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SBPT 2025-2026: conheça os membros da nova diretoria!

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) anuncia sua nova diretoria para o biênio 2025-2026. Sob a liderança de especialistas renomados, a gestão traz uma equipe diversificada, composta por profissionais experientes e comprometidos com a inovação e o fortalecimento da área.

Conheça os novos integrantes:

Presidente: Dr. Ricardo de Amorim Corrêa (MG)

Com uma trajetória consolidada na Medicina e na Pneumologia, Ricardo Corrêa é graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também concluiu seu mestrado e doutorado. Professor titular na Faculdade de Medicina da UFMG, ele coordenou importantes iniciativas, como o Ambulatório de Doenças da Circulação Pulmonar e o Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital das Clínicas.  Especialista em Pneumologia pela SBPT e membro efetivo desde 1995, sua experiência inclui o desempenho de papéis importantes na Sociedade, bem como a liderança no desenvolvimento de diretrizes nacionais e a colaboração com organizações internacionais. Ex-presidente da Sociedade Mineira de Pneumologia e Cirurgia Torácica, o especialista traz para a SBPT uma visão ampla e estratégica, focada em políticas de saúde respiratória e integração científica.

Presidente eleito (2027-2028): Dr. Marcelo Fouad Rabahi (GO)

Professor Titular de Pneumologia, Professor no Curso de Pós-Gradução em Ciências de Saúde e Vice-Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Marcelo Rabahi é especialista em Endoscopia Respiratória, Medicina Intensiva e Medicina do Sono.

Com sólida experiência em saúde respiratória, ele reforçará o papel da SBPT em educação e avanços técnicos na área.

Diretora de Ensino: Dra. Juliana Carvalho Ferreira (SP)

Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Juliana Ferreira tem uma carreira marcada por importantes contribuições à educação médica, com especial destaque em ventilação mecânica. Além de liderar iniciativas como o programa MECOR na América Latina, ela é presidente da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) e membro do comitê executivo do International Severe Acute Respiratory and emerging Infection Consortium (ISARIC), coordenando pesquisas internacionais e nacionais, para a promoção da saúde global e do aprimoramento técnico.

Diretora Científica: Dra. Fernanda Carvalho de Queiroz Mello (RJ)

Ex-presidente da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOPTERJ) e professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernanda Mello é referência em Tuberculose (TB) e Micobacterioses Não Tuberculosas (MNTs). Com ampla atuação em pesquisa e gestão acadêmica, ela liderará os esforços científicos da SBPT, fomentando novas descobertas e tratamentos inovadores.

Secretária-Geral: Dra. Flávia Fonseca Fernandes (DF)

Com atuação destacada no Distrito Federal, Flávia Fernandes é pneumologista no Hospital de Base e professora na Universidade Federal de Catalão. Doutoranda em Pneumologia pela USP, suas pesquisas abordam o burnout e a saúde mental em residentes de pneumologia na América Latina, demonstrando um olhar humanizado e estratégico para a especialidade.

Também faz parte da Comissão de Epidemiologia e da Comissão de Fibrose Cística da SBPT.

Diretor de Defesa Profissional: Dr. Thúlio Marquez Cunha (MG)

Especialista em doenças respiratórias e medicina intensiva, Thúlio Marquez Cunha é professor e pesquisador na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde desenvolve estudos inovadores em nanobiotecnologia e diagnóstico respiratório.

Sua atuação como Diretor Científico da Sociedade Mineira de Pneumologia e Cirurgia Torácica, além de membro da Câmara Técnica de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Conselho Federal de Medicina, destaca seu compromisso tanto com a inovação científica quanto com a defesa e valorização dos profissionais da área.

Diretor Financeiro: Dr. Dagoberto Vanoni de Godoy (RS)

Com uma carreira marcada pela experiência no tratamento de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), reabilitação pulmonar, perioperatório de cirurgia torácica e bioética, Godoy é professor na Universidade de Caxias do Sul (UCS) e sócio ativo da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio Grande do Sul (SPTRS), Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). Como diretor financeiro, trará gestão sólida e eficiente para a SBPT, garantindo o suporte necessário às iniciativas da sociedade.

Diretora de Comunicação: Dra. Fernanda Maciel de Aguiar Baptista (BA)

Coordenadora da Medicina Respiratória do Hospital Mater Dei Salvador – Rede Mater Dei e Presidente da Sociedade de Pneumologia da Bahia (SPBA), Fernanda Baptista também lidera o Ambulatório de Doenças Pulmonares Intersticiais da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). Pós-graduanda em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral e certificada em Liderança, Gestão e Inovação pela PUC/RS, é especialista em Pneumologia pela SBPT e em Endoscopia Respiratória pela AMIB. Idealizadora do projeto @thinklung, suas principais áreas de atuação incluem Doenças Intersticiais, Pneumo-oncologia e Pesquisa Clínica.

Editora-Chefe do Jornal Brasileiro de Pneumologia (JBP): Dra. Márcia Pizzichini (SC)

Dra. Márcia Margaret Menezes Pizzichini é professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), fundadora e pesquisadora do do Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das Vias Aéreas (NUPAIVA). Possui doutorado em Medicina (Pneumologia) pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e foi Visiting Professor na McMaster University, no Canadá. Sua pesquisa abrange epidemiologia, fisiopatologia e tratamento de doenças respiratórias como asma, DPOC e tosse crônica, sendo pioneira no uso de escarro induzido em estudos e na prática clínica. Com diversas publicações de impacto e significativa atuação como consultora, contribui amplamente para a pesquisa respiratória.

Compromisso com a excelência

De acordo com o novo presidente da SBPT, Ricardo Amorim Corrêa, a nova gestão está comprometida em manter o Brasil como referência global em Pneumologia. 

É com entusiasmo que iniciamos este novo ciclo em 2025. Liderar esta gestão ao lado de uma diretoria tão capacitada é uma honra e uma grande responsabilidade. Dando seguimento a tantas gestões eficientes, reafirmamos nosso compromisso com a excelência na prática da pneumologia, a promoção da saúde respiratória no Brasil e o diálogo com pacientes e a sociedade civil, incentivando bons hábitos de saúde”, destacou.

Com ênfase em pesquisa, educação e políticas públicas, a diretoria do biênio 2025-2026 promete fortalecer ainda mais a atuação da sociedade e contribuir para a melhoria da saúde respiratória no país.

Do ponto de vista científico, Amorim Corrêa afirma que a gestão enfrentará os desafios com uma abordagem crítica, debates sólidos e baseados nas melhores evidências. No âmbito profissional e corporativo, o especialista ressalta o desejo de maior aproximação junto aos pneumologistas, apoiando-os em todas as fases de suas carreiras, da formação ao aperfeiçoamento contínuo, por meio de cursos e eventos promovidos pela SBPT. 

“Nossas prioridades incluem ampliar a educação continuada para especialistas e médicos da atenção primária, em parceria com secretarias estaduais, municipais e o Ministério da Saúde, além de atuar de forma representativa junto a instâncias técnicas e decisórias públicas e privadas. Queremos aprimorar nossa comunicação com a sociedade civil, incentivando sua participação informada na promoção da saúde, enquanto apoiamos nossos colegas em todas as etapas da jornada profissional. Tudo isso com o foco em melhorar vidas e construir um sistema de saúde mais justo e eficiente. Desejo que este seja um ano de conquistas, parcerias sólidas e realizações que nos orgulhem como profissionais e cidadãos brasileiros. Conto com o apoio de todos para irmos ainda mais longe. Que 2025 seja um ano de saúde, inovação e sucesso para todos nós”, arrematou o novo presidente da SBPT.

SBPT presente na divulgação do Epicovid 2.0, um estudo sobre os impactos da pandemia

Nesta quarta-feira (18/12), a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dra. Margareth Dalcolmo, participou da coletiva de imprensa, promovida pelo Ministério da Saúde, que apresentou os resultados da pesquisa Epicovid 2.0. Na ocasião, a ministra da saúde, Nísia Trindade, destacou que a pesquisa não traz apenas o impacto biológico do vírus, mas também as consequências duradouras para a saúde mental, social e econômica dos brasileiros.

“É um estudo amplo e abrangente sobre a doença, que começou em 2021, mas que não teve continuidade à época em decorrência do negacionismo em relação à ciência e a não disponibilização de dados”, lembrou. “Hoje, o Ministério da Saúde reconhece a importância da pesquisa e mantém a linha de apoio”, reiterou a ministra, destacando o investimento de R$ 8 milhões de reais para retomar o estudo e entregar os resultados.

Nísia finalizou agradecendo a colaboração científica entre a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Fiocruz que possibilitaram o sucesso alcançado com a entrega deste importante trabalho.

Segundo o levantamento, 18,9% das pessoas infectadas relataram sintomas persistentes, evidenciando a importância de tratar as condições pós-covid como prioridade em saúde pública. Por isso, a Dra. Margareth Dalcolmo, que participou da pesquisa, por meio da Fiocruz, acredita que Covid longa é, sem dúvida, uma denominação adequada para essa condição que, apesar de recente, já apresenta uma complexidade clínica significativa.

“Não estamos falando apenas de quem ficou internado em terapia intensiva ou intubado, mas de pessoas que apresentam sintomas persistentes que comprometem sua autonomia, como fadiga, alterações de humor, perda de memória, além de manifestações cardiovasculares e respiratórias. Esses sintomas podem desaparecer e voltar a recrudescer sem nenhum novo episódio de Covid-19”, apontou a pneumologista.

Segundo a presidente da SBPT, serviços multidisciplinares como os do Hospital das Clínicas em São Paulo ou da UERJ têm atendido pacientes desde 2021, que agora, em 2024, retornam com sintomas persistentes. “Este é um alerta para a necessidade de políticas públicas integradas e suporte multidisciplinar a esses pacientes. Por isso, é tão importante que estudos como o Epicovid 2.0 continuem ao longo dos próximos anos para atualizar as informações sobre essa entidade que ainda estamos aprendendo a compreender”, concluiu.

Também participaram da coletiva, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), Ethel Maciel; a representante adjunta da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) no Brasil, Elisa Pietro; a reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Lúcia Campos-Pellanda; o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cláudio José Struchiner; e, por fim e não menos importante, o professor titular da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, Pedro Hallal, responsável pela condução do estudo.

Epicovid 2.0

Realizado em 133 cidades brasileiras, com uma amostra de 33.250 entrevistas, o Epicovid 2.0 é o maior estudo de base populacional sobre a Covid-19 no Brasil, quiçá no mundo.

Entre os principais achados, destacam-se que mais de 28% da população brasileira relatou ter sido infectada pela Covid-19. Entre os que adoeceram, 18,9% relataram sintomas persistentes, como ansiedade (33,1%), cansaço (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%), sendo as mulheres e populações indígenas os grupos mais afetados.

A pesquisa também evidenciou a alta adesão à vacinação no país, com 90,2% dos entrevistados recebendo pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19 e 84,6% completando o esquema vacinal. Apesar disso, a hesitação vacinal ainda é um desafio, especialmente entre pessoas de menor renda, com 32,4% dos não vacinados afirmando não acreditar na vacina e 27,3% relatando desconfiança em relação às informações sobre os imunizantes.

No campo social e econômico, os efeitos devastadores da pandemia foram amplamente evidenciados: 48,6% dos entrevistados relataram perda de renda, 47,4% enfrentaram insegurança alimentar, 34,9% perderam o emprego e 21,5% interromperam os estudos. Além disso, cerca de 15% dos participantes registraram a morte de um familiar devido à Covid-19, demonstrando a amplitude do impacto do vírus nas famílias brasileiras.

“A pesquisa deixa claro como a desinformação e as desigualdades históricas em saúde foram agravadas pela pandemia, reforçando a necessidade de fortalecer os sistemas de saúde pública com o desenvolvimento de políticas e campanhas educativas eficazes”, arrematou Margareth Dalcolmo.

A SBPT segue comprometida em divulgar estudos e iniciativas que contribuam para o avanço da saúde respiratória no Brasil, reafirmando o papel fundamental da ciência e da colaboração interinstitucional no enfrentamento dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19.

Conitec recomenda a incorporação de novos tratamentos para Asma Grave

Na 22ª Reunião Extraordinária, realizada nesta segunda-feira (16/12), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) anunciou importantes decisões sobre a incorporação de novos tratamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS). As deliberações incluem novas terapias voltadas ao tratamento de asma grave com fenótipo eosinofílico e alérgico, entre outros temas relevantes para a saúde pública.

Após avaliação criteriosa das contribuições recebidas por meio da consulta pública, a Conitec recomendou a incorporação do benralizumabe como tratamento adjuvante de manutenção para pacientes adultos com asma grave de fenótipo eosinofílico. Esta decisão é um avanço significativo, oferecendo uma nova opção terapêutica capaz de melhorar a qualidade de vida dos pacientes que enfrentam crises frequentes e não respondem adequadamente a outros tratamentos disponíveis.

Além disso, a comissão avaliou o uso de dupilumabe e omalizumabe para pacientes com asma grave associada ao fenótipo alérgico. Como resultado, foi recomendada a incorporação do dupilumabe e mantida a incorporação do omalizumabe, reforçando o compromisso com o acesso a tratamentos eficazes e inovadores.

As decisões foram baseadas em critérios de eficácia, segurança e custo-efetividade, levando em conta o impacto orçamentário no sistema público de saúde.

O benralizumabe e o dupilumabe são terapias de última geração que atuam em mecanismos inflamatórios específicos, oferecendo controle mais efetivo dos sintomas e redução das exacerbações. Diante disso, a incorporação desses tratamentos para a asma grave no SUS representa um avanço significativo para pacientes que convivem com a asma em suas formas mais severas.

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) celebra essa decisão, que reforça o compromisso do SUS em oferecer acesso às melhores opções terapêuticas disponíveis, alinhando-se às práticas mais atualizadas no cuidado de doenças respiratórias.

Transição de gestão marca avanços e novos desafios para a pneumologia brasileira

Neste sábado (14/12), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) realizou uma última reunião de transição entre as diretorias do biênio 2023-2024 e 2025-2026. O evento marcou o encerramento da gestão da Dra. Margareth Dalcolmo, com o balanço de conquistas alcançadas, e a recepção da nova diretoria, liderada pelo Dr. Ricardo Amorim Corrêa, que assumirá oficialmente em 1º de janeiro de 2025.

Em seu discurso, Margareth Dalcolmo analisou sua gestão, destacando a modernização administrativa, os avanços na saúde pública respiratória e o aumento de impacto do Jornal Brasileiro de Pneumologia (JBP), além de reforçar a importância de uma transição eficiente, que assegure a continuidade do crescimento e fortalecimento da sociedade para os próximos anos.

A presidente enfatizou a modernização da SBPT, que incluiu a implementação de um sistema digital para armazenar toda a documentação da sociedade, trazendo mais segurança jurídica à entidade, com processos administrativos mais claros e acessíveis, e também um software financeiro que trouxe mais transparência e eficiência para a gestão. “Criamos um sistema que administra financeiramente tudo. Não tem mais nada manual, é prático, simples e eficiente”, enfatizou.

Outro destaque foi o aumento significativo na participação de residentes em eventos da sociedade, bem como no número de vagas ofertadas nas formações educacionais oferecidas pela SBPT, como o Acolhe.

Na área da saúde, a presidente falou sobre a importância de dar seguimento a iniciativas como o Projeto de Espirometria, em parceria com o Ministério da Saúde, que prevê a compra de espirômetros e a capacitação de técnicos especializados. Margareth também reforçou a necessidade de seguir pressionando o governo quanto à implementação de terapias já aprovadas e incorporação de novos medicamentos e métodos diagnósticos no SUS.

Em complemento, o secretário-geral da sociedade, Ricardo Martins, comparou a equipe da SBPT a uma orquestra, destacando a liderança inspiradora da Dra. Margareth Dalcolmo nesses dois anos. “Deixamos algumas sinfonias inacabadas, que certamente serão retomadas com brilhantismo por vocês”, comentou. Ele também pontuou o papel essencial da SBPT em dialogar com diferentes poderes, mencionando avanços como a normatização das viagens de pacientes com doenças respiratórias graves junto à ANAC.

Por fim, Margareth Dalcolmo expressou total confiança na nova gestão, afirmando que o futuro da SBPT está em boas mãos. “A sociedade só tem a ganhar nesse processo de transição. Estou certa de que vocês terão desempenho superior ao nosso”, concluiu.

Planos e desafios da nova gestão

O presidente eleito, Dr. Ricardo Amorim Corrêa agradeceu à diretoria anterior por todo o apoio na sua preparação e destacou sua visão para o futuro da SBPT, citando como prioridades a defesa da classe médica, a busca por novas lideranças e o fortalecimento da atuação da SBPT junto aos órgãos públicos e na saúde suplementar.

“Estamos evoluindo para uma organização cada vez mais estruturada. Nosso objetivo é garantir que a SBPT continue sendo referência, com foco na formação de lideranças e na ampliação do alcance das nossas ações”, pontuou. Ele também destacou a importância de engajar os associados, especialmente os mais jovens, afirmando que “a participação ativa é essencial para o crescimento da sociedade”.

A reunião encerrou em clima de colaboração e otimismo, reafirmando o compromisso da SBPT com a inovação, a transparência e a excelência em prol da saúde respiratória no Brasil.

 

SBPT lança a campanha “Não Deixe a Ansiedade Te Atrapalhar a Parar de Fumar”

Inspirada pela declaração do cantor Zé Neto, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) lançou a campanha de conscientização “Não deixe a ansiedade te atrapalhar a parar de fumar” que aborda os desafios emocionais enfrentados por quem deseja abandonar o tabaco.

Na semana passada, o artista compartilhou publicamente que o uso de cigarros eletrônicos contribuiu para o agravamento de sua depressão. Essa declaração trouxe à tona a discussão sobre os riscos não apenas físicos, mas também mentais associados ao uso desses dispositivos. Afinal, o cigarro, muitas vezes, é visto como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade. Contudo, a campanha destaca que, a longo prazo, o uso do cigarro intensifica o ciclo de ansiedade e dependência, dificultando ainda mais a superação do vício.

Na postagem, a SBPT enfatiza a necessidade de enfrentar a ansiedade de maneira saudável, oferecendo dicas práticas para lidar com esse desafio emocional e dar os primeiros passos rumo a uma vida livre do tabaco. A iniciativa busca incentivar os fumantes a buscarem apoio profissional e a adotarem estratégias eficazes para superar os obstáculos no processo de cessação.

Além dos conhecidos impactos na saúde física, como o aumento do risco de doenças respiratórias e cardiovasculares, o cigarro também prejudica o bem-estar mental, intensificando quadros de ansiedade e estresse. 

Diante disso, a experiência de Zé Neto serve como um importante alerta sobre os perigos do cigarro eletrônico. Sua declaração pública ajuda a desmistificar a ideia de que esses dispositivos são alternativas seguras ao tabagismo tradicional. Ao compartilhar sua luta contra a depressão exacerbada pelo uso de cigarros eletrônicos, Zé Neto contribui para a conscientização sobre os riscos reais que esses produtos representam para a saúde física e mental.

Clique aqui e confira a postagem completa da campanha! Compartilhe essa mensagem e ajude a difundir informações corretas e responsáveis sobre os riscos do cigarro eletrônico.

SBPT participa de evento de advocacy em saúde com foco em Doenças Raras

Na última sexta-feira (06/12), a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dra. Margareth Dalcolmo, e a diretora financeira da entidade, Dra. Enedina Scuarcialupi, participaram de um evento de advocacy em saúde realizado no escritório da Boehringer Ingelheim, em São Paulo.

O encontro reuniu médicos, profissionais da saúde e representantes de associações de pacientes, como Fio da Vida, ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas e Casa Hunter, com o objetivo de discutir o papel estratégico do médico na defesa de políticas públicas e no suporte aos pacientes com doenças raras.

“Uma vez mais participamos de um evento com o objetivo de mostrar a relevância do advocacy relacionado às doenças raras, integrando médicos e profissionais de saúde com a sociedade civil e sua representação”, afirmou a Dra. Margareth Dalcolmo.

Durante sua palestra, a pneumologista destacou a experiência da SBPT no processo de adoção de medicamentos para doenças como fibrose cística, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e tuberculose. Ela enfatizou o impacto positivo de políticas públicas bem estruturadas no acesso a tratamentos e na qualidade de vida dos pacientes.

O evento contou ainda com a participação de Verônica Stasiak e do Dr. Rodrigo Athanazio, que abordaram temas importantes como a jornada de acesso a novos medicamentos pelo SUS e o papel do médico no aprimoramento das políticas públicas.

Para a Dra. Enedina Scuarcialupi, o encontro reforçou a abrangência da atuação médica. “A assistência do médico ao paciente vai além de solicitar exames e prescrever medicamentos; envolve também assistência social, política e moral”, destacou.

A iniciativa representou mais um passo no fortalecimento das ações de advocacy em saúde, reforçando a importância da colaboração entre diferentes setores para ampliar o acesso a tratamentos inovadores e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doenças raras.

Até 11 de dezembro: participe das consultas públicas sobre o tratamento do Câncer de Pulmão no SUS

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu duas importantes consultas públicas (CP) sobre o tratamento de pacientes com câncer de pulmão em primeira e segunda linha no Sistema Único de Saúde (SUS). Esses processos avaliam a inclusão de novas diretrizes clínicas e medicamentos, refletindo os avanços no cuidado aos pacientes.

CP 84: Incorporação de inibidores da tirosina quinase para câncer de pulmão não pequenas células com translocação em ALK em estágio localmente avançado ou metastático como 1ª linha de tratamento.

CP 78: Incorporação de inibidores da tirosina quinase para câncer de pulmão não pequenas células com translocação em ALK em estágio localmente avançado ou metastático como 2ª linha de tratamento.

O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte por câncer no país, reforçando a relevância da participação social nessas consultas. A SBPT encoraja seus associados e toda a comunidade médica a contribuírem, trazendo perspectivas técnicas e científicas. 

Além disso, é essencial que os pacientes e o público em geral também participem, garantindo que suas vozes sejam ouvidas na construção de políticas de saúde mais inclusivas.

As consultas públicas estão disponíveis no site da Conitec até o dia 11 de dezembro de 2024. Para participar, acesse os formulários da CP 84 aqui e da CP 78 aqui e envie sua opinião, crítica ou sugestão.

Calendário de Eventos 2025: prepare-se para aprender e compartilhar com a SBPT!

O calendário de eventos de 2025 já está no nosso site e estamos animados para receber cada um de vocês para mais um ano repleto de aprendizados e troca de conhecimentos.

Em breve, as inscrições para o XVIII Interstício (DIP), XXIV CNAP e VI CNAPED e XVI Congresso estarão abertas!

Anote na sua agenda as datas dos eventos da SBPT: https://sbpt.org.br/portal/eventos-sbpt/ 

Não perca a chance de fazer parte desses grandes eventos! Contamos com vocês!

Câmara dos Deputados promove audiência pública sobre o uso de cigarros eletrônicos por crianças e adolescentes

Nesta quarta-feira (04/12), às 16h, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF) realizará uma audiência pública no Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília, para discutir os danos causados pelo uso de cigarros eletrônicos por crianças e adolescentes.

O evento foi solicitado pelo Deputado Allan Garcês e será presidido pelo Deputado Pastor Eurico. A audiência contará com a participação de diversos especialistas para debater os impactos desse grave problema de saúde pública.

Entre os convidados, destaca-se a participação do coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dr. Paulo Corrêa que abordará a relação entre os cigarros eletrônicos e os riscos à saúde, especialmente no público jovem.

A audiência será aberta ao público e contará com a opção de participação online via plataforma Zoom.

Incentivamos fortemente que a sociedade e os profissionais da saúde acompanhem esse importante debate, que busca propor soluções para um problema crescente em todo o país!

Serviço:
Data: 4 de dezembro de 2024 
Horário: 16h
Local: Câmara dos Deputados – Plenário 07 – Anexo II, Brasília/DF
Transmissão online: via Zoom (link a ser disponibilizado mediante confirmação). Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cpasf@camara.leg.br ou pelo telefone (61) 3216-6861.

Participe da consulta pública sobre a incorporação do benralizumabe no SUS para pacientes com asma grave eosinofílica

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde – Conitec abriu a Consulta Pública nº 85/2024 para manifestação da sociedade civil a respeito da incorporação do benralizumabe no tratamento de pacientes com asma grave eosinofílica.

A asma grave eosinofílica é uma forma severa de asma caracterizada por inflamação crônica e persistente das vias aéreas, envolvendo altos níveis de eosinófilos, um tipo de célula de defesa. Essa condição pode levar a crises de falta de ar, hospitalizações frequentes e impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. O benralizumabe, um medicamento biológico, atua reduzindo os níveis de eosinófilos, ajudando a controlar a doença e a reduzir o uso de corticoides sistêmicos, que podem trazer efeitos colaterais graves.

A consulta pública é uma ferramenta essencial para a democracia, permitindo a participação social e o enriquecimento científico no desenvolvimento de políticas públicas de saúde.

Por isso, incentivamos todos os profissionais de saúde, pacientes e familiares a contribuírem com suas opiniões e experiências, fortalecendo o processo de decisão!

Para participar, é necessário acessar sua conta GOV.BR pelo site ou pelo aplicativo disponível para iOS e Android.

No link Consulta Pública nº 85/2024, você encontrará os relatórios da Conitec e o formulário de participação. Após a leitura dos materiais, clique em “Formulário de Contribuição”, preencha com sua opinião e confirme sua participação.

As contribuições podem ser enviadas até 11 de dezembro de 2024. Participe e faça a diferença!

Participe da consulta pública sobre a incorporação da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR)

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde – Conitec abriu a Consulta Pública nº 95/2024 para manifestação da sociedade civil a respeito da incorporação da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) tipo A e B (recombinante). A proposta é prevenir doenças do trato respiratório inferior (DTRI) e DTRI grave em bebês por meio da imunização ativa de gestantes.

O VSR é uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês, podendo levar a complicações como bronquiolite e pneumonia. A vacinação em gestantes é uma estratégia que oferece proteção aos recém-nascidos, reduzindo significativamente os riscos de hospitalizações e óbitos causados pelo VSR.

A consulta pública é uma oportunidade de participar do processo democrático e contribuir com evidências, perspectivas e experiências que enriquecem o debate e fundamentam decisões governamentais.

Faça a sua parte! Veja como contribuir:

1. Acesse o link da consulta pública aqui.
2. Faça login com sua conta GOV.BR pelo site ou aplicativo disponível nas lojas de iOS ou Android.
3. Leia os relatórios técnicos.
4. Preencha o formulário com sua opinião e clique em “Enviar Opinião”.

Sua participação é essencial para fortalecer as decisões de saúde pública no Brasil. Não fique de fora!

As contribuições podem ser enviadas até 09 de dezembro de 2024!

Sucesso no III Curso Nacional de Cuidados Paliativos em Pneumologia da SBPT

Nos dias 8 e 9 de novembro, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) realizou o III Curso Nacional de Cuidados Paliativos em Pneumologia no seu Centro de Treinamento, em Brasília. Coordenado pela médica pneumologista e paliativista Dra. Lícia Stanzani, o curso reuniu estudantes de medicina, pneumologistas, intensivistas, cirurgiões e outros especialistas interessados em aprimorar suas habilidades e conhecimentos no cuidado integral e humanizado de pacientes com doenças pulmonares avançadas.

Com uma programação abrangente, o evento teve como foco capacitar profissionais para oferecerem assistência individualizada, visando à qualidade de vida e dignidade no processo de fim de vida.

“O Curso Nacional de Cuidados Paliativos é uma iniciativa bem sucedida da SBPT, que busca aprimorar seus especialistas pneumologistas no cuidado de excelência técnica e humanizada aos pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas e limitantes.  Agora, também estamos alcançando outros especialistas médicos e não-médicos”, destacou Lícia Stanzani.

Na abertura, a diretora da Associação Nacional de Cuidados Paliativos – Distrito Federal (ANCP-DF), Andréa Nogueira palestrou sobre a Política Nacional de Cuidados Paliativos e sua intersecção com a pneumologia, um tema que propiciou intenso debate entre os participantes.

Outros temas importantes foram abordados por especialistas renomados durante todo o curso. A Dra. Lícia Stanzani destacou o uso de opioides para o manejo da dispneia, enquanto a Dra. Valéria Augusto apresentou alternativas não farmacológicas para o controle de sintomas, com foco em técnicas de reabilitação pulmonar. Juntos, os Drs. Tadeu Monteiro e Lícia Stanzani também conduziram discussões sobre antibioticoterapia e cuidados clínicos no processo ativo de morte, temas que aprofundam o entendimento dos participantes sobre o papel dos paliativos na fase final de vida dos pacientes.

O pneumologista e paliativista Pedro Medeiros também comandou uma palestra impactante sobre os desafios da comunicação com pacientes e suas famílias, possibilitando valiosos insights sobre a importância da escuta ativa e empatia nesse contexto. Além disso, os participantes discutiram casos clínicos complexos envolvendo Doença Pulmonar Avançada (DPA) e transplante pulmonar, conduzidos pelos especialistas Tadeu Monteiro e Priscila Camargo.

Para Medeiros, realizar este curso traz uma sensação de alegria e gratidão. “É um evento muito significativo, com um retorno extremamente positivo dos participantes. Acredito que experiências como essa nos ajudam a acessar mais a nossa humanidade e a compreender como o cuidado paliativo pode enriquecer nossa prática médica. Essa abordagem nos permite melhorar não só o cuidado com os pacientes e seus familiares, mas também a interação com nossos colegas. É uma honra fazer parte disso e agradeço à SBPT pela oportunidade”, compartilhou.

Além da rica programação, um dos momentos mais marcantes do curso foi a atividade interativa “Morte no Jantar”, que estimulou reflexões profundas sobre a morte em um ambiente acolhedor e seguro. A experiência proporcionou um espaço para os participantes debaterem suas percepções e sentimentos, promovendo uma compreensão mais humanizada da finitude.

Segundo a farmacêutica Fabiane Silva, o curso foi muito sensível e intenso. “O tema da morte trouxe uma carga emocional forte, e foi impossível não se emocionar. A SBPT está de parabéns! Esse curso precisa ser amplamente divulgado, especialmente entre operadoras de planos de saúde. Pude explicar as razões para as negativas dos planos e, com a orientação dos doutores, reforçou-se a importância de laudos bem detalhados e documentação completa do paciente”, declarou.

O curso também incluiu módulos práticos e debates multidisciplinares com profissionais de fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e psicologia, ampliando o entendimento sobre o cuidado integrado. Temas como a “Conspiração do Silêncio e Sofrimento da Família” e o “Sofrimento Existencial e Perda de Funcionalidade” foram explorados, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes.

A pneumologista Lucene Franza também compartilhou sua experiência. “Trabalho em pneumologia desde 1991 e foi a primeira vez que participei deste curso de cuidados paliativos. É uma iniciativa que deve se multiplicar ao longo dos anos e acredito que mais espaço deve ser dedicado a esse tema nos congressos e em cursos online. Todos os nossos pacientes, em algum momento, precisarão de cuidados paliativos, e é fundamental que estejamos preparados para acolhê-los, assim como suas famílias, com técnica e sensibilidade”, contou.

A enfermeira Ilda de Godoy destacou ainda a evolução proporcionada pela experiência. “Quero agradecer pela oportunidade de participar deste curso pela segunda vez. O primeiro já havia atendido às minhas expectativas, mas este terceiro superou! A integração e a abordagem prática nos fazem compreender melhor o que é realmente cuidar, valorizar o cuidado e trabalhar com ele de forma que faça sentido. Valeu muito a pena!”, reiterou.

No encerramento do curso, os participantes foram agraciados com a presença da Sra Dalila Brandão, paciente portadora de DPOC avançado que relatou seu cotidiano, vivendo com suas limitações e compartilhou um dos aspectos que deve ser central ao médico: a perspectiva do paciente em relação ao seu adoecimento.

Mais uma vez, o Curso Nacional de Cuidados Paliativos em Pneumologia se consolida como uma experiência única de aprendizado e reflexão, reafirmando o compromisso da SBPT em oferecer capacitação de excelência para os profissionais de saúde. 

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