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Para residentes a participação nesta Comissão está condicionada ao envio do Certificado de conclusão da residência médica ou declaração que esteja cursando com data de início e término.
SBPT celebra decisão da Anvisa de manter a regulamentação vigente dos cigarros eletrônicos
Postado por Ana Cecilia há 19/04/2024
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) congratula a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de manter a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil, vigente desde 2009, anunciada após a conclusão da consulta pública e reunião da DICOL sobre o tema.
Inúmeros estudos têm demonstrado que os cigarros eletrônicos não são uma alternativa segura ao tabagismo convencional e apresentam riscos significativos para a saúde pulmonar, como o desenvolvimento de doenças respiratórias agudas e crônicas, bem como de câncer do pulmão.
Países onde dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) já foram legalizados, estão revendo suas normativas diante da escalada de doenças relacionadas ao uso desses produtos. É o caso da Bélgica, que deliberou pela proibição da venda de cigarros eletrônicos a partir de 1º de janeiro de 2025, e da Inglaterra, que está revisando sua política de fornecimento de cigarros eletrônicos como redutor de danos, uma vez que pesquisas recentes têm reiterado que este vício não é eficaz para cessação do tabagismo.
Portanto, a decisão da Anvisa está alinhada com as evidências científicas e contribui para proteger a população brasileira, especialmente os mais jovens, dos danos causados por esses produtos.
A SBPT reitera seu apoio à proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil e destaca a importância de uma fiscalização efetiva e políticas públicas fortes para coibir o uso desses produtos e promover a cessação do tabagismo.
Concurso público em Batatais/SP oferece vaga para pneumologista
Postado por Ana Cecilia há 18/04/2024
A prefeitura de Batatais anunciou a abertura de inscrições para o Concurso Público 01/2024, oferecendo oportunidades em 64 cargos diversos, incluindo uma vaga para pneumologista (opção 331 na tabela do edital) com remuneração inicial de R$ 6.236,69 por 20 horas semanais.
Interessados devem se inscrever no site da banca Nosso Rumo entre os dias 22 de abril e 20 de maio. As provas estão programadas para o dia 16 de junho do corrente ano.
CFM define medicina do sono como atividade exclusiva de médicos
Postado por Ana Cecilia há 15/04/2024
Na última sexta-feira (12/4), o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução CFM nº 2.379/2024, que define a medicina do sono como atividade exclusiva de médicos e estabelece as normas para esta prática em todo o território brasileiro, incluindo a formação dos médicos, a realização de exames complementares e a indicação e prescrição de tratamentos.
O diagnóstico nosológico das doenças do sono, por exemplo, é ato exclusivo do médico e compreende a anamnese e o exame físico do paciente, bem como a solicitação e a interpretação de exames complementares.
Nas equipes multiprofissionais, cada profissional atua conforme suas competências e sob a coordenação médica. A interpretação e a emissão de laudos de polissonografia, oximetria de noite inteira, teste domiciliar para apneia do sono, actigrafia, teste das múltiplas latências do sono, teste de manutenção de vigília, sonoendoscopia, entre outras tecnologias da medicina do sono, devem ser realizadas por médico, preferencialmente aquele que tem área de atuação em medicina do sono, considerando a multiplicidade de causas e a necessidade de diagnóstico diferencial.
Também cabe exclusivamente ao médico indicar o tratamento clínico e/ou cirúrgico adequado de forma personalizada para as doenças do sono. Por isso, a normativa também estabelece que diretores técnicos e clínicos dos estabelecimentos de saúde públicos e privados só podem disponibilizar equipamentos de pressão positiva para os pacientes para uso domiciliar ou hospitalar mediante prescrição médica.
Para garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados aos pacientes, a resolução CFM nº 2.379/2024 destaca a relevância de uma formação específica em medicina do sono que requer residência médica com a obtenção de título de especialista em pneumologia, neurologia, otorrinolaringologia, psiquiatria, pediatria ou clínica médica, seguido da residência em medicina do sono ou título concedido pela Associação Médica Brasileira (AMB).
Em editorial na Folha, ex-ministros da Saúde alertam: cigarros eletrônicos são ameaça à saúde pública
Postado por Ana Cecilia há
Em editorial publicado na Folha de S. Paulo, no último sábado (13/04), ex-ministros da Saúde reiteram oposição à comercialização de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a venda desses produtos desde 2009, decisão que foi reafirmada em 2022.
No artigo, os ex-ministros expressam preocupação com um projeto de lei apresentado no Senado Federal no ano passado, que busca revogar essa proibição em favor dos interesses da indústria do tabaco. Eles destacam a extensa quantidade de evidência científica que associa o uso de cigarros eletrônicos a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, câncer e inflamação pulmonar, além do perigo de explosão da bateria.
O editorial ressalta ainda que o discurso de “redução de danos” promovido pela indústria do tabaco é enganoso, uma vez que os componentes dos vapes são prejudiciais à saúde e também causam dependência à nicotina.
Apesar de o Brasil ser reconhecido como um modelo na luta contra o tabagismo, a experimentação de cigarros eletrônicos entre os jovens tem aumentado, o que tem ameaçado os progressos alcançados.
Diante desse cenário, os ex-ministros da Saúde conclamam os senadores a rejeitarem a ameaça representada pelo projeto de lei e a manterem a proibição dos cigarros eletrônicos no país, reforçando o compromisso com a defesa da saúde pública, especialmente das crianças e adolescentes.
ProAR celebra 21 Anos de dedicação ao controle das enfermidades respiratórias
Postado por Ana Cecilia há 08/04/2024
Na quinta-feira (4/4), o Programa para o Controle da Asma na Bahia (ProAR) comemorou 21 anos de serviços dedicados à assistência, ensino e pesquisa no campo da saúde respiratória. Marcado por um jantar especial, o evento reuniu a equipe de colaboradores do ProAR em uma celebração que homenageou não apenas as duas décadas de trabalho, mas também personalidades que contribuíram significativamente para a causa.
Na abertura do evento, o Dr. Álvaro Cruz, presidente da Fundação responsável pelo ProAR, e o Dr. Adelmir Machado, coordenador do Programa, compartilharam reflexões sobre a história e o impacto do ProAR no atendimento aos pacientes, treinamento de equipes e geração de conhecimento. Destacaram ainda o orgulho de terem visto o ProAR adotado como projeto de demonstração pela Organização Mundial da Saúde em 2007, um reconhecimento à excelência do trabalho desenvolvido ao longo dos anos.
Em seguida, a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dra. Margareth Dalcolmo compartilhou as perspectivas sobre o acesso facilitado a medicamentos para doenças respiratórias crônicas, destacando o esforço da SBPT pela facilitação do acesso a medicamentos gratuitos para estas enfermidades na Farmácia Popular no Brasil.
O evento também marcou a entrega do Prêmio ProAR 2024, uma distinção em reconhecimento ao papel destacado na capacitação de profissionais para o controle das enfermidades respiratórias no Brasil.
Instituído durante a 9ª Reunião Anual da Aliança Global contra Doenças Respiratórias Crônicas da Organização Mundial da Saúde (GARD) em 2014, o prêmio é concedido periodicamente a personalidades de destaque no cenário da saúde respiratória.
Além da Dra. Margareth Dalcolmo, também foram agraciados com o prêmio deste ano os Drs. Angela Honda; Jorge Pereira; Reine Chaves; Airam Faria; Isabella Paixão; e Fabiana Lima.
A celebração reafirmou o compromisso do ProAR com a missão de promover a saúde respiratória e melhorar a qualidade de vida dos pacientes em todo o país.
Concurso público de Osasco contempla vaga para Pneumologista Infantil Plantonista
Postado por Ana Cecilia há
No final do mês de março, a prefeitura de Osasco anunciou um concurso público para preencher mais de 500 vagas, incluindo uma para Pneumologista Infantil Plantonista. Interessados devem se inscrever no site da banca Vunesp entre os dias 8 de abril e 31 de maio. A remuneração inicial é de até R$ 8.513,17.
Para se candidatar à vaga de Pneumologista Infantil Plantonista, os interessados devem atender aos seguintes requisitos: ser médico, estar registrado no Conselho Regional de Medicina, ter residência em Medicina Pediátrica ou Pediatria, e ter experiência comprovada em pneumologia pediátrica.
A prova objetiva do concurso será realizada em 21 de julho de 2024, e os candidatos devem se preparar para responder a questões sobre o conteúdo programático do cargo.
Esta é uma oportunidade para médicos especialistas em pneumologia pediátrica ingressarem no serviço público e contribuir para a saúde da população de Osasco.
Covid-19: Nota técnica atualiza a prescrição e dispensação do Paxlovid
Postado por Ana Cecilia há 05/04/2024
O Ministério da Saúde divulgou nota técnica que atualiza as informações sobre o uso do Nirmatrelvir/Ritonavir (NMV/r), mais conhecido como Paxlovid, no tratamento da Covid-19 não grave em adultos.
Incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em maio de 2022, o medicamento é destinado a pacientes com idade igual ou superior a 65 anos ou imunocomprometidos com 18 anos ou mais, que apresentem sintomas leves a moderados sem necessidade de oxigênio suplementar.
Embora a covid-19 não tenha mais caráter de emergência em saúde pública internacional, conforme revogação pela OMS, em maio de 2023, o SARS-CoV-2 continua a circular no Brasil e no mundo.
Diante desse cenário, faz-se necessário reforçar a divulgação da disponibilidade do medicamento e suas recomendações de uso, uma vez que foi identificado que o consumo do medicamento não tem correspondido ao número de casos de covid-19 dentro da população elegível para recebê-lo.
Para isso, a nota técnica desburocratiza a prescrição e dispensação do NMV/r, eliminando a necessidade de formulários específicos e orientando que a prescrição seja feita em receituário comum, destacando, também, a importância de iniciar o tratamento com o fármaco até o 5º dia do início dos sintomas, para melhor eficácia.
Além disso, o documento ressalta a importância do envio de dados sobre o medicamento para a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica do SUS, contribuindo para uma gestão mais eficiente do NMV/r no país.
Essa iniciativa do Ministério da Saúde reforça o compromisso do governo com a saúde pública e a busca por estratégias eficazes no combate à Covid-19, garantindo o acesso adequado a tratamentos essenciais para populações mais vulneráveis.
Oportunidade para pneumologista em processo seletivo de Santana de Parnaíba
Postado por Ana Cecilia há 04/04/2024
A Prefeitura de Santana de Parnaíba, localizada na Grande São Paulo, anunciou a abertura de um novo processo seletivo para a formação de um cadastro reserva de médicos, com remunerações que variam de R$ 6.981,10 a R$ 13.661,30. Entre as vagas oferecidas, destaca-se a oportunidade para pneumologista.
Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 11 de abril, às 17h, por meio do site do Instituto Mais, sendo necessário o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de R$ 51,89.
Para concorrer, os candidatos devem comprovar escolaridade, possuir registro no conselho com residência médica, especialização ou experiência mínima de cinco anos comprovada.
A iniciativa da Prefeitura de Santana de Parnaíba visa fortalecer o quadro de profissionais de saúde da cidade, garantindo a qualidade dos serviços médicos prestados à população.
Projeto Fio da Vida: transformando vidas por meio da arte e da solidariedade
Postado por Ana Cecilia há 03/04/2024
Em dezembro de 2022, nasceu o inspirador projeto Fio da Vida, no consultório da renomada pneumologista Dra. Marina Andrade Lima, do Hospital Dia do Pulmão em Blumenau, SC. A ideia surgiu após uma conversa com uma de suas pacientes, Andrea Cruz, de 47 anos, que expressou sentir-se incapaz de realizar suas atividades, devido às limitações impostas pela doença pulmonar.
Artesã Andrea Cruz
Questionada pela médica sobre atividades que traziam alegria para sua vida, Andrea revelou, sem hesitar, que sua maior paixão era o crochê, uma habilidade que havia aprendido na infância enquanto vivia em um orfanato.
“Com apenas quatro anos de idade, minha irmã e eu fomos enviadas para o Lar das Meninas. Apesar de termos sido calorosamente acolhidas pelas tias e freiras da época, eu sofri bastante, sendo uma criança doente e atormentada pela asma. O chiado em meu peito me privava do sono, então, até os 12 anos, eu me encontrava trancada em um guarda-roupa, rezando para não incomodar as outras meninas. Diante disso, busquei refúgio na fé e na arte, aprendendo a fazer crochê e costura”, contou Andrea.
Visita ao orfanato onde Andrea cresceu.
Aos 12 anos, Andrea passou por uma cirurgia, que possibilitou um sono mais tranquilo. Mas a vivência daqueles anos iniciais marcou para sempre o seu presente e futuro.
“Meu artesanato, minha habilidade em conversar com as pessoas são frutos daquela época. Então, com o surgimento do Fio da Vida, posso dizer, com toda certeza, que eu me reconstruí! Encontrei, na expressão da minha arte e no calor das conexões com o grupo, a reconstrução do meu ser, a redescoberta do meu valor como indivíduo e a alegria de contribuir para algo maior do que eu”, comemorou.
Concebido em parceria com a Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF), o Fio da Vida tem como propósito elevar a autoestima dos pacientes, promover apoio mútuo e oferecer oportunidades por meio da arte para geração de renda. Esse apoio possibilita que os pacientes possam custear seus tratamentos e adquirir medicamentos por meio da venda de produtos artesanais em feiras locais e online.
Artesãs e apoiadores reunidos em feira de artesanato.
Atualmente, o grupo é composto por 16 pacientes artesãs de diversas cidades de Santa Catarina, enfrentando uma variedade de condições respiratórias, como asma grave, bronquiectasias, sequelas da COVID-19 prolongada, hipertensão pulmonar (HAP e HPTEC), fibrose pulmonar e DPOC. Além dos pacientes, o projeto conta com o apoio essencial de cuidadores, em sua maioria familiares dedicados e voluntários engajados.
E é inegável que o projeto impacta profundamente a vida de seus participantes. Para Terezinha Waltrich Westphal, 78 anos, paciente de DPOC, o Fio da Vida trouxe um novo sentido à sua existência. “Antes, minha rotina se resumia a casa, médico, médico, médico, casa. Eu vivia em função da doença! Agora, deixei a doença de lado e me dediquei ao crochê. Trabalhar com isso me faz muito bem”, destacou.
Além da alegria adquirida com a produção artística e um novo trabalho para chamar de seu, o projeto também influenciou diretamente a autoestima da paciente. “Eu amo me arrumar, fazer a unha bem bonita e ir para a feira apresentar meu trabalho, vender e receber que é o mais importante, né? Adoro fazer isso!”, celebrou.
Dona Terezinha fazendo o que ama.
De acordo com a filha e cuidadora de dona Terezinha, Angelita Márcia Westphal, 53 anos, que também é artesã do Fio da Vida, a primeira vez que a mãe decidiu ir à feira foi bastante assustador e ao mesmo tempo inesquecível. “Antes de sair, ela teve uma crise de pânico em casa. Eu me desesperei, pensando que talvez tivesse cometido um erro ao incentivá-la a ir. Cheguei a considerar levá-la ao hospital em vez de levá-la à feira, com medo de que algo grave acontecesse. Ela estava emocionalmente abalada”, contou.
Apesar do receio inicial, muito pautado na introdução de algo novo em sua vida, Terezinha não desistiu. “Normalmente as feiras duram dois dias e, ao retornarmos para casa, imaginei que ela fosse desistir de participar do segundo dia de feira. Mas, para minha surpresa, ela mal podia esperar para voltar! Em seguida, outra feira foi marcada, e ela já estava se preparando, cuidando das unhas e se empoderando para enfrentar o evento. Pequenos gestos diários mostraram o quanto ela se fortaleceu, e isso é verdadeiramente incrível.”, enfatizou a filha.
Dona Terezinha e Andreia: unidas pelo crochê.
Além da autoestima, Angelita destaca que o trabalho também trouxe confiança e mais autonomia para dona Terezinha. “Em novembro do ano passado, enfrentei um grave problema de saúde e enquanto eu estava no hospital, passando por uma cirurgia de urgência e na UTI, dona Terezinha foi à feira sozinha!”, contou orgulhosa. “As pessoas do grupo foram incrivelmente atenciosas e solidárias com ela, dando-lhe apoio e cuidado. Além de lidarem com suas próprias doenças, elas têm um jeito acolhedor e reconfortante, aquele olhar que transmite cuidado genuíno ao ajudar uns aos outros. Esse é o diferencial do grupo: a capacidade de cuidar uns dos outros, e vejo nisso a verdadeira importância por trás de cada técnica e arte que praticamos”, elogiou.
Devido ao estado de saúde delicado, Angelita está afastada do trabalho desde outubro. Começou a se dedicar mais ao artesanato, criando peças para a Páscoa e explorando novas técnicas. “Essa atividade tem sido fundamental para ocupar minha mente e desviar o foco da doença. É um momento em que deixamos de lado as preocupações com a saúde para nos envolvermos na produção de algo significativo e prazeroso”, concluiu.
No universo do Fio da Vida, a diversidade de produtos artesanais é impressionante, abrangendo técnicas como crochê, macramê, amigurumi, pontilhismo, biscuit, tear, além de gravação e corte a laser personalizado. Essa variedade reflete a criatividade e habilidade dos participantes, tornando cada peça única e carregada de significado.
Rosemari Haak Tieges, coordenadora das atividades da ABRAF em Santa Catarina e líder do projeto, destaca a importância desse projeto na vida dos artesãos envolvidos, ressaltando o impacto positivo que a arte e a solidariedade têm na jornada de superação e empoderamento desses pacientes. “O Fio da Vida não tece apenas peças artesanais, mas laços de esperança, resiliência e comunidade, demonstrando que a arte pode ser uma poderosa ferramenta de transformação e inclusão social”, arrematou.
Além de entrelaçar as histórias desse grupo de mulheres, o projeto redefiniu a rota e os propósitos de vida para cada uma delas. De um passado marcado pela adversidade, emergiu uma comunidade de artesãs unidas não apenas por fios e agulhas, mas por laços de dignidade e solidariedade.
Para saber mais sobre o projeto e adquirir a arte produzida, clique aqui.
SBPT realiza etapa prática do Curso de Técnico em Espirometria
Postado por Ana Cecilia há 27/03/2024
No último sábado (23/03), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) realizou a aula prática da primeira turma do Curso de Técnico em Espirometria de 2024, no Centro de Treinamento da SBPT, em Brasília.
Apenas os alunos aprovados na avaliação da etapa teórica on-line, participaram da etapa prática e respectiva avaliação.
O resultado da prova já foi enviado oficialmente aos participantes e os aprovados devem realizar os trâmites junto à SBPT, para a liberação do respectivo certificado.
Além das notas suficientes na avaliação da etapa teórica online e na prova final do curso prático presencial, o candidato precisará comprovar 180 horas/exames realizados (com declaração assinada por um médico pneumologista sócio) e, no mínimo, 60 exames de espirometria realizados.
SBPT participa do IV Congresso Nacional Multidisciplinar em Doenças Raras e Anomalias Congênitas
Postado por Ana Cecilia há
Na terça-feira (26/03), a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dra. Margareth Dalcolmo, juntamente com a diretora financeira, Enedina Scuarcialupi, marcaram presença no IV Congresso Nacional Multidisciplinar em Doenças Raras e Anomalias Congênitas – IV CONAMDRACON. O evento ocorreu no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, na Paraíba.
Realizado, em formato híbrido, pela Associação Paraibana de Doenças Raras (Aspador), em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e o Centro de Referência Multiprofissional em Doenças Raras – CRMDR, o evento reuniu cerca de 650 profissionais de saúde e famílias de pacientes raros de todo o país, com o compromisso conjunto de fortalecer o atendimento e os serviços relacionados a doenças raras e anomalias congênita.
Entre os participantes estavam médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, nutricionistas, psicopedagogos, além de estudantes de graduação e pós-graduação.
Durante a cerimônia de abertura do Congresso, Margareth Dalcolmo compartilhou sua experiência no tratamento de pacientes com fibrose cística, destacando a importância do acesso a tratamentos adequados.
“Trato pacientes com fibrose cística há muito tempo. E mantenho muitos contatos com famílias. Já vivi o luto de perder muitos pacientes e a alegria de ter vários outros, que me permitiram sobretudo a honra de ter sido, não apenas uma testemunha, mas protagonista da luta para a obtenção dos medicamentos adequados para esses pacientes”, destacou a presidente da SBPT.
“Não estamos apenas falando da diferença entre a vida e a morte, mas sim da diferença entre a morte e uma qualidade de vida praticamente normal. É isso que os pacientes hoje, que têm acesso à chamada terapia tripla para a fibrose cística, experimentam. E nesse sentido, eu aqui falo em nome dos 6.076 pacientes. Pacientes cadastrados no registro físico de fibrose cística ou mucoviscidose, como se chamava antigamente, e que são registrados e sabidamente vivos”, arrematou Margareth Dalcolmo.
CONAMDRACON
Segundo Enedina Scuarcialupi, presidente da Comissão Científica do IV CONAMDRACON, a primeira edição do evento foi realizada em plena pandemia de 2021.
Desde então, houve avanços notáveis relacionados às doenças raras em João Pessoa, incluindo a criação do primeiro Centro de Doenças Raras do país em 2022.
Com uma equipe multidisciplinar completa e infraestrutura adequada, a instituição destacou-se como referência no atendimento a pacientes com doenças raras.
“E, aqui estamos, na quarta edição deste congresso nacional e multiprofissional de doenças raras, buscando a conscientização da comunidade científica, dos gestores e profissionais de saúde de todo o país sobre a necessidade de ofertar uma atenção diferenciada às pessoas com doenças raras, que deve transcender a assistência médica, englobando toda uma equipe de saúde multiprofissional” concluiu Scuarcialupi.
Entre avanços e retrocessos: tuberculose não é coisa do passado!
Postado por Ana Cecilia há 24/03/2024
Hoje é 24 de março – Dia Mundial de luta contra a tuberculose – uma data para refletir sobre os desafios e conquistas para o controle dessa doença que, embora muitos acreditem ser um problema do passado, ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo, exigindo atenção e ação contínuas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 19º lugar entre os 30 países com alta incidência de tuberculose, registrando aproximadamente 80 mil casos novos a cada ano e 5.200 mortes relacionadas à doença.
Em 2020, o país registrou significativa redução no coeficiente de incidência da doença, quando comparado aos dados do ano anterior. Contudo, a tendência de queda foi afetada pela COVID-19, que trouxe novos obstáculos ao enfrentamento da tuberculose, exacerbando as disparidades no acesso aos serviços de saúde e interrompendo programas de rastreamento e tratamento.
Além dos desafios impostos pela pandemia, é preciso reconhecer que, mesmo com o acesso gratuito a tratamentos eficazes e diagnósticos precisos, a persistência da tuberculose está intrinsecamente relacionada aos determinantes sociais e às dificuldades no acesso ao diagnóstico precoce e tratamento oportuno.
A falta de informação e a negligência em relação aos sintomas frequentemente resultam em diagnósticos tardios, agravando a situação dos pacientes e contribuindo para a propagação da doença.
Tosse persistente por mais de duas semanas, com ou sem secreção, pode ser um sinal da doença! Por isso, é fundamental que qualquer pessoa que apresente esses sintomas procure imediatamente um médico para avaliação e diagnóstico adequado.
Apesar disso, avançamos. Em plenária histórica no XIII Congresso Brasileiro de Asma, X Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e o II Congresso Paranaense de Pneumologia e Tisiologia, a SBPT aprovou o guia de “Recomendações para o Manejo da Doença Pulmonar Pós-Tuberculose”.
Desenvolvido em colaboração com especialistas renomados, o guia representa uma importante vitória para profissionais de saúde ao trazer orientações essenciais e atualizadas que abordam os desafios associados à doença pulmonar pós-tuberculose e contribuem diretamente para a qualidade de vida e os resultados a longo prazo dos pacientes.
Portanto, neste Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, a SBPT reitera a necessidade do comprometimento individual e coletivo para erradicar o estigma e as barreiras que dificultam o controle eficaz da tuberculose em nosso país.
Investir na conscientização sobre os sinais e sintomas, promover o acesso equitativo aos serviços de saúde e defender investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento de novas intervenções são passos fundamentais para vencer essa doença e alcançar a meta de erradicação até 2030, conforme estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).