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PROADI-SUS disponibiliza telefone para tirar dúvidas de profissionais da saúde

Os Hospitais Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Israelita Albert Einstein, Moinhos de Vento e Sírio-Libanês, que fazem parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), em parceria com o Ministério da Saúde, anunciam a disponibilização de um hotline, uma linha telefônica em tempo real dedicada ao apoio aos profissionais de saúde da rede pública que atuam em hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil.

O serviço disponibilizará a cada dia da semana um médico intensivista ou infectologista e um enfermeiro do grupo dos cinco hospitais, para triagem e posterior atendimento dos profissionais do SUS.

A Superintendente de Responsabilidade Social do HCor, Bernardete Weber, explica quais tipos de orientações serão ofertadas nesse canal. “Os médicos e enfermeiros membros do corpo clínico dos hospitais integrantes do PROADI-SUS estarão prontos para dar suporte no manejo clínico de pacientes graves, orientações sobre prescrição medicamentosa, entre outros temas, com base nos protocolos já existentes para o tratamento da COVID-19 na rede pública” afirma.

Se você é profissional de saúde, ligue e tire suas dúvidas:

0800 970 0311


Sobre o PROADI-SUS 

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada aprovados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne cinco hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. O PROADI-SUS é mantido com recursos dos hospitais participantes, equivalente no mínimo ao valor da contribuição social. Os projetos levam à população a conhecimento dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se: redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse: https://hospitais.proadi-sus.org.br.

COVID-19: resumo de artigos selecionados – parte 11

O artigo do JAMA resenhado em 06/05 traz detalhes sobre 5.700 pacientes hospitalizados com COVID-19 em Nova York. Outro estudo, da revista Nature, trata do tropismo tecidual e replicação viral do SARS-CoV-2.

Presenting Characteristics, Comorbidities, and Outcomes Among 5700 Patients Hospitalized With COVID-19 in the New York City Area

Resumo

Utilizando uma série de casos de pacientes com COVID-19 (coronavirus disease 2019) de uma rede de saúde da área da cidade de Nova York, os autores descrevem características demográficas, comorbidades, exames clínicos e desfechos iniciais de 5700 pacientes internados entre 1º de março e 4 de abril de 2020.

  • Características da população estudada:
    • Média de idade de 63 anos, com predomínio do sexo masculino.
    • Na triagem, 30,7% dos pacientes estavam febris, 17,3% estavam taquipnéicos e 27,8% necessitaram de oxigênio suplementar.
    • Comorbidades mais comumente observadas:
      • Hipertensão arterial (56,6%)
      • Obesidade (41,7%)
      • Diabetes (33,8%)
    • Desfechos: 14,2% dos pacientes necessitaram de terapia intensiva, 12,2% necessitaram de ventilação mecânica invasiva, 3,2% necessitaram de terapia de substituição renal e 21% evoluíram a óbito.

Os dados de desfechos só foram obtidos em 2634 pacientes que tiveram alta ou evoluíram a óbito, uma vez que o restante dos pacientes permanecia internado no momento da conclusão do estudo.

Tais dados são importantes para guiar o desafio atual: gerenciamento de recursos hospitalares locais.

Referência:

  1. RICHARDSON, S. et al. Presenting Characteristics, Comorbidities, and Outcomes Among 5700 Patients Hospitalized With COVID-19 in the New York City Area JAMA. 2020 Apr 22. doi: 10.1001/jama.2020.6775

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.


Virological Assessment of Hospitalized Patients With COVID-2019

Resumo

Este artigo apresenta uma análise virológica detalhada de nove pacientes internados em um único hospital em Munique – Alemanha, com diagnóstico de COVID-19 (coronavirus disease 2019) e objetiva melhorar o entendimento em relação ao tropismo tecidual na replicação viral, a sensibilidade diagnóstica do RT-PCR (reverse transcription polymerase chain reaction), a infectividade e a resposta de anticorpos relacionados à infecção pelo SARS-CoV-2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2). Principais destaques do estudo:

  • Testes para identificação de sgRNA (viral subgenomic messenger RNAs) realizados em amostras de orofaringe mostraram evidência de replicação viral nas vias aéreas superiores e inferiores de um mesmo paciente, indicando um forte tropismo tecidual do SARS-CoV-2 também pelas vias aéreas superiores, contrariamente ao observado com respeito ao SARS-CoV.
  • O RT-PCR de amostras coletadas de vias aéreas superiores por swab apresentou boa sensibilidade para o diagnóstico laboratorial da COVID-19.
  • A propagação viral por tempo prolongado através do escarro foi relevante.
  • Medidas de contenção da propagação do vírus devem ter como alvo a transmissão baseada em gotículas, ao invés de fômites.

Referência:

  1. WÖLFEL, R .et al. Virological Assessment of Hospitalized Patients With COVID-2019. Nature. 2020 Apr 1. doi: 10.1038/s41586-020-2196-x.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.


Apoio:

Debate Interativo SBPT vai abordar a Telemedicina em tempos de COVID-19

Nesta quinta-feira (07/05), a SBPT promove a 5ª edição do Debate Interativo sobre a COVID-19. O assunto é “Aspectos éticos e a Telemedicina”. 

Clique na imagem para enviar a sua pergunta.

O moderador, Diretor de Defesa Profissional da SBPT, Dr. Flávio Mendonça, recebe o pneumologista, intensivista e clínico, Dr. Augusto Manoel de Carvalho Farias, o pneumologista especialista em Broncoscopia, Medicina do Sono e Terapia Intensiva, Dr. Marcelo Gervilla Gregório, e o pneumologista  professor adjunto da Universidade Estadual de Londrina (PR), Dr. Alcindo Cerci Neto.

O evento online é às 20h, pela plataforma webmeeting.com.br. Entre com o código W6Y74 e senha C369B.

Não deixe de acessar também a nota oficial da SBPT sobre a remuneração médica em telemedicina. Clique aqui para ler.

Pesquisa Vigitel 2019 mostra aumento de fumantes no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou o estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (Vigitel 2019).

De acordo com as 52.443 entrevistas realizadas em 2019, a proporção de adultos fumantes aumentou 0,5% em um ano no país. A prevalência tendeu a ser maior entre homens (12,3%) do que mulheres (7,7%). 

Segundo informa o dr. Alberto Araújo, membro da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT, uma das hipóteses do que pode ter contribuído para o aumento da prevalência de fumantes no último ano foi a interrupção das políticas de aumento de preços e de impostos sobre produtos do tabaco. 

“O aumento de preços e impostos sobre o cigarro é considerada a medida de maior impacto na queda da prevalência do tabagismo constantes no pacote denominado MPOWER, da OMS”, destaca o pneumologista.

Esta medida também é apontada pela Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro (CONICQ) como uma das leis que podem reduzir o impacto do tabagismo no contexto da COVID-19 (Projeto de Lei 2.898/2019 – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de manufaturados do tabaco).

Contudo, na comparação com os resultados de 2006, quando se iniciou o monitoramento, o tabagismo continua em queda no Brasil. A redução foi de 15,7% em 2006 para 9,8% no ano passado, diminuição de 37,6%.

A pesquisa constatou, ainda, que o hábito de fumar diminui com o aumento da escolaridade. Entre indivíduos que estudaram por 12 anos ou mais, a queda foi de 6,7%.

A Vigitel também registrou aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e outras condições que agravam o quadro de pacientes respiratórios. 

– diabetes mellitus (de 5,5% para 7,4% em 2019).
– hipertensão arterial (de 22,6% para 24,5%).
– excesso de peso (de 42,6% para 55,4%).
– obesidade (de 11,8% para 20,3%).
– consumo excessivo de álcool (de 15,7% para 18,8%).

O estudo também mostra que houve aumento da prática de atividade física em dez anos e traz dados sobre consumo de alimentos pouco ou não processados e de ultraprocessados.

Diante desse aumento, a SBPT alerta para a importância da prevenção, já que o tabagismo, o consumo abusivo de álcool, o sedentarismo e a alimentação inadequada são fatores preveníveis das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Por fim, a Comissão destaca que os fumantes, incluindo os consumidores de cigarro eletrônico e cigarros aquecidos, têm maior probabilidade de desenvolver doenças pulmonares e vasculares, sistemas que são muito afetados em pacientes com COVID-19.

Portanto, a cessação do tabagismo considerada uma medida de prevenção e tratamento da infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).


Fontes:

Vigitel 2019.

Boletim Epidemiológico SVS 16 – Ministério da Saúde.

OPAS/OMS Brasil.

Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro (CONICQ) – Leis que podem reduzir o impacto do tabagismo na COVID-19.

ATS, ALAT e SBPT: assista ao webinar conjunto sobre a COVID-19

A American Thoracic Society (ATS), a Asociación Latinoamericana de Tórax (ALAT) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) divulgam o webinar conjunto sobre a COVID-19, realizado em 04/05/2020.

Assista ao vídeo:

 O debate teve participação dos médicos David Lewinsohn, Samya Nasr e Fernando Holguin (EUA); Gustavo Zabert e Carlos Luna (ARG) e Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho e Marcelo Britto Passos Amato (Brasil).

Mais de 1.500 pessoas participaram do webinar, sendo 486 brasileiros.

Dia Mundial da Asma: SBPT reforça recomendações sobre a doença durante a pandemia de COVID-19

O Dia Mundial da Asma, lembrado na primeira terça-feira de maio, é uma data de conscientização sobre o controle da asma, prevenção das crises e mortes mortes pela doença, globalmente.

A campanha, proposta pela Iniciativa Global Pela Asma (GINA), é muito importante, tendo em vista que, no Brasil,  a prevalência de asma é de 20% entre os adolescentes, por exemplo, e apenas 12,3% dos asmáticos estão com a doença bem controlada.

Diante da pandemia da COVID-19 e explosão de casos no Brasil, a SBPT alerta que as infecções virais são causas frequentes de crises de asma e, por isso, esses pacientes devem ficar em isolamento social sempre que possível, especialmente os portadores das formas mais graves da doença.

No posicionamento oficial sobre o manejo da asma, a SBPT informa que o tratamento deve ser mantido durante a pandemia e recomenda a vacinação do paciente contra a gripe e o pneumococo. Sobre os nebulizadores convencionais, a SBPT não recomenda o uso, por causa de micropartículas que podem carrear o vírus para o pulmão e o ambiente. Clique na imagem para ler a nota completa:

 

 

A asma é doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa falta de ar (dispneia), chiado na respiração (sibilos), sensação de aperto no peito e tosse. 

Os sintomas da doença geralmente são desencadeados por alérgenos, como poeira, mofo, produtos químicos, alguns medicamentos, stress e uma série de fatores.

Na maior parte dos casos, a doença tem controle por meio de um plano de ação definido junto ao médico e uso de medicamentos preventivos, como os corticoides inalatórios, isolados ou associados a broncodilatadores.

Veja os materiais mais recentes da SBPT sobre a asma:


Referências

Cançado JED, Penha M, Gupta S, Li VW, Julian GS, Moreira ES. Respira project: Humanistic and economic burden of asthma in Brazil. J Asthma. 2019;56(3):244-251. https://doi.org/10.1080/02770903.2018.1445267.

Pizzichini MMM, Carvalho-Pinto MR, Cançado JED, Rubin AS, Cerci Neto A. Cardoso AP, Cruz AA, Fernandes ALG, Blanco DC, Vianna EO, Cordeiro Jr G, Rizzo JA, Fritscher LG, Caetano LSB, Pereira LFF, Rabahi MF, Oliveira MA, Lima MA, Almeida MB, Stelmach R, Pitrez PM, Cukier A. J Bras Pneumol. 2020;46(1):e20190307. https://dx.doi.org/10.1590/1806-3713/e20190307.

5 de maio: Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar

Mais de 2 milhões de brasileiros convivem com hipertensão pulmonar. Destes, cerca de 100.000 pacientes têm hipertensão arterial pulmonar e requerem tratamento específico, seja medicamentoso ou cirúrgico.

No Brasil, há uma população particular de hipertensão arterial pulmonar, com a doença associada à esquistossomose. Essa modalidade é rara no hemisfério norte e os principais estudos sobre essa condição foram realizados no Brasil.

A doença é altamente prevalente no Nordeste e aflige o Sudeste por conta de hábitos migratórios. Esta é a terceira causa de HAP no Brasil (atrás de idiopática e da doença associada à colagenoses).

Outra forma de HP que ganha importância é a hipertensão pulmonar tromboembólica crônica, que requer avaliação do seu potencial cirúrgico, porque pode ser curável.

Desafios a serem vencidos para a abordagem de HP no Brasil:

1) Melhorar o acesso dos pacientes aos métodos confirmatórios diagnósticos, principalmente ao cateterismo cardíaco direito.
2) Possibilitar acesso aos pacientes à novas drogas para o tratamento de HAP.
3) Aumentar a quantidade de centros aptos a realizar o tratamento cirúrgico de hipertensão pulmonar tromboembólica crônica.

Fonte: Comissão Científica de Circulação Pulmonar da SBPT.


Mais informações:

Dia Mundial da HP: como diagnosticar a doença?
World PH Day.

COVID-19: resumos de artigos selecionados – parte 10

Os artigos resenhados em 04/05 tratam de consensos sobre intubação e extubação traqueal e sobre o aumento da expressão gênica de ECA-2 em vias aéreas inferiores associada às formas graves de COVID-19 em pacientes com DPOC.

As publicações são do Anaesthesia 2020 e European Respiratory Journal. Conteúdo oferecido com o apoio da GSK.

CONSENSUS GUIDELINES FOR MANAGING THE AIRWAY IN PATIENTS WITH COVID-19.

Resumo

Os autores discorrem sobre considerações específicas a diversos ambientes dos serviços de saúde que atendem enfermos com COVID-19 (coronavirus disease 2019), em especial sobre intubação e extubação traqueal. As principais estratégias que os diversos serviços ao redor do mundo têm adotado são:

  1. Limitar a equipe assistencial a três pessoas no momento da intubação do paciente: o médico que fará a intubação, seu assistente e um segundo auxiliar para manejo dos fármacos e monitoramento do paciente.
  2. Todos devem estar completamente protegidos junto a todo o equipamento de intubação e um carrinho especial exclusivo para pacientes com COVID-19. Idealmente, intubar o paciente em uma sala com pressão negativa, com troca de ar maior que 12 vezes por hora.
  3. Preparar todo o material para intubação previamente e fora da sala onde o procedimento será realizado, evitando-se ao máximo o trânsito de pessoas.
  4. A pessoa mais preparada/experiente deve ser a primeira a tentar o procedimento de intubação, para minimizar tentativas sem sucesso, usando pré-oxigenação por 3 a 5 minutos, sendo a videolaringoscopia fortemente desejável (se disponível), e a utilização de um filtro de vias aéreas entre a boca e o circuito.
  5. Não utilizar máscara para pré ventilação, nem nebulização ou dispositivos de oxigênio de alto fluxo, visando evitar aerossois e disseminação do vírus no ambiente; evitar ao máximo as desconexões do circuito; coletar amostra para detecção do COVID-19 em aspirado traqueal profundo, se o caso é suspeito (não confirmado).
  6. Limpar a sala 20 minutos após a intubação, reduzindo o risco de infecção para o pessoal de limpeza.

Tratam-se de recomendações específicas que dizem respeito à segurança não somente do paciente com suspeita ou confirmação por COVID-19, mas também de todo o pessoal da equipe de saúde que o assiste. O momento da intubação orotraqueal requer planejamento e treinamento prévios não somente da equipe assistente, bem como do serviço de saúde em geral.

Referência:

  1. COOK, TM. Et al. Consensus Guidelines For Managing The Airway In Patients With Covid-19. Anaesthesia 2020 Mar 27. doi: 10.1111/anae.15054

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.


ACE-2 Expression in the Small Airway Epithelia of Smokers and COPD Patients: Implications for COVID-19

Resumo

O vírus SARS-CoV-2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2) usa a enzima conversora da angiotensina 2 (ECA-2) como receptor de entrada na célula do hospedeiro. Neste estudo, os autores buscaram verificar se a expressão da ECA-2 está aumentada nas células epiteliais brônquicas do trato respiratório inferior de pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

  • População estudada: indivíduos com diagnóstico clínico, espirométrico e tomográfico de DPOC, tabagistas ativos ou não, além de indivíduos saudáveis tabagistas ativos ou não.
  • A metodologia baseou-se em broncoscopia com coleta de células do epitélio de vias aéreas inferiores (6ª a 8ª divisões brônquicas) com análise da expressão gênica de ECA-2.
  • A expressão gênica de ECA-2 no epitélio de pacientes com DPOC foi maior do que aquela encontrada em pacientes sem
    • Foi observada uma relação inversa entre a expressão gênica de ECA-2 e VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro segundo).
  • Foi observada diferença significativa entre indivíduos fumantes e os que nunca fumaram.
    • Houve maior expressão gênica de ECA-2 no epitélio dos tabagistas.

Tabagistas ativos e pacientes com DPOC apresentaram aumento da expressão gênica de ECA-2 em vias aéreas inferiores, o que pode explicar, em parte, a maior susceptibilidade deste perfil de indivíduos à forma grave da COVID-19 (coronavirus disease 2019). Esta informação torna-se muito importante no contexto atual, pois embasa a orientação sobre o abandono do tabagismo e condução mais criteriosa da população tabagista, caso esta seja acometida pelo vírus SARS-CoV-2.

Referência:

  1. LEUNG, JM. et al. ACE-2 Expression in the Small Airway Epithelia of Smokers and COPD Patients: Implications for COVID-19. Eur Respir J. 2020 Apr 8. doi: 10.1183/13993003.00688-2020.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.


Apoio:

Ministério da Saúde cria programa especial para contratação de médicos durante a pandemia

O programa “O Brasil Conta Comigo” busca contratar médicos para atuar emergencialmente em locais críticos de enfrentamento à COVID-19, como é o caso do Amazonas no momento atual.

A Associação Médica Brasileira (AMB) e sociedades médicas estão contribuindo para divulgar a iniciativa e exigindo do Ministério da Saúde a garantia de oferta de EPIs e de condições de trabalho: remuneração adequada, incluindo insalubridade e adicional noturno (quando for o caso), infraestrutura para atendimento (medicamentos, respiradores e outros equipamentos e insumos fundamentais em um cenário como o atual), alojamento e custos de deslocamento e de retorno à origem, quando necessários.

Clique aqui para acessar a cartilha do programa do Amazonas.

De acordo com a AMB, o Ministério vai atualizar o Manual na semana que vem para incluir a especificação sobre os direitos dos médicos, incluindo a remuneração.

Fonte: AMB.

Sociedades médicas realizam webinar conjunto sobre a COVID-19 em 04/05

Na segunda-feira (04/05/2020), das 19h às 20h (BRT), a American Thoracic Society (ATS), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e a Asociación Latinoamericana de Tórax (ALAT) vão trocar experiências sobre a COVID-19 no contexto dos EUA e América Latina. 

A participação é gratuita e as vagas são limitadas. Para se inscrever, clique aqui. 

Moderadores do debate:

  • David Lewinsohn, MD, PhD, Oregon Health & Science University, International Health Committee Chair (US).
  • Samya Nasr, MB BCh, University of Michigan, International Health Committee Chair (US).

Debatedores:

  • Carlos Luna, MD, PhD, Hospital de Clínicas, University of Buenos Aires (Argentina).
  • Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, MD, PhD, Sao Paulo University Hospital (Brazil).
  • Marcelo Britto Passos Amato, MD, PhD, Sao Paulo University Hospital (Brazil).
  • Fernando Holguin, MD, MPH, University of Colorado Hospital (US).

Webinar ATS e ERS: perspectivas globais da COVID-19

Na segunda-feira (13/04/2020), a American Thoracic Society (ATS) e a European Respiratory Society (ERS) realizaram o debate online “Perspectivas globais sobre COVID-19: Itália, França, Alemanha e Estados Unidos”.

Os moderadores são:

  • Juan Carlos Celedón, MD, DrPH, ATSF, Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos).
  • Eva Polverino, MD, PhD, Instituto de Pesquisa Vall d’Hebron (Barcelona, ​​Espanha).

E os debatedores:

  • Stefano Nava, MD, da Universidade de Bolonha (Itália).
  • Marc Humbert, MD, PhD, da Universidade do Sul de Paris (França).
  • Tobias Welte, MD, PhD, da Escola de Medicina da Universidade de Hannover (Alemanha).
  • Charles A. Powell, MD, MBA, do Instituto Respiratório de Saúde Judaico Nacional Mount Sinai (Nova York, Estados Unidos).

Assista ao vídeo completo em português: