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Dia Mundial Sem Tabaco: controle do tabagismo é ainda mais importante durante a pandemia

Em 31 de maio é dia da luta mundial antitabaco. Neste contexto, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) alerta: fumar é fator de risco para contrair infecções respiratórias e agravar o quadro dessas doenças, incluindo a COVID-19.

Sobre o Dia Mundial Sem Tabaco 2020

Em declaração recente sobre o uso de tabaco e o novo coronavírus, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declara que “os fumantes podem ter mais chances de desenvolver as formas mais graves de COVID-19, se comparados aos não-fumantes”.

“Percebemos que os casos fatais de COVID-19 são maiores entre as pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como as doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, câncer e diabetes. E sabemos que fumar aumenta os riscos de desenvolver essas condições”, alertou a Dra. Adriana Blanco Marquizo, Chefe de Secretariado da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde Para Controle do Tabaco (CQCT).

“O artigo 5.3 da Convenção-Quadro Para Controle do Tabaco visa defender a saúde pública dos interesses da indústria do tabaco e daqueles que trabalham para promover esses interesses. Sobretudo, porque a indústria tem histórico de capitalização durante crises humanitárias, desastres naturais e eventos catastróficos similares”, diz o texto da CQCT.

Por esse motivo, a luta travada pelas instituições de saúde neste 31 de maio – Dia Mundial Sem Tabaco – é proteger a saúde pública e se posicionar contra as tentativas de aproximação da indústria do tabaco durante a pandemia.

O tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas no mundo todos os anos, sendo 7 milhões de fumantes diretos e cerca de 1,2 milhão por exposição ao fumo passivo.

Os benefícios de parar de fumar são muitos. Além da economia financeira e prevenção de mais de 60 tipos de doenças, depois de 20 minutos sem fumar, a frequência cardíaca e a pressão arterial já diminuem. Após 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue se normaliza. Em 2 a 12 semanas, a circulação sanguínea melhora e a função pulmonar aumenta. Depois de 1 a 9 meses, a tosse diminui e o fôlego melhora.


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