Na quinta-feira (11/05/2023), a Academia Nacional de Medicina (ANM) promoveu o debate “Doenças Emergentes e Reemergentes”.
A iniciativa foi coordenada pelo Acadêmico Dr. Paulo Buss, com a participação de diversas instituições.
A Presidente da SBPT e Acadêmica da ANM, Dra. Margareth Dalcolmo, apresentou a aula “Covid-19: a mais grave doença emergente da história está em declínio?”
Nos dias 9, 10 e 11 de maio, em Brasília, o Instituto Oncoguia vai reunir especialistas para debater os principais desafios enfrentados pelos pacientes com câncer no Brasil.
O Fórum acontecerá presencialmente em Brasília e também terá transmissão em nossa plataforma exclusiva, 100% online e gratuita.
Inscreva-se pelo site ou pelo aplicativo do Fórum Nacional Oncoguia, disponível para iOS e Android. As vagas são limitadas!
Na programação estão tópicos como “Percepção sobre o câncer nas favelas: uma pesquisa Oncoguia e DataFavela”; “Prioridades para o câncer em 2023: ouvindo nossas autoridades”; “desafios do diagnóstico, tratamento e biópsia pelo SUS”, entre outras pautas.
No dia 11/05, às 15h, o coordenador da Comissão Científica de Câncer de Pulmão da SBPT, Dr. Gustavo Prado, falará sobre o “Compromisso Oncoguia e Sociedades Médicas pelo diagnóstico precoce do câncer”.
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina abriu seleção com uma vaga para pneumologista para atuar no Hospital Hans Dieter Schmidt, em Joinville.
A carga horária é de 20h semanais, com vencimentos totais de R$ 10.264,23.
As inscrições ficarão abertas até 18 de maio de 2023, por este site. O critério de classificação será a pontuação por e títulos e por experiências profissionais.
Em abril e maio de 2023, a SBPT atuou junto à Câmara dos Deputados, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Secretaria da Presidência da República para discutir políticas de controle do tabaco no Brasil.
No dia 03/05, o Secretário-Geral da SBPT, Dr. Ricardo Martins, e o coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade, Dr. Paulo Corrêa, participaram do Encontro “Por Um Brasil Mais Saudável”, promovido pela Aliança de Controle do Tabagismo – ACT Promoção da Saúde, com o objetivo de avançar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.
O debate foi seguido de um café da manhã coordenado pelo Deputado Federal, Paulo Foletto, com a presença de Nésio Fernandes de Medeiros Junior, do Ministério da Saúde, José Gomes Temporão, Ex-ministro da Saúde, além de Paula Johns e Elisa Prieto, representando a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS/OMS).
“Na ocasião, pudemos reivindicar que a reforma tributária considere aumentar a tributação de alimentos, bebidas e produtos não saudáveis, como açucarados, ultraprocessados, produtos do álcool e do tabaco. O imposto seletivo para produtos que fazem mal à saúde e a desoneração de produtos saudáveis, como os alimentos orgânicos, é essencial para inverter a atual e deturpada lógica do sistema”, informou o Dr. Paulo Corrêa, coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT.
Junto à Anvisa, o Dr. Paulo Corrêa manifestou a necessidade de finalizar o processo regulatório e proibir de vez os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) e cigarros de tabaco aquecido no Brasil. A SBPT também demandou que haja mais fiscalização e prioridade para proibir de forma definitiva o uso de DEFs e o cigarro de tabaco aquecido.
“Por enquanto, a Anvisa aprovou o relatório técnico elaborado pela Gerência-Geral de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígenos (GGTAB). Porém, ainda haverá nova consulta pública em junho para permitir a manifestação de agentes internacionais. Por isso, as campanhas contra cigarros eletrônicos e de tabaco aquecido precisam continuar”, enfatizou o especialista.
Em 04/05, o Dr. Paulo Corrêa participou, ainda, de uma reunião com a Assessoria da Secretaria Geral da Presidência da República, junto à ACT e à Vital Strategies, para colocar a necessidade do reestabelecimento da Comissão Nacional Para Implementação da Convenção-Quadro no Brasil (Conicq).
A SBPT se colocou à disposição para que o controle do tabagismo seja pauta central do governo, especialmente porque a pré-COP – Conferências das Partes da CQCT/OMS – ocorrerá no Brasil. “É importante que o país volte a ter protagonismo no controle do tabaco, com advocacy e avanço das políticas públicas. Estamos vigilantes”, sinaliza o Dr. Paulo Corrêa.
No dia 04/05/2023, o Instituto Clemente Ferreira (ICF) declarou que a redução de recursos e do número de médicos pneumologistas e infectologistas prejudicou o controle da tuberculose no estado de São Paulo.
O ICF, relevante Centro de Referência Terciária para Tuberculose e outras Micobacterioses no Estado de São Paulo, publicou um manifesto assinado por seis médicos da instituição, no qual solicita o apoio dos gestores públicos estaduais para não comprometer o atendimento especializado à população.
Leia e compartilhe o texto completo abaixo:
“A tuberculose (TB) é um importante problema de Saúde Pública. Dados da OMS estimam em 10,6 milhões de pessoas afetadas em 2021 e 1,6 milhões de mortes vítimas da doença. Em portadores do vírus HIV ocorreram 187 mil óbitos associados à tuberculose. Até 2019, a doença era a primeira causa de óbito por um único agente infeccioso, tendo sido, desde 2020, ultrapassada pela covid-19. No Brasil, em 2021, foram notificados 68.271 mil casos de tuberculose, correspondendo a 32 casos por 100 mil habitantes.
A resistência aos medicamentos para o tratamento da tuberculose tornou-se uma situação de grande preocupação a nível global. No contexto nacional, São Paulo é responsável por 13% das notificações de tuberculose multidroga resistente. Dessa forma, é fundamental que medidas eficazes sejam reforçadas para combater essa ameaça grave à saúde pública e proteger a população contra a tuberculose e suas formas resistentes.
O Ministério da Saúde publicou, em 2021, o documento norteador para a segunda fase do Plano Nacional pelo fim da TB, com recomendações para o período de 2021-2025. O Plano tem metas alinhadas a compromissos internacionais como a Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, e visa diminuir a incidência de TB para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e menos de 230 óbitos, até 2035. No dia 17 de abril de 2023, o governo brasileiro instituiu através do Decreto n ° 11.494 o Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente, em consonância com a agenda da Organização Mundial de Saúde.
Fundado em 1913, o Instituto Clemente Ferreira (ICF) é pioneiro no combate à tuberculose. É reconhecido como relevante Centro de Referência Terciária para Tuberculose e outras Micobacterioses no Estado de São Paulo. A instituição atua como ambulatório de nível terciário, recebendo mais de 80% dos casos referenciados de Tuberculose Resistente no município de São Paulo e Região Metropolitana. O ICF tem ainda sob seus cuidados pacientes portadores doenças pulmonares crônicas de interesse sanitário com indicação de seguimento especializado. É um importante centro de ensino e pesquisa no contexto da Saúde Pública.
Nos últimos anos, com a ausência de efetivas políticas públicas, o ICF tem sido submetido a sucessivas crises, culminando na atual situação crítica. A equipe médica era composta por pneumologistas e infectologistas com experiência em tuberculose resistente, garantindo um atendimento de qualidade para pacientes que necessitam de cuidados especializados. No entanto, estamos enfrentando uma crise sem precedentes devido à redução no número de médicos, o que tem causado uma limitação no escopo de atuação e queda progressiva dos atendimentos nos últimos anos. O acesso a recursos para diagnósticos complexos, internação clínica, procedimentos cirúrgicos, fomento à pesquisa e outros meios de suporte necessários para manutenção da excelência das atividades também se mostram limitados. Essa situação tem impossibilitado o adequado tratamento de pacientes que exigem atenção especializada.
Sendo assim, torna-se importante e extremamente urgente uma ação por parte da gestão publica estadual, no sentido de suprir a atual carência de profissionais médicos capacitados, de forma que a Instituição possa manter o seu papel de protagonismo e excelência no atendimento em área especifica da saúde publica. Sem essa ação, há risco em curto prazo, de comprometimento do atendimento à população da cidade de São Paulo e Região Metropolitana.
Pedimos, por meio deste comunicado, apoio da população e das organizações civis e entidades científicas ao Instituto Clemente Ferreira. São 110 anos de luta por uma saúde pública de qualidade, porém estamos enfrentando uma ameaça insustentável devido à falta de equipe médica assistencial e à precarização da rede de apoio.
O documento foi elaborado pelos seguintes profissionais:
-Dra. Denise do Socorro da Silva Rodrigues – CRM 92.018
-Dra. Daniela Gagliardi Nesi Miranda – CRM 83.728
-Dra. Jéquelie Cassia Gomes Duarte – CRM 159.064
-Dra. Hildete Duarte – CRM 54.556
-Dra. Irmi Sgarbi Ogata – CRM 50.477
-Dr. Willy Schell – CRM 69.729″.
No próximo sábado (13/05/2023), o Dpto. de Cardiologia do Sírio Libanês Ensino e Pesquisa promoverá a 5ª Edição do Simpósio de Teste Cardiopulmonar de Exercício (Ergoespirometria) na Prática Clínica, em formato híbrido.
A programação inclui aulas e discussões de casos clínicos sobre o papel do Teste Cardiopulmonar na avaliação da insuficiência cardíaca e das doenças pulmonares, incluindo a Covid-19 e a avaliação pós-Covid-19. Haverá realização de testes ao vivo, desde o preparo até a execução, e interpretação de exames de casos reais.
O público-alvo é o profissional da saúde das áreas de Pneumologia, Cardiologia, Ortopedia, Reabilitação, Medicina Interna, Medicina Esportiva, Fisioterapia e Educação Física, por exemplo, além de médicos residentes e acadêmicos.
Os sócios SBPT têm direito a 20% de desconto na inscrição. Inscreva-se aqui.
Objetivos:
– Interpretar de forma crítica as respostas cardiovasculares e respiratórias durante o teste de esforço.
– Avaliar parâmetros diagnósticos e prognósticos das diferentes causas de intolerância ao esforço.
– Avaliar respostas fisiológicas dos atletas.
Acesse o programa completo no site.
O projeto “Registro Brasileiro de Fibrose Cística (REBRAFC): conhecendo o presente para mudar o futuro das pessoas” está concorrendo ao Prêmio Euro na categoria “Inovações em Processos Relacionados à Saúde”.
A iniciativa é do Dr. Luiz Vicente Ribeiro, coordenador do Departamento de Pneumologia Pediátrica da SBPT e do Comitê Executivo do REBRAFC.
“O REBRAFC é uma ferramenta nacional e inovadora de armazenamento e análise de dados de pessoas com Fibrose Cística (FC), com mais de 6 mil pacientes registrados. A estratégia partiu do Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística (GBEFC), formado por profissionais de saúde atuantes na área, com o propósito de criar e manter uma história das pessoas ao longo do tempo, incluindo aspectos do diagnóstico, tratamento e de desfechos de saúde. Seus dados já subsidiam decisões do Ministério da Saúde sobre novas drogas”, explica o Dr. Luiz Vicente.
O Prêmio Euro é patrocinado pela Eurofarma e incentiva ações que contribuam para uma melhor qualidade de vida e bem-estar das pessoas, que tenham resultados comprováveis e cujo planejamento, desenvolvimento, criação, execução ou pesquisa tenham sido realizados no território dos 17 países da América Latina onde a farmacêutica atua.
O projeto vencedor ganhará 500 mil euros. Além disso, 11 iniciativas serão contempladas com 50 mil euros. “Se formos premiados, todos os recursos serão integralmente investidos em sustentabilidade e melhorias do Registro e, em caso da premiação máxima, expandiremos o Registro para outros países da América Latina”, informa o pesquisador e finaliza com o pedido de voto:
“Fomos escolhidos entre 850 iniciativas inscritas por médicos de 16 países da América Latina. Se você é médico ou médica, contamos com seu voto para chegar na final!”
Três anos e três meses depois da descoberta do SARS-CoV-2, vírus causador da doença mais devastadora do século, a Organização Mundial da Saúde declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii) da pandemia de Covid-19, em coletiva de imprensa realizada em 05/05/2023.
“Trata-se apenas de uma formalidade, já que a Covid-19 ainda é uma ameaça à saúde. Esperamos que o acesso a insumos, medicamentos e, principalmente, vacinas, não seja prejudicado para os que mais necessitam”, alertou a Dra. Margareth Dalcolmo, Presidente da SBPT.
De acordo com a especialista, é necessário conscientizar toda a população que o fim da emergência não significa que as medidas sanitárias e as condutas de saúde pública serão finalizadas. Pelo contrário, ainda há risco de surgimento de novas variantes e novos surtos.
Ao N.Y Times, a pneumologista ressaltou que a pesquisa sobre as variantes da Covid-19 e o desenvolvimento de vacinas multivalentes ainda são tarefas urgentes para que o cenário epidemiológico deixe de ser preocupante.
Para a Globo News, Dra. Margareth Dalcolmo enfatizou que todos precisam estar com o esquema vacinal completo para reduzir internações e mortes por Covid-19 no Brasil. O país ainda registra cerca de 60 mil casos da doença e 300 mortes a cada sete dias, em média.
A principal variante que circula hoje no país ainda é a ômicron, que tem alta transmissibilidade. Por isso, é muito importante que se estimule a imunização de todos com a vacina bivalente, especialmente porque estamos em uma época sazonal de aumento de doenças respiratórias. Os pacientes com fator de risco e as pessoas mais suscetíveis devem se proteger.
A Covid-19 já vitimou mais de 700.000 no Brasil e quase sete milhões de pessoas no mundo. Graças à vacinação, iniciada em março de 2021, muitas mortes e casos mais graves foram evitados.
Veja mais:
Centro de Apoio ao Tabagista (CAT) – “Margareth Dalcolmo: fim da emergência global da Covid-19, mas não da vacinação” – Eric Bang – GloboNews – Especial de Domingo – 07/05/2023. Acesse aqui.
No dia 28/04/2023, a pneumologista Dra. Jaquelina Ota Arakaki foi empossada como Diretora Clínica do Hospital São Paulo (HSP), da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp).
O HSP é o primeiro hospital universitário do Brasil, fundado em 1936 e inaugurado em 1940. A instituição atende uma área do estado de São Paulo com mais de 5 milhões de pessoas e recebe pacientes de todo o país. A Dra. Jaquelina é a primeira mulher a assumir a Diretoria do Hospital São Paulo em 84 anos de existência.
“Temos o compromisso de oferecer assistência de excelência e de alta complexidade pelo SUS à população mais vulnerável. Nesse processo, enfrentamos muitos desafios, como o subfinanciamento crônico da saúde e as demandas reprimidas pós Covid-19”, conta a Dra. Jaquelina, que foi Diretora Científica da SBPT no biênio 2021-2022 e atualmente faz parte da Comissão Científica de Circulação Pulmonar da Sociedade.
De acordo com ela, o ensino e o treinamento de qualidade para médicos residentes e profissionais de outras áreas também são responsabilidades do HSP.
“A avaliação de novas tecnologias, a geração de conhecimento e a inovação são primordiais para formar profissionais de saúde tecnicamente capacitados, com princípios humanizados e visão crítica do papel social da Medicina”, aponta a Dra. Jaquelina.
Na cerimônia, o Dr. Eduardo Medeiros também foi empossado como Diretor Técnico do HSP. Estiveram presentes, ainda, o Diretor Superintendente do Hospital, Dr. Nacime Salomão Mansur; a Reitora Pro tempore da Unifesp, Raiane Assumpção; a nova Vice-Diretora da Escola Paulista de Medicina, Marimélia Porcionato; o Presidente do Conselho Estratégico do HSP, Alexandre Pazetto Balsanelli; a nova Diretora da Escola Paulista de Enfermagem, professora Janine Schirmer; e os Diretores Clínico e Técnico que encerram suas gestões, Sandra de Oliveira Campos e Newton de Barros Junior.
O Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar (HP), lembrado em 5 de maio, é uma data para propagar informações sobre a doença, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a expectativa de vida dos pacientes.
A Hipertensão Pulmonar é uma condição associada a diversos outros tipos de doenças. Para caracterizá-la, os especialistas dispõem de cinco grupos:
“O diagnóstico correto da Hipertensão Pulmonar, considerando tantas causas que podem estar associadas a ela, depende de uma investigação completa, com uma série de exames complementares. Portanto, se o médico suspeita de um quadro de HP, mas não tem condições de investigá-lo minuciosamente, é importante que seja feito o encaminhamento para centros terciários e/ou especializados no tratamento de pacientes com Hipertensão Pulmonar. Os centros de referência terão mais condições de caracterizar o quadro clínico do paciente no menor tempo possível para que seja iniciado o tratamento adequado o quanto antes”, recomenda a coordenadora da Comissão Científica de Circulação Pulmonar da SBPT, Dra. Veronica Amado.
A Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e doenças correlatas (ABRAF) disponibiliza a relação de centros especializados por estado. Veja aqui.
“O critério diagnóstico da Hipertensão Pulmonar foi alterado recentemente, sendo atualmente considerada pressão arterial média da artéria pulmonar superior a 20 mmHg. Para caracterizar o acometimento pré-capilar, o critério pressórico precisa estar acompanhado de aumento da resistência vascular pulmonar superior a 2 unidades Woods e pressão de oclusão da artéria pulmonar menor ou igual a 15 mmHg. O acometimento pré-capilar é comum às seguintes condições: Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), Hipertensão Pulmonar associada às doenças que cursam com hipoxemia e Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica, além de algumas condições do grupo 5”, explica a Dra. Veronica.
A especialista também chama a atenção para a importância da estratificação de risco na Hipertensão Arterial Pulmonar. “Uma vez que o diagnóstico de HAP esteja firmado, o paciente deve ser avaliado em relação ao risco de evento fatal. Posteriormente, essa estratificação de risco deverá ser reavaliada regularmente no centro de referência e o paciente será estratificado novamente, para adequar o planejamento terapêutico em cada caso”.
“Os pacientes que claramente têm Hipertensão Arterial Pulmonar sem outras comorbidades podem se beneficiar da terapia combinada desde o início. Os pacientes que têm comorbidades cardiopulmonares podem iniciar o uso de uma medicação vasodilatadora pulmonar, porém, é importante que se realize uma reavaliação precoce para adição de um segundo tratamento, se possível e se indicado, uma vez que esses pacientes têm um prognóstico que costuma ser bastante reservado. Então, apesar da proposta de tratamento sequencial, esses pacientes precisam ser reavaliados brevemente para escalonamento da terapia”, informa a pneumologista.
De acordo com ela, a estratégia é fazer o tratamento sempre voltado para manter o paciente no baixo risco. E, naqueles pacientes que associam a terceira medicação, sempre avaliar o encaminhamento para o transplante pulmonar.
“Novas drogas estão em estudo e em fase de aprovação para tratamento da HAP, com mecanismos diferentes das disponíveis até agora (vias clássicas: antagonistas dos receptores de endotelina, via do óxido nítrico e via das prostaciclinas), o que traz esperança de um horizonte melhor para os pacientes que têm esse diagnóstico”, finaliza a médica.
Saiba mais no Encontro Virtual SBPT sobre Hipertensão Pulmonar, realizado em 25/04/2023. Assista aqui.
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A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) abriu concurso com duas vagas para médico pneumologista e uma para pneumologista pediátrico.
As inscrições estarão abertas de 20/06/2023 a 25/07/2023 pelo site da Fundação Getúlio Vargas.
O processo seletivo será constituído de prova objetiva, prova discursiva e avaliação de títulos. As provas serão aplicadas em 17/09/2023, em Belo Horizonte (MG).
A carga horária é de 24h semanais, com remuneração de R$ 11.982,14.
Com profundo pesar, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia comunica o falecimento do Dr. Cid Gomes, no último dia 1º de maio de 2023, aos 93 anos.
O Dr. Cid Gomes foi um dos sócios fundadores da Associação Catarinense de Pneumologia e Tisiologia (ACAPTI), em 1975. Pesquisador importante na área de tuberculose e HIV, o pneumologista era associado à SBPT desde 1980 e foi vice-presidente da Sociedade entre 1986 e 1988.
Frequentador assíduo dos eventos das Sociedades Brasileira e Catarinense, o pneumologista se atualizava todos os anos e cumpriu importantes cargos na área pública, como Secretário-adjunto de Estado da Saúde, diretor do Hospital Nereu Ramos (Florianópolis), diretor da Vigilância Epidemiológica, superintendente do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) e membro pesquisador do Conselho Nacional de Saúde.
O sepultamento será no Cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis (SC), nesta terça-feira, 2/5, às 12h.
