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AMB, sociedades médicas e Ministério da Saúde alinham estratégias para retomar as altas coberturas vacinais no país

Na terça-feira (18/04), o Ministério da Saúde realizou uma reunião de alinhamento de estratégias do Movimento Nacional Pela Vacinação, com a Associação Médica Brasileira (AMB) e sociedades médicas, incluindo a SBPT.

Participaram da mesa o Presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes, a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, a Presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, o Diretor Tesoureiro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Dr. Marcos Antonio Cyrillo, o Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Dr. Renato Kfouri, e o Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr. Fábio Kuschnir.

Estiveram presentes, ainda, os Presidentes das Sociedades Brasileiras de Geriatria e Gerontologia (SBGG), de Nefrologia (SBN) e de Pediatria (SBP).

O encontro promoveu a troca de informações e de proposições para a retomada das altas coberturas vacinais no país, que estão em queda desde 2019, de acordo com dados do Programa Nacional de Imunização (PNI). O PNI, marco na história da saúde pública brasileira, completará 50 anos em 2023.

A SBPT foi representada pela Presidente, Dra. Margareth Dalcolmo, embaixadora do Movimento Nacional Pela Vacinação. Foto: Laudemiro Bezerra.

Na reunião, o Ministério da Saúde demonstrou a queda das coberturas vacinais médias no calendário das crianças registrada por triênio, de 1980 a 2021.

Entre as propostas do Ministério da Saúde está a ação multivacinação entre abril e junho de 2023, priorizando os estados com maior risco de introdução de doenças imunopreveníveis, como Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Roraima e Mato Grosso do Sul.

De acordo com Ethel Maciel, do Ministério da Saúde, ações como integração da carteira de vacinação, campanhas nas escolas, a condicionalidade da vacina em dia para programas de assistência social e as campanhas com as entidades médicas podem auxiliar no objetivo de recuperar, em 2024, os patamares de imunização da população registrados em 2015.

“As doenças respiratórias no Brasil, como a tuberculose, voltaram a crescer, inclusive entre as crianças, nas quais as formas graves são prevenidas pela vacinação com BCG”, afirmou a Dra. Margareth Dalcolmo.

A pneumologista alertou para o aumento da mortalidade por doenças preveníveis na infância sugeriu, ainda, que as sociedades médicas destinassem um departamento para as campanhas de imunização dos extremos etários, que são mais vulneráveis às doenças graves.

Fotos: Laudemiro Bezerra.