O Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19 (CEM) divulgou três esclarecimentos sobre as vacinas CoronaVac e AstraZeneca/Oxford.
As notas dizem respeito à resposta imunológica às vacinas, ao intervalo entre as doses e aos eventos tromboembólicos registrados.
O CEM é formado pela Associação Médica Brasileira (AMB), SBPT, entre outras entidades médicas do país.
Na primeira nota, as instituições médicas explicam porque não recomendam determinar o desenvolvimento de resposta imunológica protetora pós-vacinação por meio da sorologia anti-COVID-19 e/ou da dosagem de anticorpos neutralizantes anti-SARS-Cov-2.
Sobre os intervalos entre as imunizações, os médicos explicam porque é recomendado aguardar 14 dias entre a aplicação de qualquer uma das vacinas da Covid-19 e outros imunobiológicos, incluindo a vacina da influenza. Apenas as vacinas de urgência fogem a essa regra, como a antirrábica e a antitetânica, para as quais nenhum intervalo mínimo deve ser definido.
O terceiro posicionamento do CEM descreve os raros casos de eventos trombóticos relacionados às vacinas Oxford/AstraZeneca e Janssen.
No Brasil, os médicos ressaltam a importância da vigilância epidemiológica desses efeitos adversos e da assistência médica adequada aos casos suspeitos. No entanto, os benefícios gerais da vacina continuam a superar os riscos.