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Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): 21 de novembro

O Dia Mundial da DPOC é uma campanha anual conduzida pela Iniciativa Global Para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (GOLD), sempre na 3ª quarta-feira do mês de novembro, com o objetivo de aumentar o conhecimento público sobre a doença.

A DPOC é uma síndrome clínica que compreende a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Os sintomas mais comuns são falta de ar aos esforços, tosse, expectoração e cansaço, que aparecem quando a inflamação dos brônquios e o excesso de muco (característicos da bronquite crônica) dificultam a passagem do ar, causando perda progressiva da função pulmonar.

O enfisema, alteração caracterizada pela dilatação dos alvéolos (espaços aéreos microscópicos onde ocorre a troca de gases entre o ar e o sangue dos capilares) e destruição de suas paredes, também agrava a falta de ar por reduzir a capacidade dos pulmões oxigenarem o sangue.

A DPOC é uma doença tratável com medicamentos (broncodilatadores, anti-inflamatórios e outros, especificados pelo médico), além da reabilitação pulmonar e suplementação de oxigênio, dependendo da gravidade.

Atualmente, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica representa a 3ª causa de morte no mundo (251 milhões/ano). Trata-se de um dado alarmante, já que é possível evitá-la. A melhor forma de prevenção é a cessação do tabagismo, responsável por cerca de 80% dos casos.

O slogan da campanha de 2018 “never too early, never too late” (“nunca é cedo demais, nunca é tarde demais”) reafirma a importância de prestar a atenção na respiração cotidianamente e enfatiza que a DPOC tem tratamento efetivo, especialmente quando o diagnóstico é feito no início.

Aos pacientes que apresentem sintomas suspeitos, é recomendado consultar o médico, a fim de confirmar o diagnóstico e iniciar precocemente o tratamento, que visa, entre outras coisas, controlar os sintomas, reduzir o impacto da doença no dia a dia, prevenir as exacerbações e retardar a progressão da DPOC.

Pessoas que passaram a perder o fôlego e ficar ofegante durante a atividade física, por exemplo, ou que têm tosse repetitiva ou, ainda, com histórico de exposição à fumaça, devem fazer a espirometria, exame rápido, indolor e não invasivo.

Clique na imagem para ler a cartilha da Espirometria (em português) – European Respiratory Society e European Lung Foundation.

Tratamento

Por ser uma doença crônica, a DPOC deve ser controlada e tratada a longo prazo, com medicações de controle, definidas pelo médico conforme a gravidade da doença. A maioria dos pacientes toma remédios para ajudar na limpeza das vias aéreas, facilitar a respiração, reduzir a inflamação ou aumentar o crescimento e a reparação tecidual.

A reabilitação pulmonar consiste em um programa de treinamento físico e medidas educacionais para mudança de comportamento, manejo de sintomas e ganho de tolerância após os esforços físicos¹ do paciente com DPOC. Os exercícios podem ser feitos em casa ou no hospital. Diversos estudos² demonstraram o papel da reabilitação na redução da dispneia (falta de ar), no aumento do desempenho no exercício, na redução na frequência de crises e melhora da qualidade de vida, independente do estágio clínico da doença.

No entanto, a terapia ainda é pouco difundida. Apenas 1,9% dos pacientes internados com DPOC nos EUA (4.225 de 223.832 indivíduos incluídos na pesquisa²) aderiram aos programas de reabilitação nos 6 primeiros meses.

Exacerbações

Os eventos de piora da tosse, catarro no peito e falta de ar são as chamadas “exacerbações” da DPOC, que podem ocorrer sem causa aparente ou por estímulo de uma infecção respiratória, exposição à poluição, exposição ao tabaco ou descompensação de outras doenças, como eventos cardiovasculares e tromboembólicos. A vacinação para a influenza e para o pneumococo e a cessação do tabagismo são medidas reconhecidas para evitar esses episódios.

No dia a dia, há uma série de estratégias (medicamentosas e não medicamentosas) orientadas pelo médico para os casos de piora das queixas respiratórias. Ainda assim, é importante estar atento e procurar ajuda caso os sintomas não melhorem.

Oxigenoterapia em casa: recomendada para casos específicos de DPOC³

A oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) é a suplementação de oxigênio por um cateter nasal, indicada para pacientes com DPOC grave que preencham critérios bastante específicos. O médico se baseia no valor da medida do oxigênio no sangue, aferida através de um exame chamado gasometria arterial. O uso do oxigênio está associado a um melhor desempenho nas atividades da vida diária, ao aumento da tolerância ao exercício e também ao aumento da sobrevida.

Acesse aqui a cartilha elaborada pelo Ambulatório de Oxigenoterapia da Faculdade de Medicina da Unesp.

É bom lembrar que a utilização do O2 não deve se restringir aos momentos de “falta de ar”, mas ao maior tempo possível (idealmente 18 a 24h/dia).

Em setembro de 2018, foram gastos mais de 8 milhões com serviços hospitalares para tratar a bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas, segundo o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), do Ministério da Saúde.


Mais informações e referências:

¹ Singh SJ, Garvey C, ZuWallack R, Nici L, Rochester C et al. An official American Thoracic Society/European Respiratory Society statement: key concepts and advances in pulmonary rehabilitation. Am J Respir Crit Care Med 2013;188:e13-64.

² Spitzer KA, Stephan MS, Priya A, Pack QR, Pekow PS, Lagu T et al. Participation in Pulmonary Rehabilitation Following Hospitalization for COPD among Medicare Beneficiaries. Ann Am Thorac Soc. 2018 Nov 12. doi: 10.1513/AnnalsATS.201805-332OC. [Epub ahead of print]

³ Mesquita1 CB, A , Knaut1 C, B , Caram1 LMO, C , et al. Impacto da adesão à oxigenoterapia de longa duração em pacientes com DPOC e hipoxemia decorrente do esforço acompanhados durante um ano. J Bras Pneumol. 2018;44(5):390-397.

Forum of International Respiratory Societies. World COPD Day 2018 Fact Sheet.

Médicos da SBPT participam de curso de Asma Grave na Inglaterra pelo Programa Atualizar

Em parceria com a GSK, a SBPT selecionou 17 especialistas da Comissão de Asma que trabalham em hospitais com centros de referência em tratamento da asma grave para participarem do curso “Optimising the Manegement of Severe Asthma”, no Oxford University Hospital, nos dias 29 e 30/11. 
 
A seleção foi feita por meio do Programa Atualizar e incluiu critérios específicos, como fluência em inglês, participação em serviços públicos ligados à residência em Pneumologia e envio prévio das respostas do questionário sobre asma da SBPT.
 
Como contrapartida, os sócios terão que compartilhar o conhecimento adquirido no curso nos eventos da SBPT em 2019.
 
Clique na imagem para saber mais sobre o Programa Atualizar. Para consultar seus pontos, entre em contato com a SBPT.
 

Programa Atualizar leva pneumologistas para o Simpósio Anual do GBOT

O Programa Atualizar concede benefícios ao associado que participa da SBPT e se qualifica como profissional. Neste mês, 15 pneumologistas da Comissão de Câncer de Pulmão puderam usufruir dos pontos acumulados, participando do Simpósio do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) junto a mais de 250 especialistas nacionais e internacionais.

O Simpósio Anual do GBOT aconteceu em São Paulo, nos dias 9 e 10 de novembro. O evento foi direcionado, principalmente, à discussão dos mais recentes estudos apresentados no Congresso Mundial de Câncer de Pulmão.
O GBOT é formado por uma equipe multidisciplinar, que reúne pneumologistas, cirurgiões  torácicos, oncologistas, radioterapeutas, radiologistas e patologistas, envolvidos na jornada do diagnóstico e tratamento dos tumores torácicos.

“O simpósio apresentou resultados muito aguardados, como os do estudo belgo-holandês de rastreamento de câncer de pulmão – Nelson, além de discussões sobre os recentes avanços da imunoterapia no tratamento do câncer de pulmão (incluindo o primeiro estudo com resultados positivos para o carcinoma de pequenas células), novos cenários promissores de indicação de terapias direcionadas a alvos moleculares e possíveis mudanças na sistematização do estadiamento do câncer de pulmão (9ª Edição do TNM, aguardado para 2022)”, informa o coordenador da Comissão Científica de Câncer de Pulmão da SBPT, Dr. Gustavo Prado.

Coordenador da Comissão de Câncer de Pulmão da SBPT, Dr. Gustavo Prado, propôs discussões sobre Estadiamento e Screening.
O encontro já se consolidou como um marco no calendário anual da medicina respiratória. Estiveram presentes membros da SBPT, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), do Instituto Nacional do Câncer e da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão (IASLC).

Clique na imagem para se informar sobre o Programa e conhecer as regras de pontuação. Para saber quantos pontos você já acumulou, entre em contato com a SBPT.

Os associados contemplados com um ingresso para o Simpósio Anual do GBOT agora têm a oportunidade de levar o conhecimento para diversos estados do país:

LAÍS CIBELE SOUSA MELO BA
ISRAEL LOPES MEDEIROS CE
MARCELO CUNHA FATURETO MG
CARLOS GERALDO SOBRAL DE MEDEIROS MS
GUILHERME JORGE COSTA PE
FRANCISCO JOSE NIGRO MAZON SP
JORGE HENRIQUE RIVABEN SP
ROXANA ESTHER ESPINDOLA PLAZA SP
RAQUEL LOURDES MURILLO ALCOREZA RO
MARCOS EDUARDO MACHADO PASCHOAL RJ
CÉSAR ANTÔNIO CASTELLAN RS
ERIKSON JUNIOR TOSTA LIRA PR
FRANCISCO PLÁCIDO SOUSA DF
MARCO ANTONIO COSTA BORGES CARVALHO RJ
HUGO ALEJANDRO VEGA ORTEGA SP

 

ERS e The Union convocam médicos para projeto na área de tuberculose

Associados à SBPT/ERS com interesse em investigação epidemiológica em saúde pública e respiratória podem se inscrever até 01/12 para o fellowship do projeto Axshya, programa de tuberculose com foco em comunidades marginalizadas e vulneráveis em Nova Deli, na Índia.

Coordenado pela European Respiratory Society (ERS) e International Union Against Tuberculosis and Lung Diseases (The Union), o grupo vai trabalhar na detecção precoce da TB por meio da busca ativa de casos entre grupos populacionais de alto risco.

As principais intervenções da função incluem:

  • Triagem de porta em porta de grupos populacionais de alto risco para TB.
  • Implementação de campos de saúde em ambientes como prisões, abrigos, etc.
  • Rastreamento rápido de pacientes com suspeita de tuberculose em unidades de saúde com grande número de casos.
  • Vigilância ativa de voluntários para atuarem em aldeias identificadas.

Requisitos mínimos para a inscrição:

  • Título MD / PhD / MPH / MSc relacionado à área, com um mínimo de 1-2 anos de experiência de trabalho em saúde pública e infecções / doenças respiratórias.
  • Pelo menos uma publicação revisada sobre infecções respiratórias e saúde pública.
  • Associação à SBPT/ERS.
  • Excelente domínio do inglês, falado e escrito.
  • Excelentes conhecimentos de informática: MS Office e Epi-Info / EpiData
  • Proficiência no uso de ferramentas estatísticas como STATA ou SPSS e experiência em modelagem matemática.
  • Disponibilidade e capacidade para viajar.
  • Experiência com gerenciamento de projetos e pesquisa operacional é um diferencial.

O primeiro programa-piloto de bolsas se inicia em 1º de junho de 2019 e tem validade até 1º de novembro. É necessária a dedicação integral ao projeto.

Clique aqui e veja mais informações.

12 de novembro: Dia Mundial da Pneumonia

O Dia Mundial da Pneumonia (12/11) foi proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção da doença, que segue sendo a principal causa de morte em crianças de até 5 anos de idade.

A pneumonia é uma infecção nos pulmões provocada por bactérias, vírus ou fungos. O Streptococcus pneumoniae é o agente causador em 60% dos casos.

Embora a taxa de mortalidade da pneumonia esteja em queda (redução de 25,5% entre 1990 e 2015), a quantidade de internações e o alto custo do tratamento ainda são desafios para a saúde pública e a sociedade como um todo.

Entre janeiro e agosto deste ano, 417.924 pacientes foram hospitalizados por causa de pneumonia no Brasil, totalizando gastos totais de mais de R$ 378 milhões com serviços hospitalares. No mesmo período do ano passado, foram 430.077 internações, de acordo com informações do Datasus.

Se a pneumonia é diagnosticada e tratada de forma adequada, dificilmente acontece um agravamento do quadro. Por isso, para auxiliar na padronização e na qualidade do atendimento médico em cada caso, a SBPT recomenda ao profissional de saúde que leia a atualização das recomendações de manejo da pneumonia adquirida em comunidade.

Clique na imagem para ler o artigo.

As principais manifestações clínicas da pneumonia são tosse com produção de expectoração; dor torácica, que piora com os movimentos respiratórios; mal-estar geral e febre.

“Devemos ficar atentos para os sinais e sintomas e procurar auxílio médico precocemente, principalmente no caso de pacientes que apresentam maior risco de complicações e de morte, como crianças e idosos, além de portadores de outras doenças crônicas ou situações em que ocorre deficiência do sistema imunológico”, informa a pneumologista Dra. Rosemeire Maurici da Silva, membro da Comissão Científica de Infecções Respiratórias da SBPT. 

A radiografia de tórax auxilia no diagnóstico e também na avaliação da extensão da pneumonia. O tratamento é feito com antibióticos que devem sempre ser prescritos após avaliação médica detalhada.

Quadros de resfriado comum e gripe podem se agravar e contribuir para o desenvolvimento da pneumonia causada por bactérias. Por isso, tomar a vacina da gripe é extremamente importante para a prevenção.

Há ainda a vacina anti-pneumocócica, opção de prevenção para pneumonias causadas pela bactéria denominada pneumococo, que deve ser prescrita pelo médico. Em caso de contágio, a imunização diminui a intensidade dos sintomas, além de evitar as formas graves da doença e a mortalidade para esse tipo específico de pneumonia.

Algumas das populações prioritárias para a vacinação são: adultos com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de doenças crônicas, indivíduos em situação de imunossupressão, gestantes, residentes em lares de idosos, profissionais da saúde, cuidadores de crianças, indígenas, população carcerária, tabagistas e portadores de asma.

Veja os aprovados no Exame para Área de Atuação em Endoscopia Respiratória

As Comissões de Ensino da SBPT e Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB), divulgam a lista de aprovados no Exame de Suficiência para Obtenção do Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Respiratória 2018.

CANDIDATOS APROVADOS II FASE – EXAME PRÁTICO
ÁREA DE ATUAÇÃO EM ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA – 2018
1 ANDRE LUIS FAVERO (RJ)
2 ELZA MARIA REZENDE DE ALMEIDA (AP)
3 LUIZ VON LOHRMANN CRUZ ARRAES (SP)
4 THIAGO COSTA NEVES DE MATOS (PE)

O exame prático foi aplicado no dia 4/8, no Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, em Goiânia (GO).

A prova é oferecida para médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina (CRM) com título de especialista em Pneumologia ou Cirurgia Torácica e residência médica completa em uma das duas áreas. Os candidatos também devem preencher outros requisitos, detalhados no edital.

 

Créditos da imagem: iconicbestiary / Freepik.

Receita médica passará a valer em todo o território nacional

Publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (09/11), a Lei nº 13.732/2018 garante que a receita médica seja aceita em qualquer estado brasileiro, inclusive para a prescrição de medicamentos sujeitos ao controle sanitário especial.

A norma altera a Lei 5.991/1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. A regulamentação antiga previa a aceitação da receita apenas no estado onde havia ocorrido o atendimento médico.

A nova lei deve entrar em vigor no prazo de 90 dias.

 

Créditos da imagem: makyzz / Freepik.

British Thoracic Society publica diretrizes de embolia pulmonar

A diretriz da Sociedade Torácica Britânica (British Thoracic Society – BTS) para o manejo inicial da EP fornece orientação sobre como estratificar o risco de pacientes com embolia pulmonar suspeita e confirmada e gerenciar os casos.

As guidelines atualizadas incluem orientações para o atendimento ambulatorial da embolia pulmonar de baixo risco ou manejo em OP (outpatient), critérios de inclusão e exclusão para a alta precoce, como agir em casos de suspeita não confirmada de EP, recomendações para casos de câncer e mais.

Confira o artigo completo no BMJ.


Fonte: 

Luke S Howard

Confira a programação oficial do evento Think Lung

Conversas, casos e reflexões sobre VNI e Distúrbios Respiratórios do Sono, Imunoterapia para o Não-Oncologista, Cirurgia Torácica Robótica, Endoscopia Respiratória e DPI estão entre os assuntos que serão discutidos em Salvador (BA), entre 22 e 24/11. O evento é gratuito para médicos.

O Grupo de Doenças Intersticiais da Bahia completou seis anos de atividades e vai oferecer uma jornada científica para comemorar a data. O Think Lung será realizado no Wish Hotel da Bahia, em Salvador, com palestrantes nacionais e internacionais, discussões interativas, oficinas hands on e temas de gestão em saúde.

Confira aqui a programação oficial.

Para fazer sua inscrição, acesse: https://thinklung.com.br/. Vagas limitadas!

Global TB Consilium: uma resposta aos casos de tuberculose difíceis de tratar

O Global TB Consilium é uma iniciativa global de consultoria clínica eletrônica gratuita oferecida pela Global TB Network (GTN). O serviço fornece aos médicos opiniões detalhadas e coordenadas de especialistas sobre casos complexos de TB-MDR, TB-XDR. Dois especialistas qualificados respondem no prazo máximo de 48 horas após o envio do caso.

O Global TB Consilium opera globalmente em inglês, russo, espanhol e português. Outros idiomas serão incluídos com base nas necessidades. Atualmente trabalhando via e-mail, ele operará em breve em um site de plataforma eletrônica ad hoc seguro.

O recém-criado GTN, operando dentro do WAidid (World Association for Infectious Diseases and Immunological Disorders – uma reconhecida Sociedade de Doenças Infecciosas oferecendo adesão gratuita aos membros do GTN), tem como objetivo promover e conduzir pesquisas sobre as principais necessidades terapêuticas e diagnósticas não atendidas no campo da eliminação da tuberculose, utilizando abordagens multidisciplinares e multissetoriais, e intervenções de apoio (isto é, treinamento e atividades de advocacia) dentro da estrutura da ‘End TB Strategy’ da OMS, sem duplicar os esforços existentes.

Os objetivos do Global TB Consilium são:

*Melhorar a gestão clínica de casos de TB de difícil tratamento ou microepidemias (incluindo casos de TB / HIV e TB pediátrica)
*Fornecer conselhos cientificamente sólidos e baseados em evidências para apoiar os médicos no gerenciamento do diagnóstico e tratamento de casos de TB-MDR / XDR (devido à falta de experiência clínica, ocorrência frequente de eventos adversos, problemas na adesão dos pacientes e disponibilidade limitada de diagnósticos e medicamentos anti-TB de segunda linha em alguns países), com especial atenção para o uso de novos medicamentos, novos regimes e gestão de efeitos adversos
*Evitar o surgimento de TB-MDR / XDR
*Apoiar os clínicos no manejo de microepidemias e no manejo da infecção latente por TB
*Avaliar em que medida as políticas e diretrizes da OMS são aplicadas (ou não!) através de Monitoramento e Avaliação (M & E)

Três serviços adicionais são fornecidos pelo TB Consilium relacionados a:

*Opinião independente sobre a inclusão de pacientes no uso compassivo de novos medicamentos: o uso de medicamentos potencialmente salvadores que são experimentais, pois não receberam aprovação regulatória. Os especialistas do Global TB Consilium estão qualificados para fornecer uma opinião tecnicamente independente sobre o uso racional desses medicamentos.
*Orientação sobre o manejo da infecção latente por tuberculose e o manejo de microepidemias.
*Conectar recursos entre os países para o gerenciamento de casos de migração transfronteira.

Para pedir um parecer do Global TB Consilium, envie um email para: tbconsilium@gmail.com

COMO FUNCIONA O GLOBAL TB CONSILIUM

Qualquer clínico que precise de suporte clínico pode:

 Enviar um email para tbconsilium@gmail.com, explicando o motivo para pedir um aconselhamento/parecer
 O clínico será solicitado a preencher o ‘Formulário do Paciente’ com informações clínicas anônimas, seguindo as regras do GDPR (General Data Protection Regulation)
 O clínico receberá um rápido aconselhamento clínico dentro de 48 horas, independentemente fornecido por dois especialistas globais em TB e consolidado por um coordenador clínico

A SBPT recomenda disseminar essa informação para conscientizar os colegas sobre essa ferramenta útil para gestão e controle clínico da TB e TB/HIV.


Informações:

Giovanni Battista Migliori – Chair, Global TB Network
Denise Rossato Silva – Secretary General, Global TB Network
Marina Tadolini – Chair, Global TB Consilium

Mais de 80% dos associados se atualizam pelo site da SBPT

Pesquisa conduzida pela SBPT e McCann Health mapeou o comportamento digital de 128 associados. O objetivo é oferecer informações e serviços mais direcionados ao interesse dos sócios.

Perfil do associado que respondeu à pesquisa.

O resultado mostrou que a maioria se atualiza sobre Pneumologia pelo site das sociedades (81%) e pelos portais internacionais de Medicina (75%). Já as redes sociais são utilizadas por 44%. 

O levantamento constata, ainda, que 30% dos associados têm o hábito de acessar aplicativos de Medicina e 44% já indicou algum app para o paciente. 

O interesse por cursos online da área (um dos principais serviços da SBPT) também foi mapeado. Cerca de 69% dos respondentes já se atualizaram por meio de capacitações disponíveis nos portais das sociedades de especialidade.

Os dados servirão para garantir uma comunicação eficiente com o sócio, oferecendo ferramentas mais úteis e personalizadas para o pneumologista.

GOLD COPD lança diretrizes 2019 de manejo da DPOC

Documento traz informações atualizadas com base em evidências científicas sobre diagnóstico, manejo e prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

No Brasil, cerca de 6 milhões de pessoas têm DPOC. Porém, apenas 12% são diagnosticados e só 18% seguem o tratamento. Para conscientizar as pessoas a buscarem ajuda e respirarem melhor, a GOLD COPD estabeleceu que a terceira quarta-feira do mês de novembro deve ser lembrada como Dia Mundial da DPOC. Este ano, a data da campanha é em 21/11.

As diretrizes da GOLD são elaboradas por um comitê científico internacional. No Brasil, fazem parte da Assembleia o presidente da SBPT, Dr. Fernando Lundgren e o presidente da Comissão de DPOC da SBPT, Dr. Aquiles Camelier.

Uma nova seção sobre eosinófilos foi adicionada no capítulo 3. A reabilitação pulmonar e as recomendações de manejo pessoal do paciente com DPOC foram atualizadas. A prevenção de exacerbações e as novidades em estudos com LABA/LAMA também foram incluídos.

As formas de classificação do risco da doença, a terapia e o follow-up do tratamento ajudam a nortear o trabalho diário do médico e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Confira o documento.