Participar da Comissão de Valorização de Novas Lideranças
Para residentes a participação nesta Comissão está condicionada ao envio do Certificado de conclusão da residência médica ou declaração que esteja cursando com data de início e término.
Oportunidade para pneumologista em processo seletivo de Santana de Parnaíba
Postado por Ana Cecilia há 04/04/2024
A Prefeitura de Santana de Parnaíba, localizada na Grande São Paulo, anunciou a abertura de um novo processo seletivo para a formação de um cadastro reserva de médicos, com remunerações que variam de R$ 6.981,10 a R$ 13.661,30. Entre as vagas oferecidas, destaca-se a oportunidade para pneumologista.
Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 11 de abril, às 17h, por meio do site do Instituto Mais, sendo necessário o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de R$ 51,89.
Para concorrer, os candidatos devem comprovar escolaridade, possuir registro no conselho com residência médica, especialização ou experiência mínima de cinco anos comprovada.
A iniciativa da Prefeitura de Santana de Parnaíba visa fortalecer o quadro de profissionais de saúde da cidade, garantindo a qualidade dos serviços médicos prestados à população.
Projeto Fio da Vida: transformando vidas por meio da arte e da solidariedade
Postado por Ana Cecilia há 03/04/2024
Em dezembro de 2022, nasceu o inspirador projeto Fio da Vida, no consultório da renomada pneumologista Dra. Marina Andrade Lima, do Hospital Dia do Pulmão em Blumenau, SC. A ideia surgiu após uma conversa com uma de suas pacientes, Andrea Cruz, de 47 anos, que expressou sentir-se incapaz de realizar suas atividades, devido às limitações impostas pela doença pulmonar.
Artesã Andrea Cruz
Questionada pela médica sobre atividades que traziam alegria para sua vida, Andrea revelou, sem hesitar, que sua maior paixão era o crochê, uma habilidade que havia aprendido na infância enquanto vivia em um orfanato.
“Com apenas quatro anos de idade, minha irmã e eu fomos enviadas para o Lar das Meninas. Apesar de termos sido calorosamente acolhidas pelas tias e freiras da época, eu sofri bastante, sendo uma criança doente e atormentada pela asma. O chiado em meu peito me privava do sono, então, até os 12 anos, eu me encontrava trancada em um guarda-roupa, rezando para não incomodar as outras meninas. Diante disso, busquei refúgio na fé e na arte, aprendendo a fazer crochê e costura”, contou Andrea.
Visita ao orfanato onde Andrea cresceu.
Aos 12 anos, Andrea passou por uma cirurgia, que possibilitou um sono mais tranquilo. Mas a vivência daqueles anos iniciais marcou para sempre o seu presente e futuro.
“Meu artesanato, minha habilidade em conversar com as pessoas são frutos daquela época. Então, com o surgimento do Fio da Vida, posso dizer, com toda certeza, que eu me reconstruí! Encontrei, na expressão da minha arte e no calor das conexões com o grupo, a reconstrução do meu ser, a redescoberta do meu valor como indivíduo e a alegria de contribuir para algo maior do que eu”, comemorou.
Concebido em parceria com a Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF), o Fio da Vida tem como propósito elevar a autoestima dos pacientes, promover apoio mútuo e oferecer oportunidades por meio da arte para geração de renda. Esse apoio possibilita que os pacientes possam custear seus tratamentos e adquirir medicamentos por meio da venda de produtos artesanais em feiras locais e online.
Artesãs e apoiadores reunidos em feira de artesanato.
Atualmente, o grupo é composto por 16 pacientes artesãs de diversas cidades de Santa Catarina, enfrentando uma variedade de condições respiratórias, como asma grave, bronquiectasias, sequelas da COVID-19 prolongada, hipertensão pulmonar (HAP e HPTEC), fibrose pulmonar e DPOC. Além dos pacientes, o projeto conta com o apoio essencial de cuidadores, em sua maioria familiares dedicados e voluntários engajados.
E é inegável que o projeto impacta profundamente a vida de seus participantes. Para Terezinha Waltrich Westphal, 78 anos, paciente de DPOC, o Fio da Vida trouxe um novo sentido à sua existência. “Antes, minha rotina se resumia a casa, médico, médico, médico, casa. Eu vivia em função da doença! Agora, deixei a doença de lado e me dediquei ao crochê. Trabalhar com isso me faz muito bem”, destacou.
Além da alegria adquirida com a produção artística e um novo trabalho para chamar de seu, o projeto também influenciou diretamente a autoestima da paciente. “Eu amo me arrumar, fazer a unha bem bonita e ir para a feira apresentar meu trabalho, vender e receber que é o mais importante, né? Adoro fazer isso!”, celebrou.
Dona Terezinha fazendo o que ama.
De acordo com a filha e cuidadora de dona Terezinha, Angelita Márcia Westphal, 53 anos, que também é artesã do Fio da Vida, a primeira vez que a mãe decidiu ir à feira foi bastante assustador e ao mesmo tempo inesquecível. “Antes de sair, ela teve uma crise de pânico em casa. Eu me desesperei, pensando que talvez tivesse cometido um erro ao incentivá-la a ir. Cheguei a considerar levá-la ao hospital em vez de levá-la à feira, com medo de que algo grave acontecesse. Ela estava emocionalmente abalada”, contou.
Apesar do receio inicial, muito pautado na introdução de algo novo em sua vida, Terezinha não desistiu. “Normalmente as feiras duram dois dias e, ao retornarmos para casa, imaginei que ela fosse desistir de participar do segundo dia de feira. Mas, para minha surpresa, ela mal podia esperar para voltar! Em seguida, outra feira foi marcada, e ela já estava se preparando, cuidando das unhas e se empoderando para enfrentar o evento. Pequenos gestos diários mostraram o quanto ela se fortaleceu, e isso é verdadeiramente incrível.”, enfatizou a filha.
Dona Terezinha e Andreia: unidas pelo crochê.
Além da autoestima, Angelita destaca que o trabalho também trouxe confiança e mais autonomia para dona Terezinha. “Em novembro do ano passado, enfrentei um grave problema de saúde e enquanto eu estava no hospital, passando por uma cirurgia de urgência e na UTI, dona Terezinha foi à feira sozinha!”, contou orgulhosa. “As pessoas do grupo foram incrivelmente atenciosas e solidárias com ela, dando-lhe apoio e cuidado. Além de lidarem com suas próprias doenças, elas têm um jeito acolhedor e reconfortante, aquele olhar que transmite cuidado genuíno ao ajudar uns aos outros. Esse é o diferencial do grupo: a capacidade de cuidar uns dos outros, e vejo nisso a verdadeira importância por trás de cada técnica e arte que praticamos”, elogiou.
Devido ao estado de saúde delicado, Angelita está afastada do trabalho desde outubro. Começou a se dedicar mais ao artesanato, criando peças para a Páscoa e explorando novas técnicas. “Essa atividade tem sido fundamental para ocupar minha mente e desviar o foco da doença. É um momento em que deixamos de lado as preocupações com a saúde para nos envolvermos na produção de algo significativo e prazeroso”, concluiu.
No universo do Fio da Vida, a diversidade de produtos artesanais é impressionante, abrangendo técnicas como crochê, macramê, amigurumi, pontilhismo, biscuit, tear, além de gravação e corte a laser personalizado. Essa variedade reflete a criatividade e habilidade dos participantes, tornando cada peça única e carregada de significado.
Rosemari Haak Tieges, coordenadora das atividades da ABRAF em Santa Catarina e líder do projeto, destaca a importância desse projeto na vida dos artesãos envolvidos, ressaltando o impacto positivo que a arte e a solidariedade têm na jornada de superação e empoderamento desses pacientes. “O Fio da Vida não tece apenas peças artesanais, mas laços de esperança, resiliência e comunidade, demonstrando que a arte pode ser uma poderosa ferramenta de transformação e inclusão social”, arrematou.
Além de entrelaçar as histórias desse grupo de mulheres, o projeto redefiniu a rota e os propósitos de vida para cada uma delas. De um passado marcado pela adversidade, emergiu uma comunidade de artesãs unidas não apenas por fios e agulhas, mas por laços de dignidade e solidariedade.
Para saber mais sobre o projeto e adquirir a arte produzida, clique aqui.
SBPT realiza etapa prática do Curso de Técnico em Espirometria
Postado por Ana Cecilia há 27/03/2024
No último sábado (23/03), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) realizou a aula prática da primeira turma do Curso de Técnico em Espirometria de 2024, no Centro de Treinamento da SBPT, em Brasília.
Apenas os alunos aprovados na avaliação da etapa teórica on-line, participaram da etapa prática e respectiva avaliação.
O resultado da prova já foi enviado oficialmente aos participantes e os aprovados devem realizar os trâmites junto à SBPT, para a liberação do respectivo certificado.
Além das notas suficientes na avaliação da etapa teórica online e na prova final do curso prático presencial, o candidato precisará comprovar 180 horas/exames realizados (com declaração assinada por um médico pneumologista sócio) e, no mínimo, 60 exames de espirometria realizados.
SBPT participa do IV Congresso Nacional Multidisciplinar em Doenças Raras e Anomalias Congênitas
Postado por Ana Cecilia há
Na terça-feira (26/03), a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dra. Margareth Dalcolmo, juntamente com a diretora financeira, Enedina Scuarcialupi, marcaram presença no IV Congresso Nacional Multidisciplinar em Doenças Raras e Anomalias Congênitas – IV CONAMDRACON. O evento ocorreu no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, na Paraíba.
Realizado, em formato híbrido, pela Associação Paraibana de Doenças Raras (Aspador), em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e o Centro de Referência Multiprofissional em Doenças Raras – CRMDR, o evento reuniu cerca de 650 profissionais de saúde e famílias de pacientes raros de todo o país, com o compromisso conjunto de fortalecer o atendimento e os serviços relacionados a doenças raras e anomalias congênita.
Entre os participantes estavam médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, nutricionistas, psicopedagogos, além de estudantes de graduação e pós-graduação.
Durante a cerimônia de abertura do Congresso, Margareth Dalcolmo compartilhou sua experiência no tratamento de pacientes com fibrose cística, destacando a importância do acesso a tratamentos adequados.
“Trato pacientes com fibrose cística há muito tempo. E mantenho muitos contatos com famílias. Já vivi o luto de perder muitos pacientes e a alegria de ter vários outros, que me permitiram sobretudo a honra de ter sido, não apenas uma testemunha, mas protagonista da luta para a obtenção dos medicamentos adequados para esses pacientes”, destacou a presidente da SBPT.
“Não estamos apenas falando da diferença entre a vida e a morte, mas sim da diferença entre a morte e uma qualidade de vida praticamente normal. É isso que os pacientes hoje, que têm acesso à chamada terapia tripla para a fibrose cística, experimentam. E nesse sentido, eu aqui falo em nome dos 6.076 pacientes. Pacientes cadastrados no registro físico de fibrose cística ou mucoviscidose, como se chamava antigamente, e que são registrados e sabidamente vivos”, arrematou Margareth Dalcolmo.
CONAMDRACON
Segundo Enedina Scuarcialupi, presidente da Comissão Científica do IV CONAMDRACON, a primeira edição do evento foi realizada em plena pandemia de 2021.
Desde então, houve avanços notáveis relacionados às doenças raras em João Pessoa, incluindo a criação do primeiro Centro de Doenças Raras do país em 2022.
Com uma equipe multidisciplinar completa e infraestrutura adequada, a instituição destacou-se como referência no atendimento a pacientes com doenças raras.
“E, aqui estamos, na quarta edição deste congresso nacional e multiprofissional de doenças raras, buscando a conscientização da comunidade científica, dos gestores e profissionais de saúde de todo o país sobre a necessidade de ofertar uma atenção diferenciada às pessoas com doenças raras, que deve transcender a assistência médica, englobando toda uma equipe de saúde multiprofissional” concluiu Scuarcialupi.
Entre avanços e retrocessos: tuberculose não é coisa do passado!
Postado por Ana Cecilia há 24/03/2024
Hoje é 24 de março – Dia Mundial de luta contra a tuberculose – uma data para refletir sobre os desafios e conquistas para o controle dessa doença que, embora muitos acreditem ser um problema do passado, ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo, exigindo atenção e ação contínuas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 19º lugar entre os 30 países com alta incidência de tuberculose, registrando aproximadamente 80 mil casos novos a cada ano e 5.200 mortes relacionadas à doença.
Em 2020, o país registrou significativa redução no coeficiente de incidência da doença, quando comparado aos dados do ano anterior. Contudo, a tendência de queda foi afetada pela COVID-19, que trouxe novos obstáculos ao enfrentamento da tuberculose, exacerbando as disparidades no acesso aos serviços de saúde e interrompendo programas de rastreamento e tratamento.
Além dos desafios impostos pela pandemia, é preciso reconhecer que, mesmo com o acesso gratuito a tratamentos eficazes e diagnósticos precisos, a persistência da tuberculose está intrinsecamente relacionada aos determinantes sociais e às dificuldades no acesso ao diagnóstico precoce e tratamento oportuno.
A falta de informação e a negligência em relação aos sintomas frequentemente resultam em diagnósticos tardios, agravando a situação dos pacientes e contribuindo para a propagação da doença.
Tosse persistente por mais de duas semanas, com ou sem secreção, pode ser um sinal da doença! Por isso, é fundamental que qualquer pessoa que apresente esses sintomas procure imediatamente um médico para avaliação e diagnóstico adequado.
Apesar disso, avançamos. Em plenária histórica no XIII Congresso Brasileiro de Asma, X Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e o II Congresso Paranaense de Pneumologia e Tisiologia, a SBPT aprovou o guia de “Recomendações para o Manejo da Doença Pulmonar Pós-Tuberculose”.
Desenvolvido em colaboração com especialistas renomados, o guia representa uma importante vitória para profissionais de saúde ao trazer orientações essenciais e atualizadas que abordam os desafios associados à doença pulmonar pós-tuberculose e contribuem diretamente para a qualidade de vida e os resultados a longo prazo dos pacientes.
Portanto, neste Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, a SBPT reitera a necessidade do comprometimento individual e coletivo para erradicar o estigma e as barreiras que dificultam o controle eficaz da tuberculose em nosso país.
Investir na conscientização sobre os sinais e sintomas, promover o acesso equitativo aos serviços de saúde e defender investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento de novas intervenções são passos fundamentais para vencer essa doença e alcançar a meta de erradicação até 2030, conforme estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
SBPT lança novo app durante o XVII Curso Nacional de Doenças Intersticiais Pulmonares
Postado por Ana Cecilia há 22/03/2024
Na sexta-feira (15/03), o diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) Dr. Waldo Mattos anunciou o lançamento do novo aplicativo da sociedade durante a abertura do XVII Curso Nacional de Doenças Intersticiais Pulmonares, realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.
Na ocasião, Waldo Mattos enfatizou os avanços da sociedade em diversos meios de comunicação, ressaltando o aumento significativo de seguidores nas redes sociais como um reflexo da estratégia de popularização e aproximação da SBPT com a comunidade. “Ao nos voltarmos para o público geral, fomos de pouco mais de 16 mil seguidores, para mais de 25 mil, no Instagram, e estreamos no TikTok, como forma de ampliar o acesso da população às informações pertinentes sobre saúde pulmonar”, relatou.
Diante das mudanças apresentadas, no perfil de comunicação das redes sociais, o diretor destacou a necessidade de oferecer um espaço de comunicação exclusivo para os sócios.
“Entendemos que a nossa representatividade depende diretamente da participação dos associados nas mais variadas ações. Pensando nisso, desenvolvemos uma nova versão do aplicativo, com novas funcionalidades, para deixar o associado mais próximo da SBPT. Além de ficar por dentro das principais notícias da especialidade, ampliamos a gama de serviços ofertados”, explicou o diretor.
A ferramenta é uma plataforma viva, interativa e educativa, que tem como objetivo facilitar o acesso a informações bem como solução de problemas e burocracias, fortalecendo a comunicação entre sócios e sociedade.
Com funcionalidades como integrações web, notificações push e organização de conteúdo por meio de listas e grupos de abas, o aplicativo oferece uma experiência completa e dinâmica aos usuários.
“Após a atualização, que já está disponível, você poderá ter acesso na palma da sua mão às aulas dos congressos e cursos do último ano, ao nosso JBP e seu podcast, assistir as pneumolives e todas atividades em EaD da SBPT. Através do app, você também poderá fazer inscrições, efetuar pagamentos, obter certificados, participar dos programas Atualizar e Consultorias, participar de votações e muito mais”, arrematou Waldo Mattos.
Não perca tempo e embarque nessa nova era digital da SBPT!
SBIm e SBPT lançam edição atualizada do Guia de Imunização Pneumologia
Postado por Ana Cecilia há 19/03/2024
Com o objetivo de contribuir para uma visão mais ampla da saúde respiratória, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), lançaram, na última terça-feira (12/03), edição atualizada do Guia de Imunização – Pneumologia.
A publicação apresenta as diferentes vacinas aprovadas para uso no Brasil – e indicadas pelas sociedades médicas – sob a óptica da clínica em pneumologia e tisiologia, para que o especialista possa a ela recorrer quando necessário.
Últimos dias para contribuir com a consulta pública sobre o uso de antifibróticos no tratamento da Doença Pulmonar Intersticial Fibrosante Progressiva (DPI-FP)
Postado por Ana Cecilia há 14/03/2024
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais segue com a Consulta Pública nº 39/2024 aberta para manifestação da sociedade civil a respeito do Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica para Uso de Antifibróticos no Tratamento da Doença Pulmonar Intersticial Fibrosante Progressiva (DPI-FP) que estabelece critérios para: diagnóstico da doença; inclusão e exclusão de pacientes; tratamentos preconizados; medicamentos e posologias; e mecanismos de controle clínico a serem seguidos pelo SUS-MG.
Acreditamos que a consulta pública é um instrumento importante para a democracia, fomentando a participação social e a contribuição científica em propostas de ações governamentais. Por isso, incentivamos fortemente a participação de todos aqueles que puderem contribuir para subsidiar a consulta e enriquecer ainda mais o debate.
As contribuições podem ser enviadas até 22 de março de 2024.
Para participar desta consulta pública, clique aqui.
SBPT participa de seminário para discutir a criação do Memorial da Pandemia de Covid-19
Postado por Ana Cecilia há 13/03/2024
SBPT participa de seminário para discutir a criação do Memorial da Pandemia de Covid-19
Na terça-feira (12/03), a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Margareth Dalcolmo, participou de seminário promovido pelo Ministério da Saúde para discutir a criação do Memorial da Pandemia de Covid-19.
Com o lema “Todos têm direito à memória. Lembrar para aprender”, o evento reuniu representantes de diversas instituições, sociedade civil e políticos para debater as lições da pandemia e combater a desinformação.
O Memorial, que funcionará no Centro Cultural do Ministério da Saúde, na Praça XV, na cidade do Rio de Janeiro, pretende ser um museu vivo e em constante evolução, oferecendo acolhimento às pessoas afetadas pela pandemia e servindo como um espaço de reflexão sobre a importância da ciência, do conhecimento e da igualdade social.
O objetivo é que o Memorial guarde lições para evitar futuras crises, com destaque à importância do SUS – enquanto serviço de garantia do direito à saúde, permitindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população – bem como à necessidade de avanços tecnológicos e industriais, sistemas de informação mais robustos e uma sociedade unida contra desafios comuns.
MECOR: últimos dias para inscrições com valor promocional
Postado por Ana Cecilia há 12/03/2024
As inscrições para o MECOR 2024 (Métodos de Pesquisa Epidemiológica, Clínica e Operativa) seguem à todo vapor. Destinado a médicos e profissionais da saúde, o curso intensivo tem como objetivo aumentar a capacitação e liderança em pesquisa epidemiológica, clínica e operacional nas áreas de Pneumologia, Terapia Intensiva e Medicina do Sono.
Este ano, o Brasil sediará o evento, que acontecerá de 19 a 24 de agosto, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Organizado pela Asociación Latinoamericana de Tórax (ALAT) em parceria com a American Thoracic Society (ATS) e apoio da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o programa é oferecido há 30 anos na América Latina e já formou mais de 900 profissionais.
Membros da ALAT, ATS e das sociedades nacionais podem se inscrever até 15 de março pelo valor promocional de 200 dólares. Após a data, o preço da inscrição será de 250 dólares até 1 de abril, último dia das inscrições.
O MECOR é uma oportunidade de fomentar habilidades em pesquisa e contribuir para a melhoria da saúde pública.
Não perca esta oportunidade, clique aqui e faça já a sua inscrição!
Cristo Redentor é iluminado em campanha da SBPT contra os cigarros eletrônicos
Postado por Ana Cecilia há 11/03/2024
Neste domingo, 10 de março, o icônico monumento ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, recebeu iluminação especial em tons de verde não apenas para cativar os olhos dos espectadores, mas para conscientizar a população quanto aos males associados ao uso de cigarros eletrônicos, destacando a importância de mantê-los proibidos no Brasil.
A iniciativa, que é parte da campanha da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em parceria com o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, reuniu mais de 50 representantes de sociedades médicas brasileiras, instituições públicas e da sociedade civil.
“O impacto do Brasil ter conseguido reduzir uma população de 40% de fumantes para pouco mais de 10% é inquestionável. Temos aqui, no final deste domingo, um vento puro que é tão simbólico que não podemos deixar de fazer outra coisa senão poesia deste momento.”, destacou a presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, durante a cerimônia de abertura.
“E, por isso, nos preocupa que, agora, nossos jovens estejam sendo instados e tentados por esses dispositivos, de apresentação um tanto glamourosa, em certo sentido, a ficarem adictos e profundamente adoecidos.”, advertiu.
Desde 2009, o comércio dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) são proibidos pela Anvisa, por meio da Resolução n°46. No entanto, a falta de fiscalização no país permite que qualquer pessoa tenha fácil acesso aos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), sendo crianças e adolescentes, as novas vítimas da dependência de nicotina e pacientes de graves quadros respiratórios, cada vez mais frequentes.
O presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Dr. Mario Moreira, lembrou que sempre que política pública é produzida sem embasamento científico, a sociedade é quem paga e o sistema de saúde é que fica sobrecarregado.
“Então, nós estamos aqui, ombreados com todas essas entidades de saúde para reafirmar que é preciso escutar a ciência. E a ciência tem produzido evidências que demonstram que esses dispositivos eletrônicos fazem mal à saúde dos nossos jovens.”, enfatizou Moreira.
A presidente da SBPT agradeceu o apoio incontestável do santuário, na figura do padre Omar, e de todos os demais parceiros que tem acompanhado de perto, em suas rotinas profissionais, os danos que o uso desses dispositivos tem ocasionado nos pulmões da população mais jovem.
“Nosso desejo é que isso repercuta, não como uma mera visita ao Cristo Redentor, mas como algo de muita força simbólica, especialmente neste momento em que estamos a poucos dias da Anvisa convocar uma nova reunião da diretoria colegiada, que nós esperamos, com muita expectativa e com muita fé, se me permite assim dizer, que ratifique a nossa posição que o Brasil tem de regulamentação desde 2009, que não permite nem a comercialização e nem a distribuição de dispositivos eletrônicos de fumar. Evidentemente que, ao dizer isso, não estamos de acordo com a punição ou exposição de usuários, uma vez que o nosso papel é conscientizá-los.”, complementou Margareth Dalcolmo.
Além dos respectivos líderes das entidades supracitadas à frente desta ação, cabe destacar a participação da presidente da Academia Nacional de Medicina (ANM), Prfa. Eliete Bouskela; do Dr. Carlos Alberto de Barros Franco; da secretária de Ciência e Tecnologia do município do Rio de Janeiro, Dra. Tatiana Roque; do médico e ativista do Centro de Apoio ao Tabagista (CAT), Dr. Alexandre Milagres; do representante da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Victor Pimentel Diogo; da representante da Aliança contra o Câncer de Pulmão; Dra. Paula Werneck; do presidente da SOPTERJ, Dr. Carlos Leonardo Carvalho Pessoa; do presidente da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro, Dr. Claudio Hoineff; da representante da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Dra. Andrea Brandão; do presidente eleito da SBPT (Biênio 2025-2026), Dr. Ricardo Amorim Corrêa e dos diretores da atual gestão da SBPT, Dr. Ricardo Luiz de Melo Martins; Dr. Octavio Henrique Coelho Messeder e Dra. Enedina Scuarcialupi.
“É uma coisa triste, a possibilidade de glamourização de algo que faz tão mal à saúde. Todas as instituições e associações médicas precisam se unir nesta luta, pois vimos muito bem o problema que se traz quando trilhamos caminhos contrários à ciência. Então, temos que ter consciência do que estamos falando. A Academia já protocolou documento contra e recomendamos que todas as demais instituições se manifestem da mesma forma. Nós estamos às ordens para discutir esse assunto como qualquer outro assunto que interessa à saúde”, reiterou Eliete Bouskela.
O iluminar do monumento ao Cristo Redentor neste domingo foi mais do que um espetáculo visual: foi um lembrete vívido dos desafios enfrentados pela sociedade na luta contra o tabagismo.
Por isso, atenda você também a este chamado de ação para proteger a juventude brasileira dos perigos associados ao uso desses dispositivos!
Cristo Redentor ganha iluminação especial em campanha que alerta para os males dos cigarros eletrônicos
Postado por Ana Cecilia há 09/03/2024
Na noite deste domingo, 10 de março, o monumento ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, receberá, numa cerimônia a partir das 19h, uma iluminação especial em tons de verde não apenas para cativar os olhos dos espectadores, mas para lançar um alerta importante à sociedade.
Esta é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em parceria com o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, que tem como objetivo conscientizar a população sobre os perigos associados ao uso de cigarros eletrônicos, destacando a importância de mantê-los proibidos no Brasil.
Além da presidente da SBPT, Margareth Dalcolmo, e do reitor do Santuário, Padre Omar, o evento reunirá representantes de diversas instituições públicas, privadas e da sociedade civil.
“Saúde e bem estar de nossa população são realidades inegociáveis e não podem ser relativizadas. Portanto, nosso sagrado monumento ao Redentor adere a esta campanha na certeza de que tal participação influenciará positivamente na conscientização”, destaca o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar.
A ação faz parte da campanha da SBPT, lançada em outubro do ano passado, em oposição ao projeto de lei 5008/2023, apresentado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que propõe a liberação do comércio do cigarro eletrônico no país.
“A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, em conjunto com outras sociedades médicas como cardiologia, pediatria, adolescentes, a Fiocruz e a Academia Nacional de Medicina, fica profundamente honrada com o acolhimento da Arquidiocese do Rio de Janeiro, na figura emblemática do Padre Omar, que tem sido um aliado na proteção de nossas crianças e adolescentes. Sob as bênçãos do Cristo Redentor, expressamos nossa gratidão pela parceria estabelecida para a execução deste ato luminoso, que representa um marco em nossa luta contra os malefícios dos cigarros eletrônicos e demais dispositivos aquecidos de tabaco. Continuaremos firmes na defesa da regulamentação vigente, enquanto instamos os órgãos fiscalizatórios a intensificar seus esforços para coibir o trânsito, a propaganda e a oferta desses produtos, reconhecidamente tentadores, viciantes e prejudiciais à saúde da nossa juventude. Esta ação reforça nosso compromisso em proteger esta e as futuras gerações”, conclui Margareth Dalcolmo.
O tabagismo é uma das maiores ameaças à saúde pública global, causando a morte de mais de 8 milhões de pessoas anualmente. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a indústria do tabaco é responsável por 12% dos óbitos no mundo e está relacionada a mais de 60 tipos de doenças. Além disso, impõe enormes custos econômicos à sociedade, com gastos de mais de R$ 125 bilhões para mitigar os problemas de saúde associados ao tabagismo, conforme o relatório do Instituto de Educação e Ciências em Saúde (IECS 2020).
Desde 2009, o comércio dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) são proibidos pela Anvisa, por meio da Resolução n°46. No entanto, a falta de fiscalização no país permite que qualquer pessoa tenha fácil acesso aos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), sendo crianças e adolescentes, as novas vítimas da dependência de nicotina e pacientes de graves quadros respiratórios, cada vez mais frequentes.
Apesar dos esforços para conter o consumo de tabaco, com dados compartilhados pelas instituições competentes, relatos impactantes de ex-fumantes e evidências científicas disponíveis por toda a internet, o hábito de fumar voltou a crescer, especialmente entre os jovens, por meio dos cigarros eletrônicos.
O uso desses dispositivos desencadeou até mesmo o surgimento de uma nova doença, denominada Evali (Doença Pulmonar Associada aos Produtos de Cigarro Eletrônico ou Vaping), que causa fibrose e outras alterações pulmonares, podendo levar o paciente à UTI, ou mesmo à morte, em decorrência de insuficiência respiratória.
Deste modo, a regulamentação para liberar o uso, o comércio e a publicidade desses produtos, coloca em risco a importante redução da proporção de fumantes no Brasil, que passou de 35% para 9% nos últimos 30 anos.
Por isso, iluminar o monumento ao Cristo Redentor neste domingo é mais do que um espetáculo visual: é um lembrete vívido dos desafios enfrentados na luta contra o tabagismo. É um chamado à ação para proteger a juventude brasileira dos perigos associados ao uso desses dispositivos.