Participar da Comissão de Valorização de Novas Lideranças
Para residentes a participação nesta Comissão está condicionada ao envio do Certificado de conclusão da residência médica ou declaração que esteja cursando com data de início e término.
Nesta quarta-feira (07/05), o presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dr. Ricardo de Amorim Corrêa participou da abertura do XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica – Tórax 2025, um dos mais importantes eventos científicos dedicados à atualização e ao debate dos avanços mais relevantes na área da cirurgia torácica no Brasil.
O evento, que acontece em Recife e vai até amanhã, está reunindo cerca de 800 inscritos, firmando-se como espaço de troca de conhecimento interdisciplinar entre profissionais da saúde, pesquisadores e sociedade médica.
Na ocasião, Amorim Corrêa compôs a mesa de abertura do evento, ao lado de representantes de outras entidades e especialistas renomados, destacando o papel estratégico da SBPT na atuação junto às demais sociedades médicas e reforçando o diálogo permanente com a cirurgia torácica no país.
“Participar do Tórax 2025 reforça a importância dessa integração entre diferentes áreas do conhecimento médico. A SBPT tem orgulho de representar a pneumologia brasileira e de contribuir, em conjunto com outras instituições, para o avanço científico e assistencial na área de cirurgia torácica”, afirmou o presidente da SBPT.
Além da participação institucional na programação oficial, a SBPT segue presente durante todo o congresso com um estande no local, onde recebeu sócios, profissionais da área e parceiros. O espaço foi ponto de encontro e difusão de informações sobre os projetos científicos, atividades educacionais e campanhas conduzidas pela Sociedade. Materiais informativos e novidades sobre os cursos e eventos promovidos ao longo do ano foram amplamente divulgados aos visitantes.
A presença ativa da SBPT no Tórax 2025 reafirma seu compromisso com a educação continuada, a valorização do pneumologista e a promoção da saúde respiratória no país. A Sociedade agradece à SBCT pelo convite e pela oportunidade de diálogo e cooperação com toda a comunidade médica envolvida no tratamento de doenças torácicas.
SBPT atuante na retomada do debate sobre cigarros eletrônicos na Câmara dos Deputados
Postado por Ana Cecilia há 2 meses
Na tarde de ontem (06/05), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o impacto do uso de cigarros eletrônicos entre os jovens.
Promovido pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF), a pedido do deputado Allan Garcês (PP/MA), o encontro reuniu especialistas da área da saúde, representantes do governo e parlamentares preocupados com o avanço do uso desses dispositivos entre adolescentes e jovens adultos no Brasil.
Logo na abertura, o deputado Allan Garcês chamou atenção para os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (IBGE/2019), que apontam um cenário alarmante: 22,6% dos estudantes de 13 a 17 anos já experimentaram cigarro, e 16,8% relataram ter usado cigarro eletrônico pelo menos uma vez. “É nítido que os jovens estão consumindo mais esses equipamentos danosos à saúde, razão pela qual estamos reunidos aqui para entendermos como combater esse mal”, enfatizou o parlamentar.
A audiência contou com exposições de diversos especialistas: Dr. Ricardo Meirelles, presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira; Dra. Jaqueline Ribeiro Scholz, diretora do Programa de Tratamento ao Tabagismo do InCor/USP; Dr. Alcindo Cerci Neto, conselheiro federal pelo Paraná no CFM; Dra. Maria Enedina Claudino Aquino Scuarcialupi, coordenadora da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT; Mariana Pinho, da ACT Promoção da Saúde; e Felipe Lacerda Mendes, do Ministério da Saúde.
Durante as falas, os participantes foram unânimes em expressar preocupação com projetos de lei em tramitação no Congresso que propõem a liberação desses produtos.
Felipe Mendes, representante da Conicq, destacou a decisão da Anvisa, que, em 2023, reafirmou a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos no país. “Foi uma decisão baseada em uma análise rigorosa de documentos, legislações, estudos internacionais e evidências científicas. Ainda assim, vemos argumentos sendo usados para defender a liberação, que precisam ser corrigidos com informação séria e técnica”, afirmou.
Na sequência, Dra. Maria Enedina Scuarcialupi chamou a atenção para a estratégia de marketing agressiva usada pela indústria para atrair os jovens. “A indústria remove o cheiro ruim, a ardência, torna o produto mais palatável e bonito, com sabores e aromas que lembram doces. Mas a maquiagem não elimina o veneno: substâncias como vitamina E acetato e aromatizantes como mentol e maçã verde têm potencial inflamatório, cancerígeno e neurotóxico”, alertou.
Ela também destacou os efeitos sistêmicos do uso dos dispositivos. “A fumaça do cigarro eletrônico penetra nos pulmões, atinge a corrente sanguínea e chega ao cérebro, ao coração, ao fígado. Não estamos falando apenas de doenças respiratórias, mas de um espectro amplo de danos: infartos, AVCs, cânceres como linfoma, leucemia, e uma dependência química grave e progressiva”, explicou.
Por fim, a coordenadora da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT defendeu medidas concretas para conter o avanço desse consumo entre os jovens, como campanhas educativas, restrições à publicidade direcionada ao público infantojuvenil e uma fiscalização mais firme sobre o comércio ilegal.
“A campanha da OPAS deste ano é clara: precisamos desmascarar as armadilhas da indústria do cigarro eletrônico. De brinquedos vaporáveis com apelo infantil até a manipulação do discurso de redução de danos — tudo isso é estratégia para aliciar jovens. Já temos mortes registradas no Brasil e casos de internação em UTI por doenças como EVALI e pulmão de pipoca. Não há mais dúvidas: são drogas, provocam dependência e causam danos graves”, concluiu a pneumologista.
O deputado Sargento Isidório (Avante/BA) também reforçou a urgência do tema com um discurso contundente.
“Estamos diante de um veneno, e por trás dele há interesses poderosos. Esse equipamento eletrônico — esse ‘robô’ que mata — prejudica o cérebro, o sistema endócrino, reprodutor, cardiovascular. Causa tromboses, úlceras, câncer. Precisamos agir. ANVISA, Governo, Câmara, Senado, Supremo: todos devem se unir para fazer valer a proibição desse produto e iniciar campanhas nas redes, rádios e TVs mostrando o perigo real desse aparelho. A Bahia e o Brasil precisam saber: somos contra essa liberação, contra essas propagandas mentirosas que colocam nossos jovens em risco”, enfatizou.
Encerrando as falas, o deputado Felipe Martins (PL-TO), que presidia a sessão no momento, dirigiu-se diretamente aos estudantes universitários presentes: “Não entrem nesse modismo. Seja um influenciador do bem. Esse produto é altamente tóxico e viciante. Já está causando câncer, transplantes de pulmão… e mesmo assim ainda tem pai permitindo o uso dentro de casa. É proibido. Não é legalizado no Brasil. Se você ama sua vida, sua família e seus amigos… joga essa porcaria fora”, reforçou.
A audiência marcou o início das discussões deste ano sobre os cigarros eletrônicos no Congresso Nacional. Ainda em maio, está prevista a realização de uma nova audiência pública em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco.
Para a SBPT, toda essa mobilização é extremamente necessária para a construção de políticas públicas que priorizem a saúde da população. “Reiteramos nosso compromisso em colaborar com as autoridades, de todas as instâncias de poder, na construção de políticas e proposição de leis que priorizem a saúde e o bem-estar da população jovem, por meio de um ambiente livre da influência nociva da indústria da nicotina”, arrematou a Dra. Maria Enedina.
Acesso equitativo de tratamentos inalatórios é o chamado global de 2025
Postado por Ana Cecilia há 2 meses
Nesta terça-feira (6/5) celebra-se o Dia Mundial da Asma, uma data promovida pela Global Initiative for Asthma (GINA) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença e incentivar melhorias para o controle da asma em todo o mundo.
A asma é uma das doenças crônicas não transmissíveis mais comuns, afetando mais de 260 milhões de pessoas e sendo responsável por mais de 450.000 mortes por ano em todo o mundo, sendo a maioria dessas mortes evitável.
Em países de renda média-baixa, a falta de disponibilidade ou o alto custo de medicamentos inalatórios, especialmente inaladores contendo corticosteroides inalatórios, são os principais contribuintes para o fato de que 96% das mortes globais por asma ocorrem nesses países.
No Brasil, a asma é uma doença respiratória prevalente, com cerca de 20 milhões de pessoas afetadas, incluindo crianças e adultos, sendo uma das principais causas de internações hospitalares e faltas na escola e no trabalho. Em famílias de baixa renda, o impacto é ainda mais significativo, com cerca de 29% da renda anual comprometida com custos relacionados à doença.
Estudos mostram que, após a inclusão em um programa público de controle da asma, essas famílias apresentaram redução expressiva nos gastos e melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes. Esses dados reforçam a importância do acesso gratuito a tratamento e acompanhamento contínuo para quem convive com a asma.
Celebrado anualmente na primeira terça-feira de maio, o Dia Mundial de Asma destacou como tema para este ano “Tornar os Tratamentos Inalatórios Acessíveis a TODOS ”, enfatizando a necessidade de garantir que as pessoas com asma tenham acesso a medicamentos inalatórios, essenciais tanto para o controle da doença subjacente quanto para o tratamento das crises, que causam grande impacto aos pacientes e seus cuidadores, podendo resultar em várias internações hospitalares e, em alguns casos, morte.
A melhor forma de utilizar os medicamentos é a inalatória, pois assim são inalados diretamente para o local da reação e podem ser usados em doses menores que as necessárias por outras vias.
Os medicamentos inalatórios utilizados tanto para a prevenção das crises de asma como para o tratamento da inflamação subjacente, são os corticosteroides inalatórios, isolados ou em associação com outros broncodilatadores, que se encontram atualmente disponíveis na rede pública brasileira.
Apelamos a todos para que intensifiquem os seus esforços para “Tornar os Tratamentos Inalatórios Acessíveis a TODOS ”, em todos os países do mundo, pois com o tratamento correto, é possível viver bem, ter uma excelente qualidade de vida e sem limitações.
SBPT participa de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o impacto do cigarro eletrônico entre jovens
Postado por Ana Cecilia há 2 meses
Na próxima terça-feira (06/05), a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF) da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública para discutir os danos provocados pelo uso de cigarros eletrônicos por crianças e adolescentes. O encontro acontecerá às 14h no Anexo II (Plenário 7).
Entre os especialistas convidados, destaca-se a participação da coordenadora da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dra. Maria Enedina Scuarcialupi. O convite, formalizado pelo presidente da CPASF, Deputado Ruy Carneiro, destacou a relevância da contribuição técnica e científica da SBPT para o debate.
Requerida pelo Deputado Allan Garcês (PP/MA), a audiência pública tem como objetivo aprofundar a discussão sobre os riscos do uso de dispositivos como vapes, pods e cigarros eletrônicos entre jovens, além de subsidiar futuras ações legislativas e de saúde pública.
Além da Dra. Enedina, foram convidados representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Ministério da Saúde.
O evento será transmitido ao vivo e cada expositor terá até 10 minutos para sua apresentação. A participação poderá ser feita presencialmente ou por videoconferência.
Serviço
Audiência Pública – Danos do cigarro eletrônico em crianças e adolescentes
Data: 6 de maio de 2025
Horário: 14h
Local: Anexo II, Plenário 7, Câmara dos Deputados – Brasília/DF
E-Virtual SBPT discute a Deficiência de Alfa-1 Antitripsina ao vivo hoje no Instagram
Postado por Ana Cecilia há 2 meses
Nesta terça-feira (29/04), às 19h, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) realizará mais uma edição dos seus encontros virtuais! O tema será a Deficiência de Alfa-1 Antitripsina, uma condição genética que pode levar ao desenvolvimento de doenças pulmonares graves.
Coordenado pela Dra. Carolina Salim (SP), membro da Comissão de Doenças Raras da SBPT, o encontro contará com palestras do coordenador da Comissão de Doenças Raras da SBPT, Dr. Paulo Feitosa e do Dr. José Roberto Jardim.
Durante o evento, os especialistas irão aprofundar o debate sobre diagnóstico, impacto clínico e estratégias de manejo da doença, trazendo informações atualizadas e relevantes para a prática médica.
Webinário reunirá especialistas nesta quinta-feira para debater a coqueluche em pneumopatas periódicas
Postado por Ana Cecilia há 2 meses
Nesta quinta-feira (24/04), às 19h, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em parceria com a GSK, realizará o webinário “Coqueluche em pneumopatas periódicas: um problema real”.
Moderado pelo presidente da SBPT, Dra. Ricardo de Amorim Corrêa, o evento contará com palestras do Dr. Clystenes Silva e da coordenadora da Comissão de Imunização da SBPT, Dra. Rosemeri Maurici.
Na ocasião, os especialistas discutirão a relevância da prevenção da coqueluche em pacientes com doenças respiratórias crônicas, abordando dados atualizados, desafios clínicos e estratégias de proteção para esse grupo vulnerável.
AMB inicia hoje a Campanha Nacional de Valorização do Título de Especialista
Postado por Ana Cecilia há 2 meses
Nesta terça-feira (22/04), a Associação Médica Brasileira (AMB) iniciou a Campanha Nacional de Valorização do Título de Especialista, com o apoio da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e das demais Sociedades de Especialidade. A ação tem como objetivo conscientizar a população e os profissionais de saúde sobre a importância da certificação na construção de uma medicina de qualidade, segura e baseada em evidências.
O Título de Especialista é um reconhecimento oficial de que o médico possui formação sólida, conhecimento técnico atualizado e está apto a oferecer um atendimento especializado com excelência. Para a comunidade médica, representa também prestígio profissional e compromisso com o aprimoramento contínuo.
Por isso, fique de olho em nosso portal! O edital da Prova de Título da SBPT será divulgado no dia 28 de abril. Essa é a chance de dar um passo decisivo em sua trajetória profissional, conquistando um título que representa excelência e compromisso com a saúde respiratória no Brasil.
Quanto à campanha nacional da AMB, ela está sendo veiculada em redes sociais, mídias especializadas e ações presenciais em locais públicos, além de iniciativas voltadas diretamente aos profissionais de saúde, como anúncios em redes Wi-Fi de hospitais. A SBPT apoia integralmente a mobilização e convida seus associados a se engajarem na divulgação dessa mensagem de valorização da medicina especializada.
Não deixe de participar, compartilhar e divulgar essa iniciativa!
AMB divulga nota sobre a revogação da resolução que instituía o CATE
Postado por Ana Cecilia há 3 meses
A Associação Médica Brasileira (AMB) anunciou a revogação da Resolução AMB nº 01/2025, que criava o Certificado de Atualização de Título de Especialista (CATE). A medida atende a uma solicitação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que propôs a construção conjunta de uma nova estratégia para a atualização formal dos especialistas.
A decisão fortalece a união entre AMB e CFM, com foco na qualificação da assistência médica e no alinhamento institucional em prol dos médicos e da sociedade.
A nota ressalta que tanto a criação quanto a revogação do CATE foram discutidas com as Sociedades de Especialidade Médica, respeitando a governança compartilhada do sistema representativo da medicina brasileira.
A AMB reafirma a importância da atualização periódica dos especialistas como pilar para a boa prática médica, e informa que uma comissão paritária entre AMB e CFM será formada para aprofundar o tema e propor soluções conjuntas.
Clique aqui para ler a nota oficial na íntegra e aqui para assistir ao vídeo do anúncio da AMB e do CFM sobre a revogação do CATE.
MECOR 2025: inscrições abertas para capacitação em pesquisa respiratória
Postado por Ana Cecilia há 3 meses
Estão abertas as inscrições para o curso Métodos em Investigação Epidemiológica, Clínica e Operativa (MECOR) 2025, um programa intensivo voltado a médicos e profissionais da saúde, com foco em capacitação e liderança em pesquisa epidemiológica, clínica e operacional nas áreas de doenças respiratórias, cuidados intensivos e medicina do sono.
O curso é promovido pela Associação Latino-Americana de Tórax (ALAT), em parceria com a American Thoracic Society (ATS), e será realizado entre os dias 20 e 25 de outubro de 2025, em Mérida, México.
Segundo a Dra. Juliana Ferreira, diretora de ensino da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e diretora do MECOR na América Latina, o curso oferece uma oportunidade única de aprendizado prático em metodologia de pesquisa.
“Durante uma semana intensiva, os participantes desenvolvem seus projetos de pesquisa, com apoio de professores altamente qualificados e em parceria com outros pesquisadores da área. Além de aprender, os alunos se tornam parte de uma comunidade, que desenvolve projetos conjuntos, e formam amizades duradouras”, destacou a pneumologista.
As inscrições vão até 2 de junho, mas o preço promocional só vai até 1 de maio. Não perca tempo e garanta já a sua vaga!
O processo de inscrição envolve o preenchimento do formulário no site da ATS, a criação de um perfil (caso o participante ainda não possua), a escolha do nível do curso e o envio de um e-mail para academico@alatorax.org informando nome e nível desejado.
“É uma experiência inesquecível! Venha aprender, fazer amigos, e se tornar parte dessa comunidade global de pesquisadores!” incentiva Juliana Ferreira.
A experiência positiva dos participantes em edições anteriores reforça a relevância do curso. Segundo o pneumologista Dr. Philippe Figueiredo Colares, o MECOR é uma oportunidade ímpar para imergir no mundo da pesquisa e conhecer grandes nomes e mentores de toda a América.
“Participei de duas edições e estou ansioso para o terceiro evento, este ano, no México. A primeira vez foi no Panamá, e me apaixonei pelo método de ensino — totalmente ativo, com participação direta dos alunos e contato próximo com os mentores. Desde então, me envolvi cada vez mais com a pesquisa, inclusive organizando o ‘Journal Club’ para os residentes do Hospital de Base, em São José do Rio Preto. O curso também contribuiu para a discussão e aprimoramento do projeto de pesquisa do meu doutorado, ajudando a esclarecer dúvidas e direcionar a conclusão da tese”, conta.
Já a Dra. Deborah Estrella, que também participou de duas edições do MECOR – uma a distância, durante a pandemia em 2021 (nível básico), e outra presencial, em 2024, em Belo Horizonte (nível 1) – destaca como o MECOR expandiu sua compreensão sobre o método científico e sua aplicação prática.
“O curso abriu minha visão para o método científico, algo com o qual tive pouco contato durante a graduação. Mesmo para quem não pretende seguir carreira acadêmica, ele é essencial para entender como interpretar artigos, reconhecer vieses e avaliar se um estudo foi bem conduzido”, explica.
Para ela, o MECOR é fundamental diante da quantidade de artigos científicos publicados diariamente. “Hoje somos bombardeados por estudos nas mais diversas revistas. Mas a qualidade é extremamente heterogênea. O MECOR ajuda a desenvolver essa leitura mais crítica, que é indispensável na prática clínica. Mesmo no nível básico, já é um aprendizado essencial para qualquer profissional de saúde”, pontua.
Além disso, Estrella contou que o nível 1 do curso a ajudou a amadurecer o desenho de seu projeto de pesquisa. “Ele evoluiu muito do primeiro ao último dia, com o apoio dos mentores. E o melhor: conhecemos colegas de toda a América Latina, trocamos experiências, aprendemos juntos e ainda fizemos amigos para a vida”, conclui.
Não perca esta oportunidade para aprimorar suas habilidades em pesquisa e contribuir para o avanço da pneumologia na América Latina.
SBPT apoia projeto de lei que institui Exame Nacional de Proficiência em Medicina
Postado por Ana Cecilia há 3 meses
Em carta enviada aos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (09/04), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), juntamente com outras 71 entidades médicas nacionais, manifestou apoio integral ao Projeto de Lei nº 2.294/2024, de autoria do senador Marcos Pontes (PL/SP). A proposta institui o Exame Nacional de Proficiência em Medicina como requisito obrigatório para o exercício da profissão médica no Brasil.
A carta, liderada pela Associação Médica Brasileira (AMB), defende a iniciativa como um avanço necessário para assegurar a qualidade da formação médica e a segurança da população que depende do atendimento médico em todo o país. O documento também endossa o parecer favorável do relator Senador Hiran Gonçalves (PP/RR), que será apreciado pela CAS nesta quarta-feira.
Segundo o texto, o aumento desordenado no número de cursos de Medicina no Brasil — com casos em que a infraestrutura é precária e o corpo docente insuficiente — tem gerado preocupações sobre a qualificação dos novos profissionais. Nesse contexto, o exame de proficiência surge como uma ferramenta para garantir padrões mínimos de competência técnica, prática e ética.
A carta também destaca que países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália já adotam sistemas semelhantes de avaliação para garantir a qualidade da prática médica. “A introdução de um exame com tal finalidade no Brasil representa um passo crucial para a valorização da formação médica e, acima de tudo, para a proteção da saúde pública”, afirma o documento.
A SBPT reforça seu compromisso com a excelência no ensino médico e acredita que a regulamentação do Exame Nacional de Proficiência pode contribuir para a melhoria do sistema de saúde brasileiro, garantindo mais segurança para os pacientes e mais responsabilidade na formação dos futuros médicos.
Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, que tal repensarmos as palavras?
Postado por Ana Cecilia há 3 meses
Hoje, mais do que um dia de luta, deveria ser um dia de escuta.
Por décadas, o câncer tem sido globalmente tratado como uma guerra. Se, antes, a inominável doença era considerada uma sentença de morte, hoje, pacientes são chamados de guerreiros enquanto todo o processo é descrito como uma sequência de batalhas perdidas, vitórias heroicas, rendições e resistências. Mas será que essa linguagem realmente ajuda ou acaba impondo um fardo ainda maior a quem já carrega o peso da doença?
No artigo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, em coautoria com a Dra. Thais Azzi Gonçalves, o coordenador da Comissão Científica de Câncer de Pulmão da SBPT, Dr. Gustavo Faibischew Prado, nos convida a enxergar por outra perspectiva: e se o paciente não quiser ser um soldado? E se o cansaço for legítimo? E se aceitar não for um sinal de fraqueza, mas de humanidade?
Segundo o autor, a motivação para o texto surgiu de uma inquietação com o uso quase automático dessas metáforas de guerra — uma tentativa, muitas vezes bem-intencionada, de suavizar um tema difícil, carregado de estigma e dor.
“Acho que é isso que sempre me incomodou. Porque determina que aquela pessoa que não teve escolha sobre adoecer, se comporte com coragem sempre, atitudes positivas, enfrentamento incondicional, e não se permita demonstrar tristeza, medo, angústia. Talvez, essas pessoas só desejassem uma vida calma, a sorte de um amor tranquilo, do que morrer como heroi”, aponta.
Para ele, ao substituir a complexidade do adoecimento por expressões heroicas, corremos o risco de impor ao paciente uma expectativa irreal de força, bravura e positividade ininterrupta justamente quando ele mais precisa ser acolhido, e não cobrado.
“Quando o tratamento não responde, quando a dor se intensifica, quando a morte chega, a narrativa da batalha pode transformar o paciente em alguém que ‘não lutou o suficiente’. Mas a doença não é uma guerra. E ninguém deve morrer achando que perdeu”, explica.
O câncer é uma jornada. Feita de dias bons e dias difíceis, de decisões complexas, de dor e de amor, de limites que se impõem, e de afetos que acolhem. “Então, mais do que encerrar a discussão, o artigo nasce com o desejo humilde de provocar uma dúvida, uma reflexão e, talvez, quem sabe, abrir caminho para novas formas de comunicar, cuidar e acolher”, conclui Prado.
Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, convidamos você a ler este belíssimo artigo e a compartilhar dessa reflexão com quem cuida, com quem trata, com quem está ali, junto.
Afinal, repensar a linguagem é também transformar o cuidado.
Webinário reunirá especialistas para debater a distinção diagnóstica em casos de bronquiectasia
Postado por Ana Cecilia há 3 meses
Na próxima terça-feira (15/04), às 19h, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em parceria com a VERTEX, realizará um webinário sobre “Bronquiectasias não FC & Fibrose Cística: Distinção diagnóstica e impactos no manejo clínico”.
O evento contará com a participação do Dr. Rodrigo Athanazio – que abordará a importância da investigação da etiologia na bronquiectasia, discutindo os desafios diagnósticos e suas implicações no manejo clínico – e da Dra. Mariane Canan, que compartilhará insights sobre novos caminhos no tratamento da fibrose cística, destacando inovações terapêuticas e seu impacto no prognóstico dos pacientes.