Atualizada em 21/03/2020.
Em nota oficial, a Associação Médica Brasileira (AMB) diz que não há evidência científica ou segurança que permita, de forma responsável, classificar a prescrição de Hidroxicloroquina e/ou Azitromicina como aconselhável para tratamento dos pacientes de coronavírus.
No entanto, a AMB destaca que o papel dos médicos nesse contexto é a “prescrição compreensiva, autônoma e compassiva para pacientes exclusivamente graves, cuja evolução claramente aponta para o desfecho de morte independente de todas as formas de tratamento utilizadas”.
Além disso, a carta assinada pelo Lincoln Lopes Ferreira, Presidente da AMB, reforça a necessidade de manter o papel fundamental de educativamente coibir abusos e absurdos de uso de tais condutas profilaticamente ou em pacientes não graves, submetendo-os a riscos desnecessários e não acompanhados de benefício.