista abaixo: