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Em editorial na Folha, ex-ministros da Saúde alertam: cigarros eletrônicos são ameaça à saúde pública

Em editorial publicado na Folha de S. Paulo, no último sábado (13/04), ex-ministros da Saúde reiteram oposição à comercialização de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a venda desses produtos desde 2009, decisão que foi reafirmada em 2022. 

No artigo, os ex-ministros expressam preocupação com um projeto de lei apresentado no Senado Federal no ano passado, que busca revogar essa proibição em favor dos interesses da indústria do tabaco. Eles destacam a extensa quantidade de evidência científica que associa o uso de cigarros eletrônicos a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, câncer e inflamação pulmonar, além do perigo de explosão da bateria.

O editorial ressalta ainda que o discurso de “redução de danos” promovido pela indústria do tabaco é enganoso, uma vez que os componentes dos vapes são prejudiciais à saúde e também causam dependência à nicotina.

Apesar de o Brasil ser reconhecido como um modelo na luta contra o tabagismo, a experimentação de cigarros eletrônicos entre os jovens tem aumentado, o que tem ameaçado os progressos alcançados. 

Diante desse cenário, os ex-ministros da Saúde conclamam os senadores a rejeitarem a ameaça representada pelo projeto de lei e a manterem a proibição dos cigarros eletrônicos no país, reforçando o compromisso com a defesa da saúde pública, especialmente das crianças e adolescentes.

Para ler o documento na íntegra, clique aqui.