“Diferentes intensidades de exercício físico e capacidade funcional na DPOC: revisão sistemática e meta análise” está disponível no Jornal Brasileiro de Pneumologia, vol. 45, n. 5. Leia aqui.
“A partir da meta análise apresentada sobre o consumo máximo de oxigênio, não houve diferenças entre o HIIT e outra intervenção, como o exercício contínuo, por exemplo”, concluiu o principal autor, Prof. Dr. Juliano Rodrigues Adolfo.
“Tanto o HIIT como o exercício contínuo atuam de maneira semelhante em relação a respostas funcionais e cardiovasculares”, inferiu o autor. Leia a meta análise completa.
Ainda de acordo com ele, “o emprego da meta análise aumenta o poder de evidência sobre a influência do HIIT sobre variáveis funcionais e cardiovasculares”, ainda que poucos ensaios randomizados controlados tenham sido encontrados, já que grande parte dos estudos realizados envolvendo HIIT e pacientes com DPOC são do tipo quase experimental.
No entanto, os estudos incluídos na meta análise apresentam alto risco de viés, principalmente quanto ao sigilo da alocação, cegamento dos avaliadores dos desfechos e análise por intenção de tratar.
“A falta dessas características metodológicas pode influenciar diretamente os resultados dos estudos relacionando o HIIT com outras intervenções na DPOC”, completa o especialista.