Fechar

Busca no site:

Dia Mundial do Meio Ambiente alerta para a poluição do ar

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da população mundial ainda respira ar poluído. Por isso, no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), a Organização das Nações Unidas (ONU) lembrou da urgência do tema e alertou para #CombaterAPoluiçãoDoAr. 

É bom lembrar que a poluição atmosférica causa:

• Mais de um terço das mortes por doenças cardiovasculares.
• Um a cada cinco óbitos por acidentes cerebrovasculares (AVC).
• Infecções respiratórias agudas, principalmente em crianças.
• Crises de asma brônquica.
• Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
• Quase 10% dos óbitos por câncer de pulmão.

Para a campanha, a ONU Meio Ambiente e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) publicaram “16 medidas pela qualidade do ar nas cidades: um chamado pela saúde e pelo meio ambiente”. 

Um dos focos é a mobilidade urbana: durante todo o mês de junho, será promovida a ação “Deixe o carro em casa = Deixe a poluição em casa”, estimulando o uso do transporte coletivo.

Outras agendas globais urgentes, segundo a ONU, são:

• Planejar e executar alternativas de mobilidade com menor impacto ambiental, como a bicicleta ou o transporte público.
• Reduzir a queima de combustíveis fósseis (gasolina, Diesel e carvão),
• Desenvolver projetos para a melhoria da qualidade do ar no interior de domicílios onde se pratica a queima de biomassa.
• Prover o acesso a fontes de energia mais limpas, como a eólica e a solar.
• Implementar a vigilância e a regulação ambiental pelas agências governamentais.

No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente organiza um debate em Brasília (DF), no dia 5, com o apoio da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). Na ocasião, o Ministro Ricardo Salles irá anunciar o Lançamento da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar.

ALAT, SBPT e ATS realizam o Critical Care Conference 2019 no Chile

A Conferência Critical Care Conference 2019 acontecerá em Santiago, no Chile, nos dias 5 e 6 de setembro de 2019. As inscrições já estão abertas.

O evento reúne os melhores profissionais de múltiplas especialidades para discutir sobre ECMO, ventilação mecânica, insuficiência respiratória aguda (SDRA), entre outros assuntos de Medicina Intensiva e Respiratória.

A grade científica é organizada pela Asociación Latinoamericana del Tórax (ALAT), com o apoio da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e da American Thoracic Society (ATS).

Clique aqui para fazer a sua inscrição.

Campanha Nacional de Conscientização sobre a doença de pompe

No dia 28 de junho, a SBPT promove a Campanha Nacional de Conscientização sobre a Doença de Pompe, condição rara que compromete, principalmente, os músculos esqueléticos, levando à fraqueza muscular.

A enfermidade pode acometer também coração, fígado e músculo liso, e com frequência é acompanhada por dificuldade respiratória.

Como são mais de 8 mil diferentes doenças raras, não é possível diagnosticá-las corretamente se não compartilharmos informações para tal. Quanto mais cedo a doença for detectada, mais rápido é possível intervir e ajudar os pacientes a gerenciá-la.

No entanto, por ser uma doença incomum, os sintomas não são bem reconhecidos e ainda podem ser confundidos com os de outras doenças, o que normalmente leva ao diagnóstico tardio.

Por isso, foi criada a data de 28 de junho, com o objetivo de informar a população sobre a doença e capacitar os profissionais de saúde a reconhecer seus principais sinais clínicos:

A Campanha Nacional da Conscientização sobre a Doença de Pompe é promovida pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). É importante que sejamos protagonistas dessa campanha pelos pacientes de Pompe.

Caso queira promover estes eventos em sua regional, cidade, serviço de saúde, onde achar que deve ser difundido esse conhecimento, podemos apoiá-lo com material de divulgação, coffee break para os convidados e conteúdo científico para as palestras.

Faremos contato para avaliarmos juntos como ajudá-lo a organizar esta importante campanha.

O Brasil foi o primeiro país no mundo a estabelecer um dia específico para marcar a divulgação dessa enfermidade – 28 de junho.

Dia do Pneumologista é comemorado em 2 de junho

A especialidade da Pneumologia conta com mais de 3.400 profissionais¹ empenhados em cuidar da saúde do brasileiro. Veja quais são os sintomas respiratórios mais importantes e quando buscar ajuda médica.

Tosse

O sintoma mais frequente quando se tem problemas respiratórios é a tosse, reflexo de proteção do aparelho respiratório de um processo irritativo.

A tosse pode ser uma reação benéfica do organismo para impedir a entrada de germes, secreção, alimentos ou corpos estranho na via aérea. No entanto, também pode ser sinal de algum problema de saúde mais grave.

Geralmente, quando é excessiva, quando vem acompanhada de secreção ou quando dura mais de duas semanas, é aconselhável investigar a causa da tosse e tratar, após uma avaliação com o pneumologista.

escarro / escarro hemoptoico / hemoptise = escarro com sangue ou sanguinolento

Causas mais frequentes de tosse:

– Rinossinusite alérgica (inflamação do nariz e dos seios nasais).
– Faringites agudas irritativas, virais, bacterianas ou fúngicas.
– Laringites irritativas, virais ou bacterianas.
– Traqueítes ou laringotraqueítes virais ou bacterianas.
– Crise de asma/bronquite aguda.
– Doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema ou bronquite crônica).
– Tabagismo.
– Doença do refluxo gastroesofágico.
– Doenças pulmonares, como bronquiectasia, doença pulmonar intersticial ou tumores.
– Infecções do pulmão, como pneumonia ou bronquite aguda.
– Tuberculose.

Falta de ar (dispneia)

Outro sintoma importante nas doenças respiratórias é a falta de ar (dispneia), que costuma ser crônica na ocorrência de doenças pulmonares obstrutivas (asma e DPOC), nas dilatações brônquicas (bronquiectasia), nas fibroses pulmonares, nas doenças ocupacionais e doenças infecciosas mais extensas, no câncer de pulmão em fase mais avançada ou no derrame pleural (líquido na pleura) mais extenso.

Escarro hemático ou hemoptise é uma expectoração com presença de sangue, resultante de uma hemorragia na árvore respiratória. As causas mais comuns de hemoptises são a bronquite aguda e crônica, pneumonia, tuberculose e câncer de pulmão.

Outra causa é a hipertensão venocapilar pulmonar, que pode resultar em hemoptise de origem cardíaca, sendo a disfunção ventricular esquerda a forma mais comum. Também pode ser por estenose mitral grave e embolismo pulmonar. Em crianças, também é comum a ocorrência dessa condição por aspiração de um corpo estranho.

Ronco

O ronco pode ser uma pista para uma doença respiratória, principalmente em pessoas com excesso de peso. Neste caso, após uma avaliação, o pneumologista pode solicitar um exame de polissonografia por suspeita de SAOS (síndrome da apneia obstrutiva do sono).

Dor torácica

Dor torácica também pode ser um sintoma de doença respiratória. Quando se enche o peito para respirar profundamente e a dor aparece, ela é descrita como ventilatória dependente. Habitualmente, está relacionada com processos envolvendo a pleura, membrana que protege os pulmões.

As patologias que costumam desencadear dor torácica são: pneumonia, derrame pleural, tromboembolismo venoso (TEV), deslocamento de trombos para o pulmão, entre outras.

Sibilância

A sibilância é um dos sintomas respiratórios mais comuns na infância e pode se manifestar em várias doenças respiratórias, sendo a asma a mais comum.

Os principais exames para o diagnóstico as doenças respiratórias são:

– Raio-x do tórax utilizados em todos os sintomas respiratórios.

– Pesquisa viral e/ou cultura de secreção traqueal para vírus e bactérias em casos de infecções crônicas sou graves.

– Testes alérgicos para os pacientes atópicos.

– Citologia nasal e escarro avalia eosinofilia na alergia.

– Tomografia de tórax em suspeita de doenças obstrutivas, doenças sistêmicas e envolvimento pulmonar (colagenoses, etc.), fibrose pulmonar, pneumonite de hipersensibilidade (inflamação do pulmão em decorrência de exposição a mofo e pássaros), câncer de pulmão, doenças pleurais, entre outras.

– Exames de sangue.

– Espirometria com prova farmacodinâmica.

– Pletismografia – complementa a espirometria com medidas de trocas gasosas (difusão), resistência da via aérea e capacidade pulmonar total.

– Polissonografia – avalia a baixa oxigenação noturna e a apneia (parada da respiração).

– Broncoscopia – avalia o brônquio e permite biópsias e tratamentos.

– Teste rápido molecular baciloscopia e cultura para micobacterium tuberculosis, na suspeita de tuberculose.

O papel da prevenção

A prevenção das doenças respiratórias é o primeiro passo para evitar as situações que causem problemas mais graves. Os resfriados e as gripes, por exemplo, são os principais fatores de risco para as tosses de curto prazo (de até três semanas), por isso, é fundamental a vacinação contra a gripe.

A vacina anti-pneumocócica deverá ser realizada em pacientes com doenças crônicas, após avaliação de um pneumologista.

Além da vacina, é importante incluir hábitos de higiene na rotina, entre eles, cobrir o rosto ao tossir, lavar as mãos frequentemente, não tocar os olhos e o nariz quando se está em ambiente público, evitar o contato com pessoas doentes e manter os ambientes limpos e arejados.

Além disso, a boa hidratação do corpo e o hábito de limpeza nasal com soro fisiológico duas vezes ao dia, em média, favorecem a eliminação de secreções.

Se a tosse estiver relacionada a agentes ambientais irritantes, como poeira, pólen, pêlos de animais domésticos, produtos químicos industriais, poluição, fumaça e baixa umidade ambiental, é fundamental evitar essas substâncias e seguir o tratamento adequado da alergia respiratória, seja asma, rinite ou sinusite.

Por fim, deve-se evitar exposição ao cigarro no caso do tabagismo passivo, quando se convive com o fumante, e abandonar definitivamente o vício do cigarro, se for fumante ativo.


Referências

¹Conselho Federal de Medicina: Demografia Médica 2018.

Envie seu resumo científico para os Congressos SBPT 2019: prazo prorrogado

Pesquisadores de todas as áreas relacionadas à saúde respiratória podem enviar resumos científicos para seleção até 17 de junho.

A pesquisas serão selecionadas para apresentação e publicação nos anais do XII Congresso Brasileiro de Asma, VIII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e XVIII Congresso Norte e Nordeste de Pneumologia e Tisiologia.

Clique aqui e leia as regras.

Para enviar o resumo, é necessário estar inscrito no evento. Aproveite que as inscrições estão com desconto até 14 de julho!

O pagamento da inscrição dá direito a um curso intensivo gratuito, enquanto durarem as vagas.

Mais informações: https://sbpt.org.br/asma2019/.

 

Dia Mundial Sem Tabaco: JBP publica artigo especial sobre tabagismo e doenças respiratórias

Todos os anos, no dia 31 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os parceiros globais celebram o Dia Mundial Sem Tabaco¹, uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre os efeitos nocivos e mortais do uso do tabaco e da exposição ao fumo passivo, e para desencorajar o uso de qualquer forma ou tipo de tabaco.

O foco da campanha de 2019 é o “tabaco e a saúde dos pulmões”. Na ocasião, o Jornal Brasileiro de Pneumologia² publicou um artigo especial para alertar sobre os riscos do tabagismo ativo e passivo na ocorrência de doenças respiratórias, como asma, DPOC, entre outras.

O texto visa orientar os profissionais da saúde para priorizar a oferta do tratamento do tabagismo aos pacientes. “A terapia é custo-efetiva e dobra a chance de sucesso de parar de fumar”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro contém mais de sete mil substâncias e pelo menos 69 dessas são cancerígenas. Além disso, o tabagismo é uma das maiores causas de doenças crônicas não infecciosas e de mortes evitáveis. Fumar reduz a expectativa de vida em 10 a 12 anos.

O Brasil reduziu acentuadamente as suas taxas tabagismo nos últimos 35 anos. No entanto, segundo o estudo VIGITEL de 2017, publicado em 2018³, aproximadamente 10,1% dos brasileiros adultos ainda fumam.

A exposição ao tabaco afeta a saúde respiratória de diversas formas, incluindo:

• Aumento do risco de câncer dos pulmões – o tabaco é a maior causa.
• Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC – bronquite e enfisema) – o tabaco é a maior causa.
• Redução do crescimento dos pulmões e redução da função pulmonar das crianças expostas ao tabaco no útero da mãe.
• Aumento de infecções respiratórias e da necessidade de consultas de emergência por problemas respiratórios em crianças que convivem com fumantes.
• Aumento do adoecimento devido à tuberculose.

 

Parar de fumar melhora a autoestima, reduz o risco de diversas doenças, aumenta e expectativa de vida e melhora a saúde respiratória:

• Reduz ou cessa a tosse crônica devido à bronquite do tabaco.
• Reduz a queda progressiva da capacidade respiratória dos pacientes com DPOC.
• Reduz as crises de asma e de DPOC.
• Reduz complicações cardiorrespiratórias nos pós-operatórios.

Se for considerado o gasto anual do Brasil para tratar a DPOC (R$ 16 bilhões) e o câncer de pulmão (R$ 2,3 bilhões), apenas, o valor já supera em mais de R$ 5 bilhões a arrecadação de impostos com a venda de cigarros, estimada em R$ 13 bilhões.

Atenção!

• Todos os tipos de uso do tabaco fazem mal à saúde.
• Mesmo os chamados cigarros eletrônicos, com ou sem nicotina, não liberam apenas vapor de água, mas também material particulado, cancerígenos, irritantes e outras substâncias que podem prejudicar a saúde respiratória. Por esses motivos a comercialização dos cigarros eletrônicos continua proibida no Brasil.

Como e onde tratar o tabagismo

• O tratamento do tabagismo é baseado no apoio comportamental combinado com o uso de medicamentos orais ou de adesivos de nicotina e pode ser feito gratuitamente na rede SUS (centros municipais de saúde) e em diversos convênios médicos.

Se dê uma chance para viver melhor: pare de fumar!

Referências:

¹World No Tobacco Day – World Health Organization.

²Sales MPU, Araújo AJ, Chatkin JM, Godoy I, Pereira LFF, Castellano MVCO et al. Update on the approach to smoking in patients with respiratory diseases. J Bras Pneumol. No prelo 2019.

³Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2017: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico.

SBPT se manifesta contra o retorno da produção de amianto no Brasil

No início de maio, o Senado Federal aprovou a criação de uma Comissão Externa Temporária que defende o retorno da produção de fibras de amianto no Brasil.

Na ocasião, a Associação Médica Brasileira (AMB), a SBPT e demais entidades médicas nacionais emitiram um alerta sobre as doenças graves causadas pela exposição ao amianto.

Leia aqui a carta “Amianto é prejudicial à saúde sim!”.

No conteúdo, os especialistas destacam que a exposição ao amianto pode causar asbestose, câncer de pleura e peritônio (mesotelioma), câncer de pulmão e de laringe.

Desde 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede urgência no banimento do amianto. Cinquenta e cinco países já acataram a orientação. No Brasil, a substância foi proibida em 2017 por decisão do STF. 

“Estudos comprovam que não há exposição sem riscos. No Brasil, foram registrados 2.400 óbitos por agravos à saúde relacionados ao amianto entre 2000 e 2010, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)”, mostra o documento.

“É um retrocesso discutir a liberação do asbesto. Nenhuma ação em nome da geração de emprego e riqueza vale mais do que a saúde e a vida das pessoas”, finalizam os médicos.


Leia mais:

Indústria de cigarro deve pagar o custo de doenças relacionadas ao tabagismo, diz AGU

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação civil pública para que as indústrias de cigarro paguem à União o prejuízo do tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao consumo e contato com o tabaco nos últimos cinco anos. 

Para apoiar a iniciativa da AGU, a Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBPT) endossa a carta divulgada pelo Dr. Lincoln Ferreira, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), defendendo o ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O conteúdo editado pela AMB reforça que o SUS gasta em torno de 16 bilhões com a assistência médica da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), por exemplo, cuja principal causa é o tabagismo. 

Leia a carta aqui.

A AGU registrou a ação na terça-feira (21/05), na 1ª Vara Federal de Porto Alegre. O alvo são as indústrias que detêm 90% do mercado nacional de fabricação e comércio, Philip Morris e Souza Cruz.

O texto tem base em evidências científicas que demonstram que o tabagismo causa mais de 50 doenças entre os fumantes, além de danos aos não-fumantes pela fumaça tóxica. “A ação da nicotina no sistema nervoso do fumante provoca dependência, que é reconhecida pela Classificação Internacional de Doenças (CID)”, cita o conteúdo.

A AGU ressalta, ainda, que as empresas omitiram e manipularam informações sobre os males do cigarro nas últimas décadas, contribuindo com o aumento do consumo por meio de propaganda.

A venda de cigarros classificados como “light” e a elaboração de material de publicidade voltado ao público jovem foram classificadas como “condutas de má-fé”.

Segundo a AGU, a indústria do cigarro já pagou mais de R$ 500 bilhões aos estados norte-americanos nos últimos 20 anos, por exemplo. Outras ações similares já foram ajuizadas no Canadá, na Nigéria e na Coreia do Sul.


Fonte: ConJur.

Dia Mundial Sem Tabaco: Brasil não deve reduzir impostos, alerta a OMS

Na avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan Americana de Saúde (Opas), “aumentar os impostos e preços sobre o tabaco é a maneira mais efetiva, em termos de custo-benefício, para reduzir o fumo, principalmente entre os jovens e pessoas de menor condição econômica”.

A SBPT endossou a posição por meio de entrevista ao portal G1.

Em comunicado emitido ao UOL, os órgãos internacionais explicam que há evidências científicas de que aumentar em 10% o preço do tabaco reduz o consumo do produto em 4% nos países de renda mais elevada e em 5% nos de renda média e baixa.

Dado o progresso feito no Brasil, com mais de 50% de queda da prevalência do fumo, as entidades de saúde defendem que o país continue a implementar políticas de controle de tabaco, como se comprometeu na Convenção Quadro sobre o Controle do Tabaco (OMS), e não reduza os impostos sobre o produto.

Contextualização 

A partir de 2011, graças aos esforços de especialistas em saúde e controle do tabagismo, o governo brasileiro passou a incrementar os impostos sobre o cigarro como uma forma de reduzir o consumo.

No final de março deste ano, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, criou um grupo de trabalho para “avaliar a conveniência e oportunidade de redução da tributação de cigarros fabricados no Brasil”, na tentativa de reduzir o contrabando e diminuir o consumo de produtos estrangeiros de baixa qualidade.

Segundo a OMS, há outros mecanismos de lutar contra o contrabando, como rege o protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos de tabaco, do INCA, ratificado em 2018.

Algumas das estratégias de sucesso no combate do contrabando incluem a criação de um sistema de monitoramento, o controle das cadeias de fornecimento, o aumento da punição e, principalmente, a cooperação internacional nas investigações contra grupos criminosos.

Hoje (24/05/2019), se encerra a Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra (Suíça), onde os ministros de todo o mundo se reúnem para debater a saúde pública. Enquanto o Dia Mundial Sem Tabaco é convocado para o próximo dia 31/05.

CBR lança Normatização de Exames de Ultrassonografia

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) compartilhou gratuitamente a primeira versão da Normatização de Exames de Ultrassonografia.

Baixe o documento aqui.

O arquivo relaciona os principais pontos de interesse e dúvidas que surgiram da prática dos especialistas envolvidos e consultas dos profissionais da entidade.

Além disso, o conteúdo mostra a importância da padronização da denominação do estudo ultrassonográfico por região e a real abrangência de cada exame segundo esta denominação, tornando mais eficiente a comunicação e integração entre os médicos, bem como mais clara a interação do serviço de imagem com o paciente e com os planos de saúde.

 

Aproveite as promoções de inscrição para os Congressos SBPT 2019

A SBPT tem duas promoções ativas de inscrição para o XII Congresso Brasileiro de Asma, VIII Congresso Brasileiro de DPOC e XVIII Congresso Norte e Nordeste de Pneumologia e Tisiologia (Congressos SBPT 2019).

Os valores para profissionais da saúde não-médicos e contribuintes foram reduzidos, conforme a tabela:

Clique no quadro para fazer a sua inscrição.

Além disso, o congressista que enviar o voucher de passagem para a SBPT (secretaria@sbpt.org.br) até o dia 30/05 ganha desconto de 30% de desconto no valor da inscrição:

Clique na imagem para acessar a programação e se inscrever.

Confira como foi a ATS Conference 2019

O evento internacional da American Thoracic Society (ATS) aconteceu de 17 a 22 de maio de 2019, apresentando o que há de mais novo na Pneumologia, Pneumologia Pediátrica, Medicina Intensiva e Medicina do Sono.

Por volta de 194 pneumologistas brasileiros, incluindo membros da Diretoria e Administração da SBPT, estiveram presentes nas aulas, apresentações de trabalho e reuniões promovidas em Dallas (EUA).

Duas médicas residentes, Dra. Priscila Franco e Dra. Flávia Fernandes, tiveram a oportunidade de participar do curso prático em Pneumologia e Pneumologia Pediátrica, Resident Bootcamp, com o incentivo da SBPT, trazendo a experiência prática em Pneumologia e Pneumologia Pediátrica para o Brasil.

Na foto, as médicas residentes com os membros da SBPT, o Diretor de Ensino da SBPT, Dr. Alberto Cukier, o Presidente, Dr. José Miguel Chatkin, a Diretora de Comunicação, Dra. Tatiana Galvão e o Diretor Científico, Dr. José Antônio Baddini.

As médicas escolhidas tiveram bom desempenho no Curso Auxiliar na Formação de Especialistas em Pneumologia no ano passado e boa pontuação no Programa Atualizar, além de proficiência em inglês. A SBPT pretende promover um bootcamp para os residentes R1 no Centro de Treinamento, em Brasília, em março de 2020.

A coordenadora da Comissão Científica de Epidemiologia da SBPT, Dra. Juliana Carvalho Ferreira, professora da Faculdade de Medicina da USP, apresentou um panorama da produção científica nacional no workshop “Careers in Low Resource Settings and Global Health”.

 

Reunião da SBPT com a Diretoria da European Respiratory Society (ERS) firmou parcerias e projetos conjuntos.

 

Os pesquisadores brasileiros representaram o maior grupo internacional de cientistas na Conferência da American Thoracic Society (ATS). Renata Mendes, Tainá Batista, Cássia Braga, Pedro Leme, Mayson Sousa, Fátima Hayashi, Fernanda Cruz, Mariana Almeida e Luiz Nogueira, das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de São Paulo (SP) e Hospital Júlia Kubitschek, foram premiados na sessão ATS International Scholars Poster Colloquium and Discussion.

 

A Diretoria da SBPT se reuniu com a ATS e outras entidades internacionais, como a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), CHEST, Associación Latinoamericana de Tórax (ALAT) e Sociedade Espanhola (SEPAR).

 

Os pneumologistas Dra. Anna Carolina Ferreira, aluna do doutorado na Universidade Federal de Goiás, e o professor titular da UFG, Dr. Marcelo Rabahi, foram premiados pela ATS pela relevância do trabalho “Efetividade do tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica em pacientes com acesso público à medicação”.
O Dr. Marcelo Rabahi ganhou o título de Fellow da ATS, distinção para membros que fizeram contribuições significantes no campo da Pneumologia, Medicina Intensiva e/ou Medicina do Sono.