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MECOR 2025: inscrições abertas para capacitação em pesquisa respiratória

Estão abertas as inscrições para o curso Métodos em Investigação Epidemiológica, Clínica e Operativa (MECOR) 2025, um programa intensivo voltado a médicos e profissionais da saúde, com foco em capacitação e liderança em pesquisa epidemiológica, clínica e operacional nas áreas de doenças respiratórias, cuidados intensivos e medicina do sono.

O curso é promovido pela Associação Latino-Americana de Tórax (ALAT), em parceria com a American Thoracic Society (ATS), e será realizado entre os dias 20 e 25 de outubro de 2025, em Mérida, México.

Segundo a Dra. Juliana Ferreira, diretora de ensino da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e diretora do MECOR na América Latina, o curso oferece uma oportunidade única de aprendizado prático em metodologia de pesquisa.

“Durante uma semana intensiva, os participantes desenvolvem seus projetos de pesquisa, com apoio de professores altamente qualificados e em parceria com outros pesquisadores da área. Além de aprender, os alunos se tornam parte de uma comunidade, que desenvolve projetos conjuntos, e formam amizades duradouras”, destacou a pneumologista.

As inscrições vão até 2 de junho, mas o preço promocional só vai até 1 de maio. Não perca tempo e garanta já a sua vaga!

O processo de inscrição envolve o preenchimento do formulário no site da ATS, a criação de um perfil (caso o participante ainda não possua), a escolha do nível do curso e o envio de um e-mail para academico@alatorax.org informando nome e nível desejado.

“É uma experiência inesquecível! Venha aprender, fazer amigos, e se tornar parte dessa comunidade global de pesquisadores!” incentiva Juliana Ferreira.

A experiência positiva dos participantes em edições anteriores reforça a relevância do curso. Segundo o pneumologista Dr. Philippe Figueiredo Colares, o MECOR é uma oportunidade ímpar para imergir no mundo da pesquisa e conhecer grandes nomes e mentores de toda a América.

“Participei de duas edições e estou ansioso para o terceiro evento, este ano, no México. A primeira vez foi no Panamá, e me apaixonei pelo método de ensino — totalmente ativo, com participação direta dos alunos e contato próximo com os mentores. Desde então, me envolvi cada vez mais com a pesquisa, inclusive organizando o ‘Journal Club’ para os residentes do Hospital de Base, em São José do Rio Preto. O curso também contribuiu para a discussão e aprimoramento do projeto de pesquisa do meu doutorado, ajudando a esclarecer dúvidas e direcionar a conclusão da tese”, conta.

Já a Dra. Deborah Estrella, que também participou de duas edições do MECOR – uma a distância, durante a pandemia em 2021 (nível básico), e outra presencial, em 2024, em Belo Horizonte (nível 1) – destaca como o MECOR expandiu sua compreensão sobre o método científico e sua aplicação prática.

“O curso abriu minha visão para o método científico, algo com o qual tive pouco contato durante a graduação. Mesmo para quem não pretende seguir carreira acadêmica, ele é essencial para entender como interpretar artigos, reconhecer vieses e avaliar se um estudo foi bem conduzido”, explica.

Para ela, o MECOR é fundamental diante da quantidade de artigos científicos publicados diariamente. “Hoje somos bombardeados por estudos nas mais diversas revistas. Mas a qualidade é extremamente heterogênea. O MECOR ajuda a desenvolver essa leitura mais crítica, que é indispensável na prática clínica. Mesmo no nível básico, já é um aprendizado essencial para qualquer profissional de saúde”, pontua.

Além disso, Estrella contou que o nível 1 do curso a ajudou a amadurecer o desenho de seu projeto de pesquisa. “Ele evoluiu muito do primeiro ao último dia, com o apoio dos mentores. E o melhor: conhecemos colegas de toda a América Latina, trocamos experiências, aprendemos juntos e ainda fizemos amigos para a vida”, conclui.

Não perca esta oportunidade para aprimorar suas habilidades em pesquisa e contribuir para o avanço da pneumologia na América Latina.

Para mais informações sobre o programa e critérios de participação, acesse: https://alatorax.org/pt/mecor.

SBPT apoia projeto de lei que institui Exame Nacional de Proficiência em Medicina

Em carta enviada aos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (09/04), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), juntamente com outras 71 entidades médicas nacionais, manifestou apoio integral ao Projeto de Lei nº 2.294/2024, de autoria do senador Marcos Pontes (PL/SP). A proposta institui o Exame Nacional de Proficiência em Medicina como requisito obrigatório para o exercício da profissão médica no Brasil.

A carta, liderada pela Associação Médica Brasileira (AMB), defende a iniciativa como um avanço necessário para assegurar a qualidade da formação médica e a segurança da população que depende do atendimento médico em todo o país. O documento também endossa o parecer favorável do relator Senador Hiran Gonçalves (PP/RR), que será apreciado pela CAS nesta quarta-feira.

Segundo o texto, o aumento desordenado no número de cursos de Medicina no Brasil — com casos em que a infraestrutura é precária e o corpo docente insuficiente — tem gerado preocupações sobre a qualificação dos novos profissionais. Nesse contexto, o exame de proficiência surge como uma ferramenta para garantir padrões mínimos de competência técnica, prática e ética.

A carta também destaca que países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália já adotam sistemas semelhantes de avaliação para garantir a qualidade da prática médica. “A introdução de um exame com tal finalidade no Brasil representa um passo crucial para a valorização da formação médica e, acima de tudo, para a proteção da saúde pública”, afirma o documento.

A SBPT reforça seu compromisso com a excelência no ensino médico e acredita que a regulamentação do Exame Nacional de Proficiência pode contribuir para a melhoria do sistema de saúde brasileiro, garantindo mais segurança para os pacientes e mais responsabilidade na formação dos futuros médicos.

Clique aqui para ler a carta na íntegra.

Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, que tal repensarmos as palavras?

Hoje, mais do que um dia de luta, deveria ser um dia de escuta.

Por décadas, o câncer tem sido globalmente tratado como uma guerra. Se, antes, a inominável doença era considerada uma sentença de morte, hoje, pacientes são chamados de guerreiros enquanto todo o processo é descrito como uma sequência de batalhas perdidas, vitórias heroicas, rendições e resistências. Mas será que essa linguagem realmente ajuda ou acaba impondo um fardo ainda maior a quem já carrega o peso da doença?

No artigo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, em coautoria com a Dra. Thais Azzi Gonçalves, o coordenador da Comissão Científica de Câncer de Pulmão da SBPT, Dr. Gustavo Faibischew Prado, nos convida a enxergar por outra perspectiva: e se o paciente não quiser ser um soldado? E se o cansaço for legítimo? E se aceitar não for um sinal de fraqueza, mas de humanidade?

Segundo o autor, a motivação para o texto surgiu de uma inquietação com o uso quase automático dessas metáforas de guerra — uma tentativa, muitas vezes bem-intencionada, de suavizar um tema difícil, carregado de estigma e dor.

“Acho que é isso que sempre me incomodou. Porque determina que aquela pessoa que não teve escolha sobre adoecer, se comporte com coragem sempre, atitudes positivas, enfrentamento incondicional, e não se permita demonstrar tristeza, medo, angústia. Talvez, essas pessoas só desejassem uma vida calma, a sorte de um amor tranquilo, do que morrer como heroi”, aponta.

Para ele, ao substituir a complexidade do adoecimento por expressões heroicas, corremos o risco de impor ao paciente uma expectativa irreal de força, bravura e positividade ininterrupta justamente quando ele mais precisa ser acolhido, e não cobrado.

“Quando o tratamento não responde, quando a dor se intensifica, quando a morte chega, a narrativa da batalha pode transformar o paciente em alguém que ‘não lutou o suficiente’. Mas a doença não é uma guerra. E ninguém deve morrer achando que perdeu”, explica.

O câncer é uma jornada. Feita de dias bons e dias difíceis, de decisões complexas, de dor e de amor, de limites que se impõem, e de afetos que acolhem. “Então, mais do que encerrar a discussão, o artigo nasce com o desejo humilde de provocar uma dúvida, uma reflexão e, talvez, quem sabe, abrir caminho para novas formas de comunicar, cuidar e acolher”, conclui Prado.

Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, convidamos você a ler este belíssimo artigo e a compartilhar dessa reflexão com quem cuida, com quem trata, com quem está ali, junto.

Afinal, repensar a linguagem é também transformar o cuidado.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Webinário reunirá especialistas para debater a distinção diagnóstica em casos de bronquiectasia

Na próxima terça-feira (15/04), às 19h, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em parceria com a VERTEX, realizará um webinário sobre “Bronquiectasias não FC & Fibrose Cística: Distinção diagnóstica e impactos no manejo clínico”.

O evento contará com a participação do Dr. Rodrigo Athanazio – que abordará a importância da investigação da etiologia na bronquiectasia, discutindo os desafios diagnósticos e suas implicações no manejo clínico – e da Dra. Mariane Canan, que compartilhará insights sobre novos caminhos no tratamento da fibrose cística, destacando inovações terapêuticas e seu impacto no prognóstico dos pacientes.

Marque na sua agenda!

Data: 15/04/2025
Horário: 19h00
Link de acesso: https://sbpt.org.br/portal/webinar-sbpt/ 

 

Jornal Brasileiro de Pneumologia avança em ranking internacional e consolida destaque entre revistas científicas brasileiras

Nesta segunda-feira (07/04), membros da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) celebraram um importante marco: o Jornal Brasileiro de Pneumologia (JBP) registrou avanços expressivos no ranking do Scimago Journal & Country Rank (SJR), plataforma reconhecida internacionalmente na avaliação de periódicos científicos.

De acordo com os dados mais recentes, o JBP passou a integrar o quartil Q2, subindo seu índice de impacto de 0,55 para 0,599. No ranking específico da área respiratória, que engloba 160 revistas do mundo todo, o periódico avançou da 80ª para a 75ª posição.

Além disso, entre as revistas científicas brasileiras, o JBP alcançou a 22ª colocação entre 469 publicações nacionais, demonstrando sua consolidação no cenário editorial científico do país.

“Esse resultado é fruto do esforço coletivo de editores, autores, revisores e da SBPT, que seguem comprometidos com a excelência editorial e a produção de conhecimento científico relevante para a saúde respiratória”, destacou a editora-chefe, Dra. Márcia Pizzichini.

A nova posição no SJR reafirma o papel do JBP como referência internacional na área e reforça a missão da SBPT de incentivar e divulgar pesquisas que impactam positivamente a prática clínica e a saúde pública.

Confira o perfil completo do JBP no Scimago Journal & Country Rank: https://www.scimagojr.com/journalsearch.php?q=4500151503&tip=sid&clean=0

SBPT reforça atuação no Congresso Nacional para avanço de Políticas Públicas em Saúde Respiratória

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) está ampliando sua atuação no Congresso Nacional com o objetivo de contribuir tecnicamente para a formulação de políticas públicas voltadas à saúde respiratória no Brasil. Como reflexo dessa atuação, nesta semana, representantes da SBPT participaram de uma série de reuniões com os deputados Dr. Geraldo Resende (PSDB-MS), Dr. Allan Garcês (PP-MA) e Dr. Zacharias Calil (UNIÃO – GO).

Durante os encontros, o presidente da SBPT, Dr. Ricardo de Amorim Corrêa, apresentou a entidade aos parlamentares e reforçou o compromisso de aproximação com o Congresso Nacional. A proposta é que a SBPT atue desde o início do debate das propostas legislativas, garantindo que a visão técnica dos especialistas seja considerada na construção das políticas públicas. “É importante que sejamos parte desse processo como contribuintes efetivos da formulação, e não apenas opinadores quando tudo está prestes a se encerrar”, destacou Amorim Corrêa.

Os parlamentares se mostraram receptivos à iniciativa e destacaram a importância da participação ativa das sociedades médicas na formulação de políticas para suas especialidades. O deputado Geraldo Resende enfatizou que é essencial que entidades como a SBPT acompanhem de perto os temas discutidos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Me pauto na defesa da Medicina, e as especialidades precisam contribuir para a elaboração de boas políticas públicas”, afirmou.

O deputado Allan Garcês, também médico, reforçou a importância do diálogo entre especialistas e parlamentares para a proteção da saúde pulmonar dos brasileiros. “Coloco meu gabinete à disposição para promover ações importantes para a Pneumologia. Caso tenham demandas, podem trazê-las para trabalharmos juntos na Câmara”, pontuou.

Como os demais, o deputado e médico Zacharias Calil – que integra as principais comissões da casa relacionadas à saúde respiratória – Comissão de Saúde; Comissão Especial sobre o Combate ao Câncer no Brasil; e Comissão Externa sobre as Propostas para Análise do Enfrentamento à Tuberculose – reiterou que a SBPT também pode contar com seu apoio, solicitando inclusive que a entidade apresente suas principais propostas de interesse para a tramitação na Câmara.

Na ocasião, o presidente da SBPT discutiu com o parlamentar sobre a necessidade de uma política nacional para o rastreamento de câncer de pulmão no SUS, tema que vem sendo bastante debatido entre as sociedades médicas que compõem a Aliança contra o Câncer de Pulmão.

Cigarros eletrônicos em debate

Um dos temas centrais abordados nas reuniões foi o impacto dos cigarros eletrônicos na saúde da população, especialmente dos jovens.

Durante as discussões, os parlamentares demonstraram preocupação com o aumento do consumo desses dispositivos entre os mais jovens e seus impactos nocivos à saúde, momento em que a SBPT reiterou seu compromisso em fornecer subsídios técnicos e científicos para embasar medidas regulatórias mais eficazes.

Os três deputados subscreveram um requerimento na Comissão de Saúde para convidar a SBPT a discutir o tema em audiência pública. O deputado Allan Garcês também propôs que a entidade seja convidada para debater o assunto na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.

Além do presidente Ricardo de Amorim Corrêa, participaram das reuniões no Congresso Nacional, o gerente executivo da SBPT, Erick Serra, e o relações institucionais, André Guedes.

Com essa iniciativa, a SBPT amplia sua presença no debate legislativo, buscando influenciar ainda mais as decisões que impactam diretamente a saúde respiratória da população brasileira.

Suprema Corte dos EUA confirma decisão da FDA contra fabricantes de vapes saborizados

Nesta quarta-feira (2/4), a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou os apelos de fabricantes de vapes saborizados, consolidando a autoridade da FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos) na regulamentação desses produtos. O caso envolveu líquidos com sabores populares entre os jovens, como Jimmy the Juice Man Peachy Strawberry e Suicide Bunny Mother’s Milk and Cookies.

Redigida pelo juiz Samuel Alito, a decisão unânime destacou que as recusas da FDA estavam alinhadas com suas diretrizes para a regulamentação de produtos de tabaco. Os juízes então rejeitaram a posição do 5º Tribunal de Apelações dos EUA, que afirmava que a FDA havia atuado de forma arbitrária, concluindo que a agência reguladora não tentou mudar as regras no meio do processo de aprovação.

A legislação norte-americana exige que fabricantes de novos produtos de tabaco demonstrem que seus itens são “apropriados para a proteção da saúde pública”. Diante desse requisito, a FDA negou múltiplos pedidos, incluindo os dos dois fabricantes envolvidos neste caso, afirmando que os líquidos saborizados representam um risco conhecido e substancial para os jovens.

A importância dessa decisão vai além do caso específico, pois abre caminho para uma revisão mais ampla das regulamentações sobre vapes nos EUA. Embora a decisão da Suprema Corte seja específica para esse sabores, o resultado reforça a autonomia das agências reguladoras para restringir produtos com base em evidências científicas sobre seus riscos à saúde pública. No futuro, o debate sobre o assunto pode levar a restrições ainda mais rigorosas, considerando que todos os produtos de tabaco apresentam riscos à saúde, especialmente para crianças e adolescentes.

No Brasil, onde a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar já são proibidos, a decisão americana serve como um alerta e reforça a necessidade de um arcabouço legal mais robusto.

A SBPT defende que o país não apenas mantenha a proibição estabelecida pela RDC nº 855/2024 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas também endureça as penalidades contra o contrabando e a comercialização ilegal desses produtos.

Seguiremos acompanhando os desdobramentos dessa questão e incentivando o debate sobre as melhores práticas legais para garantir um futuro mais saudável às próximas gerações.

*Com informações do NYT

Inscrições abertas para Exame de Suficiência para Obtenção do Certificado “Área de Atuação” em Endoscopia Respiratória

Estão abertas as inscrições para o Exame de Suficiência para Obtenção do Certificado “Área de Atuação” em Endoscopia Respiratória. Realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) em parceria com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e a Associação Médica Brasileira (AMB), o exame ocorrerá no dia 07 de maio de 2025, no Recife Expo Center, em Recife (PE).

Os candidatos devem realizar a inscrição até o dia 7 de abril, incluindo o envio de toda a documentação, conforme descrito no edital. 

A taxa de inscrição varia entre R$990,00 para sócios quites com a SBCT ou SBPT e R$1.690,00 para não-sócios, a ser paga até o encerramento das inscrições (07/04).

Para mais informações sobre inscrições e edital completo, clique aqui.

SBPT participa do Ato Solene “Dê Um Fôlego” no Congresso Nacional

Nesta terça-feira (01/04), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) marcou presença no Ato Solene “Dê Um Fôlego”, promovido pela deputada Flávia Morais (PDT-GO) em parceria com a iniciativa Colabore com o Futuro. Realizado no Salão Nobre do Congresso Nacional, o evento teve como foco o debate sobre políticas de saúde voltadas para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), condição prevalente e silenciosa que afeta milhões de brasileiros.

A composição da mesa de honra contou com a presença da deputada Gisela Simona (União Brasil) – representando a deputada Flávia Morais; do presidente da SBPT, Dr. Ricardo de Amorim Corrêa; do presidente eleito da SBPT para 2027-2028, Dr. Marcelo Rabahi; do representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Dr. Leonardo Moura Vilela; da Gerente de Economia da Saúde e Avaliação de Valor na Sanofi, Sarah Franco Watanabe – representando o Dr. Paulo Faleiros; e da presidente da Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF), Iara Machado – representando famílias, pacientes e organizações da sociedade civil engajadas na luta contra a DPOC.

Ao dar as boas-vindas aos participantes, a deputada Gisela Simona destacou a importância do evento e convidou a todos para contribuir com o Projeto de Lei 1949/2024, que trata da criação do Plano Nacional de Atenção à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). “Estamos numa fase do projeto em que é possível fazer alterações para enriquecê-lo e ajustá-lo, garantindo que realmente contemple a todos os envolvidos. Que este seja um momento rico de escuta e colaboração para que possamos entregar um projeto de lei que atenda aos interesses de toda a população brasileira”, afirmou.

Na ocasião, o presidente da SBPT, Ricardo de Amorim Corrêa apresentou um panorama da DPOC no Brasil, com números e algumas iniciativas da SBPT, no sentido de colaborar com o poder público para que o Plano Nacional de Atenção à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica seja implementado. Ele também destacou a necessidade de uma maior conscientização sobre a doença, que muitas vezes é negligenciada até que atinja estágios mais avançados.

“Segundo critérios espirométricos, a prevalência da doença é de 15%- 17%, mas há 70% de subdiagnóstico. Entre os pacientes diagnosticados, 55% estão subtratados, o que significa que não estão recebendo o tratamento adequado para a fase de sua doença’”, destacou. “Isso é alarmante e exige nossa atenção imediata, pois a DPOC é uma das principais causas de internação no Brasil, e se a tendência continuar, a situação só tende a piorar”, alertou o presidente da SBPT.

Segundo Amorim, são necessárias políticas públicas robustas que assegurem aos pacientes o suporte necessário desde os primeiros sintomas. “A SBPT tem trabalhado arduamente para melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento da DPOC, contribuindo com diretrizes e capacitação de profissionais de saúde. Um exemplo disso é o Projeto de Espirometria, que realizamos em parceria com o Ministério da Saúde, o qual prevê a aquisição de espirômetros e a formação de técnicos especializados em todo o país. Essa iniciativa visa qualificar os profissionais da Atenção Primária, reduzindo, assim, a incidência de complicações associadas à DPOC em todo o Brasil”, relatou.

O especialista cobrou ainda a publicação dos novos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), incluindo a terapia tríplice para a DPOC, que estão atrasados desde que a terapia foi incorporada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) no SUS, em setembro de 2024. O prazo é de 180 dias para iniciar a dispensação após a incorporação.

Amorim destacou ainda a importância da colaboração das entidades médicas na formulação dos PCDT. “É fundamental que sejamos incluídos no processo desde o início da revisão ou concepção dos PCDT, e não apenas ao final. Isso assegura que a experiência prática e o conhecimento técnico dos profissionais que lidam diretamente com os pacientes sejam considerados, resultando em um documento mais eficaz e relevante”, pontuou.

Por fim, o presidente da SBPT ressaltou que, por Lei, os protocolos possuem validade de apenas dois anos, e a demora em sua atualização impede que o cenário da doença no país acompanhe os avanços necessários. “Estamos perdendo cinco, seis anos valiosos, enquanto os pacientes não recebem o tratamento adequado e continuam sofrendo as consequências da doença. Muitas vezes, os gestores não percebem o custo desse atraso – não apenas em termos financeiros, com internações recorrentes, mas também em vidas perdidas precocemente”, concluiu.

Além de todo o contexto da saúde, a DPOC também tem um impacto significativo na economia brasileira devido à perda de produtividade e ao alto custo do tratamento da doença. Estudos mostram que pacientes com DPOC apresentam maior taxa de absenteísmo e aposentadoria precoce, bem como maior utilização dos serviços de saúde. O peso econômico da doença inclui custos diretos, como internações e medicamentos, e indiretos, como perda de produtividade e encargos previdenciários.

De acordo com a Gerente de Economia da Saúde e Avaliação de Valor na Sanofi, Sarah Franco Watanabe, só os gastos com aposentadoria precoce nos últimos dez anos foram de 567 milhões de reais. “No total, considerando as três categorias de benefícios, o impacto financeiro da DPOC no INSS ultrapassou 1 bilhão de reais nesse período. Precisamos de políticas mais eficazes para reduzir esse impacto e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, ressaltou.

O presidente eleito da SBPT para o biênio 2027-2028, Dr. Marcelo Rabahi foi ainda mais além no debate e mostrou o impacto bilionário da DPOC no PIB Brasileiro.

“Calculamos que entre 2017 e 2022 a DPOC resultou em mais de 240 bilhões de reais em custos diretos e indiretos, incluindo 200 milhões de dias de trabalho perdidos. Este valor é expressivo e sublinha a urgência de ações efetivas. Se não agirmos agora, a pressão sobre o nosso sistema de saúde e sobre a economia do país só tende a crescer. Precisamos unir esforços para mudar esse cenário e garantir um futuro mais saudável para todos”, destacou Rabahi.

Para finalizar, a presidente da ABRAF, Iara Machado fez um discurso emocionante que expressa a profunda dor e a luta diária dos pacientes que enfrentam a DPOC. “Estamos diante de uma realidade difícil, que não pode ser mensurada. Cada dia que passa é uma batalha silenciosa, cheia de desafios que precisam ser reconhecidos. Existe uma vida inteira por trás de cada diagnóstico, são histórias de famílias que se unem em busca de compreensão, ajuda e esperança. Precisamos urgentemente de mais visibilidade e suporte para aqueles que lutam contra esta doença”, começou.

Iara também abordou a questão da inclusão e da importância de se ouvir os pacientes na formulação de políticas e diretrizes. “Não podemos pensar em soluções sem considerar as necessidades reais de quem vive com a DPOC. Precisamos criar ambientes de escuta e acolhimento, onde as vozes dos pacientes sejam ouvidas e levadas em conta. Somente assim poderemos construir um futuro onde aqueles que sofrem dessa condição possam acessar a ajuda de que precisam e ter a qualidade de vida que merecem”, pontuou.

Ao concluir seu discurso, fez um apelo às autoridades e à sociedade civil: “Cada um de nós tem um papel a desempenhar. Sejamos agentes de mudança, garantindo que a DPOC deixe de ser uma doença invisível e que os pacientes recebam a atenção e o respeito que necessitam. Juntos, podemos fazer a diferença e trazer ‘um fôlego’ de esperança para todos que enfrentam essa condição”.

Ao final do evento, todos os participantes encheram balões azuis com a mensagem “+ Fôlego para essa causa”.

A SBPT reafirma seu compromisso com a promoção da saúde respiratória e com a luta por melhores condições de atendimento para pacientes com DPOC. A entidade segue atuando junto a parlamentares e gestores públicos para avançar em políticas que garantam mais qualidade de vida a esses pacientes.

DPOC on the Road: Dr. Ricardo Corrêa entrevista Dra. Wisia Wedzicha


No dia 26 de março, o presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dr. Ricardo de Amorim Corrêa, realizou uma importante entrevista com a renomada Dra. WisiaWedzicha, membro do Comitê GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease), no hotel Meliá Paulista, em São Paulo. Promovido em colaboração com a GSK, o encontro teve como foco a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), com o objetivo de fomentar a conscientização sobre a doença e discutir estratégias de manejo e tratamento.

Durante a entrevista, Dr. Amorim Corrêa abordou diversas questões relevantes sobre a DPOC, como a dificuldade do diagnóstico precoce. Apesar de ser a quinta causa de morte no Brasil, a DPOC ainda recebe menos atenção do que outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Ele também discutiu como os médicos podem melhorar o tratamento e a gestão da DPOC, para reduzir o número de hospitalizações e a mortalidade, e explorou o impacto das exacerbações da DPOC na saúde do paciente, que vão além dos problemas respiratórios.

Em termos globais, a DPOC afeta aproximadamente 300 milhões de pessoas e é a terceira maior causa
de morte no mundo. No Brasil, sua prevalência é considerável, estima-se que 15 milhões de pessoas
vivem com DPOC, mas somente ~30% tinham diagnóstico prévio. A cada dia, cerca de 40 mortes são atribuídas a DPOC, reforçando a necessidade urgente de maior atenção a atividades preventivas.

Às vezes, pessoas vivem com essa doença sem sequer perceberem, por isso, identificar os primeiros sintomas da DPOC pode não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também ajudar a prevenir uma maior perda da função pulmonar. O atraso no tratamento da DPOC pode ter consequências graves – mesmo uma única exacerbação pode resultar em piora da função pulmonar, mortalidade e aumento do risco de infarto do miocárdio.

Nesse contexto, a Dra. Wisia compartilhou insights sobre a escolha de dispositivos inalatórios, considerando fatores como técnica de uso, capacidade cognitiva do paciente, força muscular e custo. Ela também abordou a relação entre o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e a DPOC, detalhando como a
infecção pelo VSR pode levar a desfechos graves em pacientes com essa condição. Outros tópicos incluíram os riscos enfrentados por idosos, especialmente aqueles que convivem com crianças em idade escolar, os benefícios da vacinação contra o VSR e estratégias para aumentar as taxas de vacinação entre adultos e idosos.

As exacerbações da DPOC podem ocorrer por diversos motivos, inclusive a partir das infecções virais,
como o VSR, que é o segundo principal vírus detectado nas exacerbações agudas da DPOC.

Por ser um vírus altamente contagioso, 1 pessoa pode transmitir o VSR para até 3 pessoas, embora afete pessoas de diferentes idades, como crianças ≤4 anos e adultos com 60 anos ou mais, o impacto nos adultos, principalmente aqueles com comorbidades como a DPOC, pode ser grave.

No primeiro semestre de 2024, segundo dados do Infogripe, a prevalência de casos de síndrome
respiratória aguda grave causadas pela infecção por VSR foi de 45%, ficando a frente de outros vírus,
como a influenza e o coronavírus. A alta circulação do VSR e o aumento do número de casos de infecção, pode levar esses pacientes a desfechos graves, como a hospitalização e a pneumonia, mudando a qualidade de vida e autonomia do paciente. 1 a cada 4 dos adultos 60+ infectados por VSR podem desenvolver pneumonia e adultos 60+ com DPOC têm até 13 vezes mais chances de hospitalização do que aqueles sem essa comorbidade.

A complexidade do cuidado clínico e o crescimento dos custos relacionados à DPOC tornam fundamental a implementação de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e terapias efetivas. Somente com uma abordagem integrada e contínua será viável aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e minimizar os impactos socioeconômicos da condição.

Fique atento ao nosso site e às nossas redes sociais! Em breve, compartilharemos a entrevista.

Referências

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pulmonary disease (COPD) in the next decade. Journal of global health, v. 11, 2021.

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Estatísticas > Sociais > Populações > Projeções da População > Tabelas; Utilizando o filtro 2024,
População por sexo e idade simples.xlsx. Utilizando o filtro para Idade “40 a 90”, Sexo “Ambos”, Local
“Brasil”, Soma da Coluna AD 2024. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-
populacao.html?edicao=41053. Acesso em: 10/01/2025.

3. Moreira, G. L.,et al. (2013). PLATINO, estudo de seguimento de nove anos sobre DPOC na cidade de
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https://gitlab.fiocruz.br/marcelo.gomes/infogripe//blob/master/Boletins%20do%20InfoGripe/Boletim_I
nfoGripe_atu al.pdf. Acesso em: 17 Março 2025

13. Nguyen-Van-Tam, J. S.; O’Leary, M.; Martin, E. T.; Heijnen, E.; Callendret, B.; Fleischhackl, R.;
Comeaux, C.; Tran, T. M. P.; Weber, K. Burden of respiratory syncytial virus infection in older and high-risk adults: a systematic review and meta-analysis of the evidence from developed countries. European
Respiratory Review, v. 31, n. 166, p. 220105, 2022

14. BRANCHE, Angela R. et al. Incidence of respiratory syncytial virus infection among hospitalized
adults, 2017–2020. Clinical Infectious Diseases, v. 74, n. 6, p. 1004-1011, 2022

15. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-
terapeuticas-pcdt/arquivos/2021/portal-portaria-conjunta_no-19-pcdt_dpoc.pdf. Acesso em: 25 mar.

2025.

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

NP-BR-AAP-WCNT-250001 – MAR/2025

Candidatura aberta para escolha da cidade sede para o Congresso Brasileiro de Asma, DPOC e Tabagismo em 2027

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) iniciou o processo de candidatura para escolha da cidade para sediar o XV Congresso Brasileiro de Asma e o XII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo a serem realizados em 2027.

Sociedades Estaduais de Pneumologia interessadas em realizar o evento devem enviar uma proposta até o dia 14 de abril de 2025 para que a SBPT analise e inicie as visitas técnicas. O material deve ser enviado para o e-mail da Gerente de Projetos e eventos da SBPT (Iane Vieira: projetos@sbpt.org.br).

Cabe destacar que, para que a proposta seja validada, é preciso que a Sociedade Estadual esteja com a documentação fiscal em dia. Além disso, o presidente do Congresso, indicado na proposta, deve ser pneumologista com Título de Especialista, associado efetivo adimplente da SBPT ou associado efetivo remido no gozo dos seus direitos estatutários.

Ao final das visitas, o relatório de inspeção será apresentado ao Comitê Técnico que, segundo o Estatuto da SBPT, tem a função de validar as candidaturas antes da votação final.

O Comitê Técnico é composto  pelo presidente da SBPT, Dr. Ricardo Corrêa; pela presidente do Conselho Deliberativo, Dra. Margareth Dalcolmo; e pelos presidentes dos quatro últimos congressos: Dr. Alberto Chterpensque (2024), Dra. Leda Rabelo (2023), Dr. Mário Terra (2022) e Dra. Maria Enedina (2019).

Após a justificativa do Comitê Técnico, as apresentações das candidaturas aprovadas serão submetidas ao Conselho Deliberativo e à Diretoria para votação eletrônica fechada.

Neste ano, o local selecionado para sediar o congresso de 2027 será divulgado no XIV Congresso Brasileiro de Asma, XI Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e VIII Congresso Baiano de Pneumologia e Tisiologia que acontecerão entre os dias 20 a 23 de agosto de 2025, em Salvador/BA.

Inscrições abertas para o XIV Congresso Brasileiro de Asma, XI Congressos Brasileiros de DPOC e Tabagismo e o VIII Congresso de Pneumologia da Bahia

Estão abertas as inscrições para o XIV Congresso Brasileiro de Asma, XI Congressos Brasileiros de DPOC e Tabagismo e o VIII Congresso de Pneumologia da Bahia, que serão realizados de 20 a 23 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador (BA).

Promovido pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) em parceria com a Sociedade de Pneumologia da Bahia (SPBA), o evento tem como objetivo reunir profissionais de saúde, pesquisadores e interessados na área da pneumologia para discutir os avanços mais recentes no manejo de doenças respiratórias.

De acordo com o presidente do Congresso da SBPT, Dr. Octávio Messeder, os conhecimentos relativos às doenças obstrutivas evoluem muito rápido. “Anualmente, temos mudanças nos conceitos e até no tratamento das doenças obstrutivas, e um Congresso de Asma, DPOC e Tabagismo está sempre trazendo novidades que são muito caras para nós, que lidamos diariamente com essas enfermidades”, explicou.

Por isso, os congressos contarão com uma programação diversificada, incluindo palestras de especialistas renomados, mesas-redondas e workshops práticos, proporcionando um espaço para a troca de conhecimentos e experiências. Entre os temas abordados, destacam-se inovações no tratamento da asma, estratégias para o controle da DPOC e implicações do tabagismo na saúde pulmonar.

Além de fomentar o conhecimento científico, o evento também busca fortalecer as redes de colaboração entre profissionais, contribuindo para o aprimoramento da assistência ao paciente e o fortalecimento da pneumologia no Brasil.

“Esses congressos representam uma oportunidade ímpar para aprendizado e troca de experiências entre profissionais de diversas áreas da saúde, fomentando uma abordagem multidisciplinar no tratamento das doenças pulmonares. Trata-se da perfeita sinergia entre as mais recentes atualizações profissionais e a adoção das melhores práticas para proporcionar um atendimento de excelência aos pacientes”, acrescentou o presidente da SBPT, Ricardo de Amorim Corrêa.

Para Messeder, a realização do congresso na Bahia, tem como vantagem não apenas oferecer o que há de mais moderno nos conhecimentos sobre doenças obstrutivas, mas também a oportunidade de participar do Congresso Baiano de Pneumologia – e tudo o mais que a cidade de Salvador – que é uma cidade ímpar no Brasil – tem para oferecer, tanto por suas características culturais e históricas quanto pelo seu cenário belíssimo.

“Então, sempre é uma oportunidade de vir à Bahia, não só para incrementar o conhecimento científico de que precisamos, mas também para apreciar e relaxar estando aqui”, incentivou.

Não perca tempo! Garanta sua vaga com valor promocional e faça parte de mais um capítulo da história da pneumologia brasileira. Ah, e não esqueça de enviar seu artigo científico para brilhar ainda mais nesse grande encontro!

As inscrições podem ser realizadas pelo site oficial do evento https://sbpt.org.br/sbpt2025/, onde também é possível encontrar mais informações sobre a programação e os palestrantes confirmados. 

Não fique de fora dessa festa do conhecimento! 

Como diria o grande Dorival Caymmi, “você já foi à Bahia? Não? Então vá!” 🙂