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Curso Avançado de Função Pulmonar Turma 2 01 e 02/11 Brasília/DF
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Espaço Saúde Respiratória

Prezado Visitante,

Este é um espaço para você conhecer melhor as doenças relacionadas ao pulmão e às vias respiratórias. Não veja este material como a única fonte de informações a respeito de determinada doença.

Primeiramente, você deverá consultar o médico e com ele retirar todas as suas dúvidas.

JAMAIS FAÇA A AUTOMEDICAÇÃO!

É IMPRESCINDÍVEL A PRESENÇA DE SEU MÉDICO PARA A PRESCRIÇÃO DOS MEDICAMENTOS, O TRATAMENTO ADEQUADO E TODA A APARELHAGEM E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ADEQUADA PARA O DIAGNÓSTICO DA ENFERMIDADE.

A SBPT não será responsabilizada pelo uso indevido das informações aqui descritas.

 

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Apneia do Sono

PROGRAMA SAÚDE RESPIRATÓRIA – APNEIA DO SONO
Comissão de Sono
Simone Chaves Fagondes
Geraldo Lorenzi-Filho
Gleison M. Guimarães
Flávio Magalhães
Marília Montenegro Cabral

Dormir bem é essencial para o bom funcionamento do corpo. O sono é responsável pelo descanso da mente, da musculatura, da respiração e do coração. É durante o sono que são liberados hormônios que interferem no metabolismo do corpo, tais como o hormônio do crescimento e o hormônio da saciedade. Um sono de má qualidade tem várias implicações para a saúde: aumenta sonolência diurna; reduz memória, atenção e raciocínio, aumenta risco de acidentes automobilísticos; reduz crescimento das cartilagens dos ossos e produção de massa muscular; aumenta chance de ganho de peso e depressão reduzindo portanto a qualidade de vida. São duas as principais doenças responsáveis por um sono de má qualidade: insônia e apneia obstrutiva do sono (apneia do sono).

O que é Apnéia obstrutiva do sono?

A apneia do sono é uma condição clínica na qual obstruções repetitivas da garganta ocorrem durante o sono, gerando apneias (pausas respiratórias de no mínimo 10 segundos) e ou hipopneias recorrentes (quase apneias). A nossa garganta é estreita e quando dormimos relaxamos a musculatura, há a queda da língua e deslocamento posterior da mandíbula e, portanto obstrução da garganta impedindo a passagem do ar (apneia). Para que o indivíduo possa sair da apneia ele precisa derpertar e com isso a musculatura da garganta retoma a força que mantém a garganta aberta até que o sono reaparece e a garganta volta a fechar e este ciclo se repete dezenas a centenas de vezes ao longo da noite. Para cada apneia existe um despertar, o sono profundo e reparador não ocorre, o sono é de de má qualidade e a sonolência diurna é grande promovendo graves implicações para a sáude com descrito acima.

Essa doença é freqüente?

A apneia do sono é uma grave problema de sáude pública e os dados de prevalência desta doença são alarmantes. Em estudo na cidade de São Paulo, 26% dos motoristas de caminhão tinham alto risco de ter apneia do sono e a maioria admitiu que já tinha cochilado no volante. Em outro estudo também na cidade de São Paulo, 32,8% da população geral tinha apneia do sono.  Em populações de risco para apneia do sono, tais como, populações de obesos e de hipertensão arterial a prevalência de apneia do sono pode ser ainda maior. Portanto, apneia da sono é uma doença muito frequente embora uma grande parte dos indivíduos que a possue permanece sem o diagnóstico. O conhecimento dos sintomas da doença facilita a reconhecimento da mesma e a procura para diagnóstico e tratamento.

O que posso ter se não tratar?

A apneia do sono além de ser responsável por sono de má qualidade e sonolência diurna, promove múltiplos efeitos deletérios sobre o coração. Quando a apneia ocorre há queda da oxigenação do sangue; aumento do batimento cardíaco e pressão arterial; o despertar que surge após a apneia promove a desobstrução da garganta com retorno da oxigenação para nível normal. As quedas e retomadas súbitas da oxigenação do sangue dezenas a centenas de vezes ao longo da noite são os principais gatilhos para o desenvolvimento das doenças do coração e vasos (aterosclerose, crescimento do coração, hipertensão arterial).  Portanto, pulsos de adrenalina são jogados na circulação do corpo ao longo da noite. O indivíduo está em maratona durante o sono quando deveria estar descansando. Inúmeros são os estudos relacionando a apneia do sono como causa de aterosclerose podendo levar a hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e derrame cerebral. Em indivíduos já em tratamento de doenças do coração e hipertensão arterial a apneia do sono não tratada pode contribuir para a piora da função do coração e aumentar o risco de morte.

Como fazer o diagnóstico da Apneia?

O diagnóstico da apneia do sono é baseado na história clínica, exame físico e teste de registro do sono (polissonografia).

Os sinais e sintomas mais comuns da apneia do sono são roncos, apneias testemunhadas e sonolência excessiva diurna. Nos indivíduos com doenças do coração  e hipertensão arterial a busca ativa dos sintomas deve ser realizada. Alguns fatores são de risco para apneia do sono: obesidade, língua grande, amigdalas e úvula grandes, palato redundante, queixo pequeno, grande circunferência do pescoço (sexo masculino > 42,5 cm e feminino > 37,5 cm), sexo masculino e síndromes genéticas com deformidades craniofaciais evidentes.

Os indivíduos com sintomas característicos da doença e fatores de risco devem ser submetidos ao teste de registro de sono (polissonografia) para o diagnóstico definitivo da doença.

O estudo polissonográfico de noite inteira, realizado no laboratório do sono sob supervisão de um técnico habilitado, constitui o método diagnóstico padrão da apneia do sono. O somatório das apneias e hipopneias por hora de sono fornece o índice de apneia-hipopneia (IAH). A gravidade da apneia é determinada pelo IAH, grau leve: 5 < IAH < 15/hora; grau moderado: 15 < IAH < 30/hora, grau acentuado: IAH > 30/hora.

Como tratar a Apneia do sono?

O objetivo do tratamento da apneia do sono é manter a abertura da garganta e, portanto prevenir: apneia, queda da oxigenação do sangue, aumento da pressão arterial e aumento da descarga de adrenalina além de, promover melhora na sonolência diurna e qualidade de vida. O tratamento da apneia do sono é selecionado baseada em vários fatores, tais como: IAH definido pela polissonografia, grau de queda da oxigenação do sangue e presença de outras doenças associadas, especialmente as doenças do coração.

As modificações de fatores de risco devem ser adotadas a todos os portadores de apneia do sono embora não constituem, na maioria das vezes, a única modalidade de tratamento: Evitar o consumo de álcool e sedativos, perder peso, domir em decúbito lateral (a posição barriga para cima aumenta a chance de apneia) e com a cebeceira elevada. Podem ser a única modalidade de tratamento am casos de apneia leve. O uso de aparelhos intraorais para aumentar a passagem de ar pela garganta e o tratamento de fonaudiologia para fortalecimento da musculatura que mantém a garganta aberta também podem ser utilizados para tratamento da apneia leve e em casos selecionados de apneia moderada.

Para apneia moderada a acentuada o uso de gerador de pressão positiva contínua na via áerea (CPAP) durante o período do sono é o tratamento de escolha. O CPAP promove um bombeamento de ar que impede o fechamento da garganta com consequente apneia e suas consequências deletérias descritas anteriormente.

As cirurgias para o tratamento da apneia do sono são precedimentos de exceção, apenas indicadas em casos selecionados.

Há inúmeros centros de saúde distribuidos pelo país que fazem o diagnóstico e tratamento da apneia do sono bem como há centros de saúde na rede pública em algumas capitais que disponibilizam o tratamento para apneia grave de forma gratuita.

Portanto, a apneia do sono é uma doença muito frequente, reduz qualidade de vida,  tem impacto negativo para o coração e o seu tratamento é eficaz. Um busca ativa dos sintomas desta doença deve ser feita para que um maior número de portadores de apneia recebam o diagnóstico e tratamento.

Tabagismo

Guia da SBPT para Ajudar Você a Parar de Fumar

A Comissão de Tabagismo da SBPT apresenta a seguir uma série de informações que podem lhe ajudar a dar os primeiros passos na caminhada rumo à libertação do cigarro.

Faça como a águia, ouse enfrentar a dependência à nicotina, dê vôos mais altos, não importa se o céu está cinzento, há sempre uma luz e você pode sim se libertar! Então faça uma tentativa para deixar de fumar.

Nós, médicos pneumologistas estaremos prontos para ajudá-lo a fazer esta travessia rumo a uma vida mais saudável. Em caso de dúvidas, envie suas perguntas ou nos procure diretamente nos locais onde atendemos. Entre em contato conosco.

A Sociedade de Pneumologia e Tisiologia entende que o tabagismo é uma doença crônica e que a maioria dos fumantes – que são dependentes da nicotina – necessita de ajuda médica para livrar-se do vício do tabaco.

O objetivo deste guia é a sensibilizá-lo a pensar em fazer uma mudança que terá grande significado em sua vida e na de seus entes queridos – Deixar de Fumar. E, também de encorajá-lo a dar os primeiros passos neste sentido. Para tanto você poderá baixar um panfleto Enfrentando a Abstinência.

Parar de fumar será só o começo de uma melhor qualidade de vida, economia de dinheiro, redução no uso de remédios para tratar doenças e prevenção de doenças sérias, tais como o câncer, a doença pulmonar obstrutiva crônica, infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico, dentre outras.

Além disso, o período da síndrome de abstinência é curto, você poderá superar a maioria dos sintomas de desconforto com orientações comportamentais e/ou apoio medicamentoso e, já durante este período já começará a experimentar a diferença, com mais disposição geral, melhor respiração e circulação e inúmeros outros benefícios que trataremos a seguir neste:

Guia para Deixar de Fumar – Rumo a uma Vida mais Saudável!

Clique no link para abrir o texto que você deseja ler.

Tuberculose

O que é tuberculose?

A tuberculose é uma doença infecciosa, ou seja, transmitida por um microrganismo (ou micróbio), que pode ocorrer em vários locais do organismo, mas que em mais de 85% dos casos ocorre nos pulmões. Esse microrganismo é um tipo especial de bactéria, também conhecido como bacilo de Koch, em homenagem a Robertto Koch que identificou o Mycobacterium tuberculosis em 1882.

A tuberculose mata?

Se não diagnosticada rapidamente e adequadamente tratada, sim, a tuberculose pode matar.

Quais são os principais sintomas da tuberculose?

Existem os sintomas gerais, que todos os pacientes com tuberculose tem em maior ou menor intensidade como febre (sobretudo a tardinha), perda do apetite, emagrecimento, cansaço crônico e desânimo. Existem ainda os sintomas específicos, que dependem do local em que a pessoa tem a tuberculose. Uma vez que o local mais comumente acometido pela tuberculose são os pulmões, o sintoma específico mais comum é a tosse seca ou com catarro.

A tuberculose pode acometer que outros órgãos?

Em 10 a 15% dos casos, a tuberculose acomete outro local do organismo que não o pulmão. É a chamada tuberculose extra-pulmonar. Os locais mais comumente atingidos depois dos pulmões são a pleura (que é uma membrana que reveste os pulmões) e os gânglios linfáticos (que quando inchados são conhecidos como “ínguas”). Podem ainda ocorrer tuberculose na meninge, nos ossos, nos rins, no intestino, enfim, em todos os órgãos.

Eu pensei que não houvesse mais tuberculose no Brasil. A tuberculose voltou?

No Brasil a tuberculose nunca foi embora. Nos países industrializados como Estados Unidos, Inglaterra, Dinamarca, Holanda, Alemanha, entre outros, ela tinha praticamente acabado. No entanto, lá pelo início dos anos de 1980 houve um aumento, para números alarmantes, do número total de casos dessa doença. Além disso, em algumas regiões do mundo, houve um preocupante aumento de casos de tuberculose que não se consegue curar com os medicamentos habituais e que é chamada de tuberculose multi resistente.

A tuberculase é mais comum em alguns grupos específicos de pessoas? Quais?

Sim, a tuberculose é mais comum em alguns grupos específicos de pessoas. São pessoas que, por algum motivo, estão com as suas defesas naturais um pouco diminuídas ou que convivem de forma muito próxima com quem tem tuberculose, seja em casa, no trabalho, em hospitais, em prisões ou em albergues.

E o que são defesas naturais?

As defesas naturais são constituídas por várias estruturas normais do organismo. Essas defesas podem ser anatômicas, celulares, bioquímicas e imunológicas. Para simplificar o entendimento, chamaremos de agora em diante as defesas naturais de anticorpos. Deve ficar claro que os anticorpos não são as únicas defesas naturais, mas, para facilitar, chamaremos tudo de anticorpos. Todas as pessoas têm essas defesas naturais, ou anticorpos, espalhadas pelo organismo.

Mas afinal, o que são essas defesas naturais ou, como vocês estão chamando agora, esses anticorpos?

Seriam os elementos do nosso organismo que combateriam os agentes que tentam nos causar doença. Um micróbio (uma bacteria ou um vírus, por exemplo) ao entrar no nosso corpo será combatido pelos nossos anticorpos. Eles sao como soldados do nosso organismo.

Então pega tuberculose quem está com menos anticorpos?

Mais ou menos. Quando o bacilo da tuberculose chega ao organismo de uma pessoa, os anticorpos dela travam um combate, uma espécie de luta, contra obacilo da tuberculose. Nos casos em que os anticorpos ganham a batalha, a pessoa não desenvolve a doença. Os anticorpos abatem o bacilo, que ficam”morto” ou “desmaiado” dentro do organismo. A pessoa fica então com o que e chamado de TB infecção. Entretanto, nos casos em que um grandenúmero de bacilos é inspirado ou os anticorpos estão um pouco menos ativos (como, por exemplo,em pessoas diabéticas  ou com câncer ou que foram submetidas a transplantes, em indivíduos infectados pelo vírus da AIDS, em pessoas que não estão se alimentando bem, ou são muito jovens ou muito idosas), o bacilo da tuberculose ganha a batalha e a pessoa desenvolve a tuberculose.

O que vocês consideram muito jovens ou muito idosos?

Crianças com menos de cinco anos e adultos com mais de 60 anos. Existem autores que sugerem que idade acima de 65 anos defina o idoso.
Isso quer dizer que nem todos que tem contato com uma pessoa com tuberculose vão ficar doentes com tuberculose? Exatamente.

Qual a possibilidade de uma pessoa que tem contato com o bacilo da tuberculose vir a desenvolver a doença?

A possibilidade de desenvolver tuberculose entre os infectados pelo bacilo que não tem nenhuma outra doença éde cerca de 10% ao longo de toda vida.

A TUBERCULOSE TEM CURA?

Sim.

Onde eu compro estes remédios e qual o preço?

Os remédios são totalmente grátis. Aqui também é importante salientar que não é recomendado comprar em farmácia nenhum dos medicamentos para tuberculose fornecidos pelo governo. Primeiro, porque a qualidade desses medicamentos não foi avaliada pelo Ministério da Saúde. Segundo, porque o médico que indicou esses remédios pode não estar prescrevendo os remédios conforme indicado pelo Ministério da Saúde do Brasil, que é a maneira certa de se administrar tais medicamentos para o bom tratamento da sua TB. Nesse caso, você está correndo o risco demelhorar da doença nos primeiros meses e a doença voltar mais forte e resistente ao tratamento em seguida. Portanto, caso isso ocorra com voce, procure auxilio em um posto de saúde ou busque aconselhamento com um médico de reconhecido experiência com tuberculose.

Comissão de Tuberculose – SBPT

Fonte: Livro “TUBERCULOSE: dúvidas e direitos dos pacientes; autor: Marcus Barreto Conde; Editora Guanabara Koogan, editora integrante do GEN (Grupo Editor Nacional), in press (primeiro semestre de 2012).