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Para residentes a participação nesta Comissão está condicionada ao envio do Certificado de conclusão da residência médica ou declaração que esteja cursando com data de início e término.
Apenas 12,3% dos asmáticos brasileiros estão com a doença bem controlada
Postado por Comunicação SBPT há 28/04/2023
Em 2 de maio é o Dia Mundial da Asma e a Global Initiative For Asthma (GINA) propõe a disseminação de informações sobre a doença, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas e prevenir a mortalidade.
De acordo com um inquérito nacional brasileiro de 2015, apenas 12,3% dos pacientes diagnosticados com asma têm a doença controlada. Cerca de 51,2% têm asma não controlada e 36,4% têm asma parcialmente controlada.¹
Com a doença sem controle, o paciente corre mais riscos. De acordo com o DATASUS, em 2022, foram 83.155 internações pela doença e 524 óbitos registrados no Brasil. Em fevereiro de 2023, 7.197 pessoas foram internadas por asma e houve 20 óbitos no país.
A asma é uma doença heterogênea caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas, cujos principais sintomas são tosse, sensação de chiado no peito, fôlego “curto” e falta de ar. Por ser heterogênea, os especialistas definem a doença conforme os “fenótipos clínicos e endótipos da asma”, características fisiopatológicas, demográficas, etc., que norteiam o tipo de tratamento para cada caso.²
A mais comum é a asma alérgica, que pode ser desencadeada por inalação de alérgenos, como poeira, ácaros, mofo e também a asma causada por agentes irritantes, fumaça, produtos de limpeza, perfume, entre outros. Dentre outras causas, podemos citar as infecções respiratórias virais, mudança de tempo, stress e poluição ambiental, além da asma com manifestação tardia e da asma associada à obesidade, por exemplo. Por isso, é muito importante consultar um médico especialista.³
No Brasil, a prevalência de sintomas de asma entre adolescentes está entre as mais altas do mundo. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)4, de 2012, revelou que 23% dos alunos do 9º ano de escolas públicas e privadas de todos os estados brasileiros tinham sintomas de asma. Destes, apenas 12% haviam recebido diagnóstico médico da doença.
“No Brasil, os avanços na extensão dos cuidados e acesso a medicações, como a disponibilização de formoterol/budesonida para asma moderada/grave (Portaria nº 1.318, de 23 de julho de 2002) e a inclusão de beclometasona, salbutamol e ipratropio na farmácia popular (Portaria nº 3.219, de 20 de outubro de 2010), levaram a uma significativa queda nas internações por asma”, informa a Dra. Lilian Ballini, pneumologista coordenadora da Comissão Científica de Asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
“Mudanças significativas foram publicadas pelo novo PCDT para asma do Ministério da Saúde (Portaria conjunta nº 14, de 24 de agosto de 2021). Em relação à asma leve, a indicação de formoterol/budesonida de demanda, substituindo o salbutamol de demanda, pode reduzir as crises em até 60%, levando à diminuição da morbidade, da procura por serviços de urgência e das internações. Para asma grave, a inclusão de biológicos (omalizumabe e mepolizumabe) foi um grande avanço para o tratamento dos pacientes mais graves, proporcionando melhor controle da doença, menos exacerbações e melhor qualidade de vida”, complementa a especialista.5
Segundo ela, os atuais desafios do cenário de asma no Brasil são a educação continuada para especialistas e profissionais de saúde da atenção básica, a disponibilização das medicações citadas no PCDT (formoterol/budesonida) na farmácia popular, a adesão ao tratamento e a capacitação de profissionais para identificar e tratar a asma grave.
Na terça-feira (02/05), Dia Mundial da Asma, às 19h, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) promoverá uma live no Instagram para debater sobre a situação do asmático no Brasil, em parceria com a Fundação ProAR e a Associação Brasileira de Asma Grave (ASBAG). Participe e faça a sua pergunta:
1 – Cançado JED, Penha M, Gupta S, Li VW, Julian GS, Moreira ES. Respira project: Humanistic and economic burden of asthma in Brazil. J Asthma. 2019;56(3):244-251. https://doi.org/10.1080/02770903.2018.1445267
2 – Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Disponível em: https://ginasthma.org/reports/
3 – Pizzichini MMM, Carvalho-Pinto RM, Cançado JED, Rubin AS, Cerci Neto A, Cardoso AP, et al. 2020 Brazilian Thoracic Association recommendations for the management of asthma. J Bras Pneumol. 2020;46(1):e20190307
Cursos de Atualização em Pneumologia e Pneumologia Pediátrica: confira os destaques dos eventos
Postado por Comunicação SBPT há
Entre 20 e 22 de abril de 2023, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) realizou o XXII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia (CNAP) e o IV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia Pediátrica (CNPED), no Rio Othon Palace, Rio de Janeiro (RJ).
Profissionais da saúde, médicos especialistas e estudantes se reuniram com o objetivo de discutir consensos, pesquisas e dados mais recentes da literatura médica sobre Pneumologia e Pneumologia Pediátrica.
Os certificados já estão disponíveis na Central de Certificados do site da SBPT. Todos os inscritos terão acesso às aulas on-line na íntegra a partir de 21/05/2023. Nesta data, a SBPT também abrirá novas inscrições para o modo on-line do CNAP/CNPED, no entanto, na modalidade virtual, não haverá emissão de certificados.
Mesa de abertura do CNAP 2023, com a Dra. Valéria Augusto, Diretora de Assuntos Científicos da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, Presidente da SBPT, e Dra. Mônica Flores, Presidente da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio de Janeiro (SOPTERJ). Fotos: Renato Mangolin.
“A informação em Pneumologia se acelerou muito nos últimos anos. Para o pneumologista, é importante se atentar às atualizações dos tratamentos da Fibrose Cística, com o uso dos moduladores do CTRF, os novos esquemas e duração do tratamento da Tuberculose e TB Latente e as mudanças de postura nos próximos anos com relação à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica de origem ambiental e ocupacional”, pontuou a Diretora de Assuntos Científicos da SBPT, Dra. Valéria Augusto.
CNAP
O XXII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia contou com 479 participantes. O conteúdo engloba os seguintes módulos: Tuberculose; Distúrbios Respiratórios do Sono; Fibrose Cística; Asma; Doenças Intersticiais; Tabagismo; DPOC; Circulação Pulmonar; Função Pulmonar; Radiologia; Doença Ambiental/Ocupacional; Doença Pulmonar Avançada/Doenças Raras; Doenças Pleurais; Oncologia; Ventilação Mecânica e Infecções Respiratórias.
Os Cursos de Atualização da SBPT são considerados clássicos da área, com adesão crescente de pneumologistas ao longo dos anos.
Área de Exposições do CNAP e CNPED 2023, no Rio Othon Palace.
Alunos no CNAP 2023. Fotos: Renato Mangolin.
Tabagismo
“Desde os anos 2000, as companhias de cigarro vêm tentando disseminar o consumo de múltiplas formas de nicotina pelo mesmo usuário. Nós repercutimos o estudo Covitel, que foi capitaneado pela Dra. Ana Menezes, nossa colega pneumologista da Universidade Federal de Pelotas, que estimou uma prevalência no Brasil de triplo uso – cigarro eletrônico, narguilé e cigarro convencional – de mais ou menos 3.600.000 adultos acima de 18 anos. Então, acrescentou um dado bastante importante para se fazer um planejamento melhor de campanhas”, pontuou o Dr. Paulo Corrêa, coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT.
“Um outro aspecto foi o narguilé eletrônico, desenvolvido a partir de 2014 e patenteado pela Philip Morris em 2019. O narguilé é um produto no qual você coloca o tabaco no fornilho envolto por uma folha de alumínio, que é furada e, em cima, se coloca o carvão. A temperatura de queima do tabaco fica abaixo de 500°C, então, gera um nível de formaldeído e acetaldeído muito grande. O volume de fumaça de uma sessão de narguilé é a equivalente à de 100 a 200 cigarros e, se considerarmos os produtos como nicotina e monóxido de carbono, equivale de 40 a 400 cigarros. O formaldeído é cancerígeno e o acetaldeído reforça os poderes de provocar câncer. Uma outra coisa que os jovens fazem é chamado de ‘steam stones’, pedras molhadas com glicerina. Fumar essas ‘steam stones’ gera exposição a altos níveis de metais pesados, como cádmio, chumbo, arsênico e existe risco de explosão no narguilé”, explicou o pneumologista, que apresentou a aula “Narguilé: como funciona e quais são os riscos?”.
Cigarro eletrônico
“Os cigarros eletrônicos não são inócuos. O que se sabe atualmente sobre esses dispositivos está relacionado aos riscos agudos. O fumante de e-cig inala formaldeído, acetaldeído, acroleína, material particulado (MP) fino e ultrafino, metais pesados cancerígenos, etc. Não é porque aquece pouco que não tenha degradação”, explicou o Dr. Ubiratan de Paula Santos, que apresentou a aula “Tabagismo Passivo Versus Cigarro Eletrônico: O Que Sabemos?”
O pneumologista mostrou dados que indicam que o fumante de cigarro eletrônico tem um aumento de 42% de chance de ter infarto agudo do miocárdio; maior risco de acidente vascular cerebral; de angina; além do risco de EVALI, que são lesões pulmonares provocadas pela aspiração de produtos do cigarro eletrônico.
Além disso, foram encontrados níveis altíssimos de nicotina sérica nesses dispositivos. Quanto à exposição de crianças à nicotina, 14% está relacionada ao cigarro eletrônico. Nesses casos, o risco de internação foi cinco vezes maior. Ele lembrou que as coortes maiores e estudos mais longevos sobre o cigarro convencional levaram cerca de 50 anos para serem conclusivos. Por isso, ainda há muito o que descobrir sobre os impactos do cigarro eletrônico nos próximos anos.
CNAP 2023: mesa de Tabagismo. Na foto, Dra. Maria Enedina Scuarcialupi, Dr. Ubiratan Santos e Dr. Paulo Corrêa.
CNAP 2023: mesa de DPOC. Na foto: Dra. Marli Knorst, Dr. Frederico Fernandes e Dr. Luiz Fernando Pereira.
CNAP 2023: mesa de Circulação Pulmonar. Na foto: Dr. Daniel Waetge, Dr. Caio Júlio Fernandes, Dra. Veronica Amado e Dr. Ana Thereza Rocha.
CNAP 2023: Módulo DPA/Doenças Raras. Na foto, Dra. Carolina Salim, Dra. Valéria Augusto e Dr. Octávio Messeder.
Tuberculose
“Após décadas, temos novos fármacos para o tratamento da Tuberculose Ativa nas suas formas sensível ou resistente. Os novos esquemas propostos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) são tratamentos de menor duração. Assim, com base nas evidências disponíveis, a OMS incluiu nas suas recomendações o esquema para TB sensível em maiores de 12 anos, com 4 meses de Rifapentina, Isoniazida, Moxifloxacina e Pirazinamida, e sugeriu o esquema com Bedaquilina, Pretomanida, Linezolida e Moxifloxacina por 6 meses para a TB Resistente à Rifampicina (RR), a TB MDR e a TB Pré XDR”, explicou a Dra. Fernanda Mello no Módulo de Tuberculose no CNAP.
“É importante implementar medidas de apoio à adesão aos novos esquemas, quando estes forem incorporados, para alcançarmos a efetividade esperada”, recomendou a especialista.
Módulo de Tuberculose no CNAP 2023: Dra. Fernanda Mello, Dra. Margareth Dalcolmo, Dra. Tatiana Galvão e Dr. Marcelo Rabahi.
Fibrose Cística
“Entramos em uma nova era na Fibrose Cística com os moduladores de CFTR Ivacaftor (Kalydeco®) e Elexacaftor + tezacaftor + ivacaftor (Trikafta®). Há evidência de que esses tratamentos melhoram função pulmonar/imagem, as exacerbações, as hospitalizações, a nutrição, a rinossinusite crônica e a qualidade de vida do paciente”, explicou a Dra. Sâmia Rached, coordenadora da Comissão Científica de Fibrose Cística da SBPT, em sua aula no CNAP.
Ao mesmo tempo em que as novas drogas são capazes de impedir bronquiectasias e infecções crônicas e melhorar a sobrevida, os cientistas ainda estão discutindo quais são os preditores de resposta, os critérios de encaminhamento para o transplante, se há melhora da microbiologia e qual é a fisiopatologia das melhoras extra-pulmonares.
No Brasil, de acordo com o Registro Brasileiro da Fibrose Cística (2020), há 6.112 pacientes registrados com FC, sendo que 83,16% já foram genotipados. Entre estes, 3.454 (67,9%) têm mutações F508del e, portanto, seriam elegíveis para a terapia Trikafta®, ainda não disponível no SUS.
DPOC
“No mundo, nós já temos 50% da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica relacionada à poluição ambiental. O cigarro continua sendo o mais importante causador de DPOC nos países de alta renda, mas, nos países de média e baixa renda, a DPOC causada pelo tabagismo corresponde de 30 a 40%, apenas. O restante é causado, principalmente, pela poluição ambiental. Isso foi importante para vermos a poluição ambiental como etiologia da DPOC no mundo, chamando a atenção para os países de baixa e média renda”, afirmou a coordenadora do módulo de Doença Ambiental/Ocupacional do CNAP, Dra. Patrícia Canto Ribeiro.
Dr. Waldo Mattos, Diretor de Comunicação da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, Presidente da SBPT e Dr. Clystenes Soares, Diretor de Ensino da Sociedade.
Fotos: Renato Mangolin
CNPED
Com vagas esgotadas dois dias antes dos eventos, o IV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia Pediátrica (CNPED) contou com uma grande adesão de 185 alunos.
No CNPED, o programa inclui os módulos: Geral; Asma; Discussão de casos sobre asma no lactente e pré-escolar; Situações Frequentes Para o Pneumopediatra; Infecções Respiratórias; Métodos de Avaliação da Função Pulmonar; Casos Clínicos de Pneumonias na Comunidade; Fibrose Cística e Discussões de Casos com Revisão.
“A principal característica do evento é que ele tem um caráter muito prático. A gente consegue ter uma atualização dos principais temas: doenças infecciosas, como pneumonia e tuberculose, asma, função pulmonar, o lactente sibilante, alguns tópicos de imagem, doença intersticial, um programa bem completo e mais ‘despojado’. As pessoas ficam mais à vontade para fazer perguntas, participar, discutir alguns temas, diferentemente de um congresso, onde a gente tem um programa mais fechado, o CNPED é um pouco mais informal”, conta o Dr. Diego Brandenburg, membro do Departamento de Pneumologia Pediátrica da SBPT.
“As sessões de função pulmonar foram muito produtivas. Sobre a questão do manejo do lactente sibilante, o pessoal sempre traz bastantes dúvidas, porque ainda há poucas evidências com relação a isso. Tivemos, ainda, a sessão do Tiago Veras, falando um pouco sobre empreendedorismo na área médica e na nossa especialidade, então, é bom diversificar um pouco os assuntos. A parte de Radiologia foi concisa, objetiva. E, como em todo evento, o grande mote é poder encontrar os amigos, rever colegas, trocar ideias, conhecer gente nova. Esse é o bônus e, no Rio de Janeiro, fica mais fácil ainda”, complementou o pneumologista pediátrico.
Coordenador do Módulo de Asma do CNPED, Dr. Diego Brandenburg abordou a asma no pré-escolar.
CNPED 2023: organizadores e professores do Módulo Infecções Respiratórias. Na foto, Dr. Luiz Roberto Cutolo, Dr. Clemax Sant Anna, Dr. Luiz Vicente Ribeiro e Dra. Marina Buarque de Almeida. Fotos: Renato Mangolin
Os eventos contaram com o patrocínio da Bayer, Boheringer Ingelheim, GSK, Sanofi e Pfizer.
A SBPT agradece aos patrocinadores, professores, comissões científicas e alunos do CNAP e CNPED 2023.
American Thoracic Society realiza ATS Women’s Forum 2023
Postado por Comunicação SBPT há
O evento anual ATS Women’s Forum reconhece as conquistas e avanços das mulheres na Pneumologia.
Este ano, a sessão acontecerá em 22/05/2023 (segunda-feira), das 11h45 às 13h15 (ET), durante a ATS Conference, no Renaissance Washington Downtown, Potomac Ballroom (Ballroom Level).
No encontro, a Dra. Margareth Dalcolmo, Presidente da SBPT, e a Dra. Refiuloe Masekela, Chefe do Departamento de Pediatria e Saúde da Criança da Universidade de Cuazulo-Natal, na África do Sul, dividirão suas experiências de carreira, ideias inspiradoras e inovações.
A Dra. Margareth Dalcolmo é pesquisadora sênior da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com experiência na condução e participação em protocolos de pesquisa clínica para tratar tuberculose e outras micobacterioses, bem como COVID-19 e outras doenças respiratórias. É membro do Comitê Consultivo de Tuberculose do Ministério da Saúde e dos comitês científicos das Sociedades Brasileiras de Doenças Torácicas e Infecciosas, da TB Research Network e Steering Committee do Grupo RESIST TB. Ela também é membro do Grupo de Especialistas para Lista de Medicamentos Essenciais da OMS (desde 2015, renovado até 2026) e do Comitê Consultivo Regional do Banco Mundial para projetos de saúde na África Subsaariana sobre Tuberculose e doenças respiratórias ocupacionais. Professora da Pós-Graduação da PUC-RJ. Membro e ex-coordenadora da Câmara de Ética em Doenças Respiratórias e Cirurgia Torácica do Cremerj. Foi pesquisadora principal no Brasil do ensaio clínico SimplicTB fase 3 da Global Alliance for Tb Research. Ela também é autora principal do estudo de fase 3 para avaliar a eficácia da vacina BGC na prevenção da COVID-19 (BRACE Trial Brasil), bem como dos estudos de fase 3 com os medicamentos Molnupiravir e Favipiravir para verificar sua eficácia na reduzindo a disseminação e transmissão da COVID-19 entre pessoas expostas ao vírus Sars-CoV-2. Margareth Dalcolmo também é redatora semanal do jornal O Globo.
A Dra. Refiloe Masekela é professora e pesquisadora sobre epidemiologia da asma, incluindo o acesso de crianças aos medicamentos e testes de função pulmonar e melhoria do acesso ao diagnóstico de doenças pulmonares na África. Ela é co-presidente da Global Asthma Network (GAN), membro do Comitê Científico da Global Initiative for Asthma (GINA), vice-presidente da Pan African Thoracic Society (PATS), membro da Rede Global Lung Initiative (GLI) e co-diretora do programa ATS Methods in Epidemiology, Clinical and Operational Research (MECOR) na África (PATS-MECOR).
SBPT participa do VIII Congresso Brasileiro Interdisciplinar sobre Fibrose Cística
Postado por Comunicação SBPT há 27/04/2023
Entre 27 e 30 de abril de 2023, o Grupo Brasileiro de Estudos da Fibrose Cística (GBEFC) apresentou o VIII Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Fibrose Cística.
O evento foi realizado no Centro de Convenções do Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, em Brasília (DF).
A SBPT foi representada pelo Dr. Luiz Vicente Ribeiro, coordenador do Departamento de Pneumologia Pediátrica da Sociedade, e Dr. Rodrigo Athanazio, membro da Comissão Científica de Fibrose Cística da SBPT.
O Dr. Rodrigo Athanazio participou da mesa com representantes da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec), Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose (Abram) e Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
A programação incluiu os seguintes eixos temáticos: bases fisiopatológicas da FC; transição do cuidado pediátrico para o centro de adultos; protocolos clínicos; FC no contexto da pandemia de COVID-19; o cuidado do adulto com FC; Registro Brasileiro de FC; os grandes pilares do tratamento da FC; saúde mental; adesão terapêutica; cuidado interdisciplinar em equipe; genética; qualidade de vida; novas terapias; doença pulmonar; cuidados paliativos; avanços científicos; acometimento do sistema digestório; transplante pulmonar; aspectos diagnósticos; doenças metabólicas e endocrinológicas relacionadas à FC; educação em FC; políticas públicas de saúde; pesquisa em FC; triagem neonatal; o papel da sociedade civil organizada e perspectivas futuras.
O programa MECOR (Métodos em Epidemiologia Respiratória Clínica) é um curso intensivo desenvolvido para aumentar a capacitação e liderança em pesquisa nas áreas de Pneumologia, Cuidados Intensivos e Medicina do Sono em países emergentes da América Latina.
As inscrições para o programa estão abertas até 31 de maio. Sócios da SBPT têm desconto na inscrição. Saiba mais.
Este ano, o curso será realizado de 9 a 14 de outubro, na Cidade do Panamá.
Para se inscrever, é necessário ter login no site da American Thoracic Society (ATS) e completar um formulário, disponível em português. Para entrar na sua conta ou criar uma nova, clique aqui.
O aluno inscrito tem a opção de cursar apenas o Nível Básico ou seguir no Programa e cursar os Níveis de 1 a 3, de forma consecutiva. Portanto, serão oferecidos quatro cursos MECOR em 2023.
Após completar a inscrição e preencher os dados pessoais, é necessário enviar um e-mail para a Dra. Berenice Soto, em diroperaciones@alatorax.org, informando o nome e o nível de interesse (Básico, 1, 2 ou 3).
Para acessar os pré-requisitos de cada nível e obter mais informações, clique aqui.
O programa MECOR na América Latina é oferecido há 29 anos e já formou mais de 900 alunos. Participe!
Interstício 2023: SBPT disponibiliza as aulas na plataforma EAD
Postado por Comunicação SBPT há 19/04/2023
O XVI Curso Nacional de Doenças Intersticiais Pulmonares e VII Jornada Paulista de DPIs (Interstício) foi realizado nos dias 17 e 18 de março de 2023, em São Paulo, com mais de 470 profissionais da saúde.
O webinar vai abordar a revisão do status da cobertura vacinal e o acesso a imunizantes para pessoas com condições crônicas não transmissíveis e doenças crônicas não transmissíveis (CCNTs/DCNTs).
A Presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, participará da abertura e contextualização sobre o assunto. Confira todos os painelistas:
AMB, sociedades médicas e Ministério da Saúde alinham estratégias para retomar as altas coberturas vacinais no país
Postado por Comunicação SBPT há
Na terça-feira (18/04), o Ministério da Saúde realizou uma reunião de alinhamento de estratégias do Movimento Nacional Pela Vacinação, com a Associação Médica Brasileira (AMB) e sociedades médicas, incluindo a SBPT.
Participaram da mesa o Presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes, a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, a Presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, o Diretor Tesoureiro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Dr. Marcos Antonio Cyrillo, o Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Dr. Renato Kfouri, e o Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr. Fábio Kuschnir.
Estiveram presentes, ainda, os Presidentes das Sociedades Brasileiras de Geriatria e Gerontologia (SBGG), de Nefrologia (SBN) e de Pediatria (SBP).
O encontro promoveu a troca de informações e de proposições para a retomada das altas coberturas vacinais no país, que estão em queda desde 2019, de acordo com dados do Programa Nacional de Imunização (PNI). O PNI, marco na história da saúde pública brasileira, completará 50 anos em 2023.
A SBPT foi representada pela Presidente, Dra. Margareth Dalcolmo, embaixadora do Movimento Nacional Pela Vacinação. Foto: Laudemiro Bezerra.
Na reunião, o Ministério da Saúde demonstrou a queda das coberturas vacinais médias no calendário das crianças registrada por triênio, de 1980 a 2021.
Entre as propostas do Ministério da Saúde está a ação multivacinação entre abril e junho de 2023, priorizando os estados com maior risco de introdução de doenças imunopreveníveis, como Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Roraima e Mato Grosso do Sul.
De acordo com Ethel Maciel, do Ministério da Saúde, ações como integração da carteira de vacinação, campanhas nas escolas, a condicionalidade da vacina em dia para programas de assistência social e as campanhas com as entidades médicas podem auxiliar no objetivo de recuperar, em 2024, os patamares de imunização da população registrados em 2015.
“As doenças respiratórias no Brasil, como a tuberculose, voltaram a crescer, inclusive entre as crianças, nas quais as formas graves são prevenidas pela vacinação com BCG”, afirmou a Dra. Margareth Dalcolmo.
A pneumologista alertou para o aumento da mortalidade por doenças preveníveis na infância sugeriu, ainda, que as sociedades médicas destinassem um departamento para as campanhas de imunização dos extremos etários, que são mais vulneráveis às doenças graves.
Pfizer realiza o evento on-line “Circulação Atípica dos Patógenos Respiratórios: Como Manejar?”
Postado por Comunicação SBPT há 17/04/2023
Nesta quarta-feira (19/04/2023), às 19h30, a Pfizer realizará um webinar com a presença da Presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, e do pneumologista da Comissão Científica de Infecções da Sociedade, Dr. Mauro Gomes.
O evento é destinado aos profissionais da saúde e abordará questões relativas às infecções respiratórias no cenário pós pandemia, com foco na população adulta.
“Além de fazer coro sobre a importância a vacinação, o webinar tem o objetivo de esclarecer sobre as principais mudanças na sazonalidade de infecções respiratórias e a circulação de vírus e bactérias”, explicam os organizadores.
Os pneumologistas comentarão sobre estratégias de manejo mais eficientes na prevenção e combate das doenças respiratórias.
Conitec abre Consulta Pública para a Atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Asma
Postado por Comunicação SBPT há
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS abriu a Consulta Pública nº 4 – “Atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Asma”.
A proposta de atualização do PCDT de Asma é uma demanda proveniente da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), cujo processo de atualização considerou a Portaria SCTIE/MS no 143, de 11 de novembro de 2022, que incorporou ao SUS nova apresentação de omalizumabe (150 mg/mL), solução injetável em seringa preenchida, para tratamento da asma alérgica grave não controlada apesar do uso de corticoide inalatório (CI) associado a um beta2- agonista de longa ação (LABA).
Os profissionais da saúde poderão registrar suas opiniões sobre o assunto até 23/04/2023.Clique aqui para contribuir. (Obs.: é necessário fazer login no sistema gov.br para enviar o formulário).
Os membros do Plenário da Conitec, presentes na sua 116ª Reunião Ordinária, realizada no dia 16 de março de 2023, deliberaram para que o tema fosse submetido à consulta pública com recomendação preliminar favorável à publicação da atualização deste Protocolo.
De acordo com a Comissão Científica de Asma da SBPT, é muito importante que todos os pneumologistas participem desta decisão.
“O objetivo desta atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Asma é incluir a nova apresentação do omalizumabe, incorporada ao SUS conforme Portaria SCTIE/MS no 143, de 11 de novembro de 2022 e o Relatório de Recomendação no 777, de outubro de 2022. Conforme a referida Portaria, foi incorporado omalizumabe 150 mg/mL solução injetável, para tratamento da asma alérgica grave não controlada apesar do uso de corticoide inalatório (CI) associado a um beta2- agonista de longa ação (LABA) no âmbito do SUS.
O PCDT de Asma publicado por meio da Portaria Conjunta SAES-SCTIE/MS no 14, de 24 de agosto de 2021, preconiza omalizumabe pó para solução injetável de 150 mg. Destaca-se que, à época da atualização do PCDT, a única forma farmacêutica do medicamento disponível para comercialização no Brasil, era o pó liofilizado para solução injetável (150 mg).
Conforme apontado no Relatório de Recomendação no 777, de acordo com informação do fabricante, estima-se que a produção mundial do pó liofilizado para solução injetável seja descontinuada e, sendo assim, somente a apresentação em solução injetável em seringa preenchida estará disponível no Brasil.
Cabe mencionar que a nova apresentação de omalizumabe em solução injetável demonstrou ser bioequivalente à formulação liofilizada em termos de exposição sistêmica, apresentando propriedades farmacocinéticas similares à formulação liofilizada. Em geral, o equilíbrio de risco/benefício da nova formulação (solução injetável) é tão favorável quanto o da formulação liofilizada, com benefícios adicionais esperados em termos de tolerabilidade e facilidade de administração.
Ressaltamos, portanto a importância da participação de todos os colegas nessa consulta pública, que tem como foco a inclusão da nova apresentação do omalizumabe (150 mg/mL), solução injetável em seringa preenchida, no âmbito do SUS, o que irá certamente facilitará a administração do medicamento para os nossos pacientes. Contamos com a colaboração de todos”, informou a Comissão Científica de Asma da SBPT.
Vacina high-dose para Influenza já está disponível para adultos com 60 anos ou mais
Postado por Comunicação SBPT há
A partir de 2023, a vacina high-dose para Influenza foi disponibilizada no Brasil para indivíduos com 60 anos ou mais.
A vacina, fabricada pela Sanofi Pasteur com o nome comercial Efluelda®, foi registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio de 2022.
O Dr. Clystenes Soares Silva, Diretor de Ensino da SBPT, esclarece que o imunizante contém quatro vezes mais antígenos em comparação às vacinas influenza quadrivalentes de dose padrão.
A história da humanidade inclui surtos e pandemias causadas pelo vírus influenza podendo ser considerada uma questão de saúde pública. Os números que traduzem a ocorrência da gripe, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são impressionantes. Todos os anos 5% a 10% da população mundial é infectada pelo vírus, com notificação de cerca de 1 bilhão de casos da doença. Entre os acometidos, 3 a 5 milhões desenvolvem a forma grave e o número de óbitos oscila entre 250.000 a 650.000 por ano, o que é extremamente preocupante. (1)
A gripe é uma doença que pode causar consequências graves e imprevisíveis. Esse processo é ainda mais agravado na população com 60 anos ou mais, uma vez que no envelhecimento, o sistema imune passa por um processo natural de enfraquecimento, chamado imunossenescência. (2)
A vacina contra a gripe com alta concentração de antígenos (High-dose ou HD) contém quatro vezes mais antígenos em comparação às vacinas influenza quadrivalentes de dose padrão e está licenciada no Brasil para indivíduos com 60 anos ou mais. É fabricada pela Sanofi Pasteur, com o nome comercial Efluelda®.
A Efluelda® demonstrou 24,2% de eficácia incremental quando comparada a vacina de dose padrão. Uma meta-análise que avaliou dados colhidos ao longo de 10 temporadas de gripe, demonstrou que a vacina de alta dose oferece benefícios de proteção além da gripe, como redução de 27% na hospitalização por pneumonia e de 18% nas internações por eventos cardiorrespiratórios. (3,4,5)
Os efeitos colaterais mais comuns evidenciados durante os estudos clínicos foram leves e transitórios e incluíram dor, vermelhidão no local da injeção, cefaleia, mialgia e mal-estar. Em um estudo que comparou a versão de alta concentração da vacina quadrivalente com a de alta concentração da trivalente, alguns destes efeitos secundários foram ligeiramente mais comuns com quadrivalente, mas a maioria foi breve e cessaram em poucos dias. (6)
Portanto a população de pessoas idosas com 60 anos ou mais tem a partir desse ano de 2023 a possibilidade de minimizar o risco de contrair influenza e as repercussões para o paciente e para a sociedade de um modo geral, recebendo a vacina quadrivalente high-dose.
Influenza. World Health Organization, 2018. Disponível em: https://www.who.int/teams/health-product-policy-and-standards/standards-and-specifications/vaccine-standardization/influenza. Acesso em 17 abr 2023.
Samson et al. J Diabetes Sci Technol. 2019 Nov 20:1932296819883340.
Diazgranados, C. A., et al. (2014). Efficacy of High-Dose versus Standard-Dose influenza vaccine in older adults. N Engl J Med 2014; 371:635-645 DOI: 10.1056/NEJMoa1315727.
Chang LJ, et al. (2019). Safety and Immunogenicity of High-Dose Quadrivalent Influenza Vaccine in Adults ≥65 Years of Age: A Phase 3 Randomized Clinical Trial. Vaccine. 2019 Sep 16;37(39):5825-5834. doi: 10.1016/j.vaccine.2019.08.016.
U.S. Food and Drug Administration (FDA). (2020). Package Insert – Fluzone High-Dose Quadrivalent. Sanofi Pasteur. Available at: https://www.fda.gov/ media/132238/download. [Accessed May 2020].
DiazGranados CA et al. Efficacy of High-Dose versus Standard-Dose Influenza Vaccine in Older Adults. N Engl J Med 2014;371(7):635-645.
Confira como foi o SBPT Acolhe: II Oficina de Acolhimento e Nivelamento de Residentes de Pneumologia
Postado por Comunicação SBPT há
Nos dias 15 e 16/04/2023, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia realizou a II Oficina de Acolhimento e Nivelamento de Residentes (SBPT Acolhe).
O evento aconteceu no Laboratório de Habilidades (LabHAB), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com 36 Residentes de Pneumologia e alunos de Cursos de Especialização de diferentes estados do país, além de 4 voluntários e 38 tutores.
As sessões hands-on incluíram ventilação não-invasiva, ventilação mecânica, intubação orotraqueal, punção pleural, broncoscopia, espirometria e dois novidades foram inclusão de US de Tórax e terapias de higiene brônquica.
“As estações práticas permitem que o residente tenha um primeiro contato com algo novo em um ambiente próprio para estas experiências, onde ele está seguro, na companhia de iguais”, pontuou a Dra. Flávia Fernandes, pneumologista da Comissão Organizadora do SBPT Acolhe.
“É uma estratégia de ensino ativo. O aluno aprende de maneira interativa, aplicando o conhecimento em um situação clínica, e isso contribui para a retenção do conhecimento”, explicou a Dra. Juliana Ferreira, pneumologista da Comissão Organizadora do SBPT Acolhe.
“O SBPT Acolhe tem o objetivo de receber os novos residentes de Pneumologia do Brasil e apresentá-los aos contextos, situações clínicas e principais procedimentos que dispomos no dia a dia da nossa especialidade e que farão parte do seu treinamento. Além disso, o Curso aproxima-os da SBPT e representa também uma oportunidade de interação entre eles e os Serviços de Pneumologia, criando vínculos e um canal de troca de experiências a partir deste momento. É muito gratificante ver transformar-se em realidade, pela segunda vez, um sonho que vinha sendo preparado pela Sociedade há vários anos. Sejam bem-vindos todos à Pneumologia e à SBPT!”, ressaltou o Dr. Ricardo Correa, Presidente Eleito da SBPT 2024/2025.
“Principalmente para as residências menores, é uma oportunidade de, logo no começo, ter acesso a todos os procedimentos mais comuns da Pneumologia e outros menos comuns. A intenção é que, um dia, todas as residências de Pneumologia do país comecem em um mesmo patamar. Hoje, fizemos com 36 residentes. Mais para frente, conseguiremos fazer com 50, 80… e, com isso, teremos uma Pneumologia melhor. Acho que é essa a função do SBPT Acolhe”, opinou o Dr. Mário Terra, pneumologista da SBPT e do InCor (HC FMUSP).
“Os participantes têm uma grande interação entre si, formando um grupo de intercâmbio a nível nacional. Certamente que, pelo sucesso alcançado nas duas edições realizadas na FMUSP, o SBPT ACOLHE terá ampliação do número de residentes em 2024 e será realizado no Rio de Janeiro e, na sequência, o evento será realizado em outras regiões do Brasil”, explicou o Dr. Clystenes Silva, Diretor de Ensino da SBPT.
A SBPT realizará a Oficina de Acolhimento e Nivelamento de Residentes anualmente.
Confira os depoimentos em vídeo dos instrutores do SBPT Acolhe: