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SBPT divulga orientações para minimizar o impacto da fumaça das queimadas na saúde da população

Diante dos desafios enfrentados por estados e municípios neste período de queimadas, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) divulga nota técnica sobre os efeitos da exposição à fumaça, com orientações básicas para minimizar o impacto na saúde da população.

O documento elaborado pela Associação Amazonense de Pneumologia e Cirurgia Torácica e chancelado pela Comissão Científica de Doenças Respiratórias Ambientais e Ocupacionais da SBPT, oferece estratégias para reduzir a exposição à fumaça, como permanecer em ambientes internos, manter portas e janelas fechadas, utilizar purificadores de ar, evitar a realização de exercícios físicos moderados e intensos em ambientes externos e, quando necessário, usar máscaras do tipo N95 ou PFF2 para proteção contra partículas finas em saídas ao ar livre.

A fumaça resultante das queimadas contém uma mistura de poluentes, como material particulado fino, que pode agravar condições respiratórias e cardiovasculares, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Por isso, é recomendado seguir as orientações presentes na nota técnica, que pode ser acessada aqui.

Adicionalmente, sugerimos assistir ao vídeo do Dr. Ubiratan de Paula Santos, disponível em nosso perfil do Instagram, que traz informações detalhadas sobre como se proteger durante esses períodos críticos.

 

SBPT homenageia profissionais por excelência e dedicação

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) prestou uma homenagem especial às colaboradoras Isabela Felizatto e Iane Silva, reconhecendo o compromisso e a dedicação que ambas têm demonstrado em seus respectivos papéis na instituição.

Isabela foi reconhecida pelos seus 25 anos de serviço à SBPT, dedicando-se inteiramente ao desenvolvimento e à consolidação da sociedade. Com citação de José de Alencar, a presidente da SBPT, Margareth Dalcolmo resumiu a trajetória da homenageada: “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis”, declamou.

Iane Silva também foi reconhecida pelo excelente trabalho e comprometimento com a instituição, desde sua chegada. A Diretoria da SBPT destacou a importância de sua dedicação e habilidades para o sucesso da equipe, manifestando seu agradecimento à profissional, que foi promovida à gerente de projetos.

“Sou grata à SBPT pela confiança no meu trabalho ao longo desses mais de 7 anos e por poder me dedicar com tanto amor ao que desenvolvo aqui. Agradeço também à Dra Margareth Dalcolmo, ao Dr. Ricardo de Amorim e toda a Gestão 2023/2024 pelo reconhecimento, e aos meus gerentes, Erick e Taiane, por reconhecerem nosso potencial e nos ajudarem a crescer constantemente. O trabalho que realizo na SBPT vai muito além de uma função; é um compromisso com o qual me envolvo de todo o coração”, discursou Iane.

A homenagem às duas profissionais reflete o reconhecimento da SBPT pelo trabalho desempenhado por seus colaboradores, reafirmando a importância do trabalho em equipe e da excelência profissional para o sucesso da instituição.

SBPT em destaque no I Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão

O 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão, realizado nos dias 14 e 15 de agosto, em Brasília, trouxe à tona debates e avanços significativos na luta contra o câncer de pulmão, com a participação destacada da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Organizado pela Aliança contra o Câncer de Pulmão, o evento reuniu especialistas, parlamentares, representantes de sociedades médicas e órgãos governamentais, abordando temas fundamentais para o avanço do diagnóstico, tratamento e prevenção da doença.

O congresso teve início com uma breve palavra dos presidentes da Aliança Contra o Câncer de Pulmão, incluindo Margareth Dalcolmo (SBPT), Carlos Gil (SBOC), Ronaldo Baroni (CBR), Clovis Klock (SBP), Francisco Neto (SBCT) e Alisson Borges (SBRT), que destacaram a importância do evento para o avanço das políticas de combate ao câncer de pulmão no Brasil.

Na ocasião, Margareth Dalcolmo lembrou que o principal objetivo do congresso não é apenas discutir novas terapias ou sofisticar procedimentos, mas tornar acessíveis as linhas de cuidados e o diagnóstico precoce. “Estamos diante de um desafio comum que ainda não conseguimos superar completamente. Às vezes, o que parece ser uma dificuldade é, na verdade, uma oportunidade de mostrar que, juntos, podemos fazer a diferença. E nós estamos comprometidos em diagnosticar precocemente e encaminhar os casos para tratamento adequado, garantindo que os cirurgiões e oncologistas possam agir de forma eficaz. Nosso objetivo é claro e alcançável”, destacou a presidente da SBPT.

No painel “O câncer de pulmão no Brasil e seus entraves”, o coordenador da Comissão de Câncer de Pulmão da SBPT, Dr. Gustavo Prado compartilhou o atual cenário da doença no Brasil, seguido de discussões com Helena Esteves e Ricardo Sales que abordaram a importância do rastreamento e as iniciativas da PróPulmão & Oncoguia.

“As questões aqui abordadas reforçam a necessidade de discutirmos a prevenção, principalmente contra o tabagismo, o principal fator de risco no Brasil. Apesar de uma política rigorosa de controle, enfrentamos ameaças crescentes, especialmente de dispositivos eletrônicos, sem nenhuma estratégia comprovada de redução de danos. As afirmações da indústria em favor dos cigarros eletrônicos visam apenas o lucro, e o argumento de arrecadação tributária não se sustenta quando comparado aos custos diretos com o tabagismo”, enfatizou Gustavo Prado.

O médico também apontou a necessidade de se investir em prevenção e diagnóstico precoce para reduzir a mortalidade em pelo menos 20%. “A Lei dos 60 dias deve ser uma meta permanente. O rastreamento deve ser contínuo e organizado, evitando redundância e fragmentação, com o município identificando casos e a esfera estadual prestando atenção especializada, financiada pelo governo federal”, defendeu.

Oportunamente, a deputada Flávia Moraes (PDT-GO), presente no congresso, relatou os desafios da implementação da Lei dos 60 Dias, que é de sua autoria. “Infelizmente, apesar dos 10 anos da aprovação da Lei dos 60 Dias, a implementação ainda está abaixo do ideal. Há grandes disparidades no enfrentamento do câncer no Brasil, com algumas regiões bem equipadas e outras com enormes vazios assistenciais, o que representa um desafio enorme em termos de equidade no atendimento”, contou.

Apesar disso, a parlamentar segue firme e atuante no Congresso Nacional. “Tenho acompanhado de perto a regulamentação da política nacional do câncer na Comissão. O Brasil é um exemplo no combate ao tabagismo e precisamos manter nossas conquistas. Por isso, é tão importante estabelecer políticas eficazes, reforçar leis existentes e conscientizar a população tanto sobre os perigos do cigarro eletrônico quanto a importância de um diagnóstico precoce para o câncer de pulmão”, concluiu.

A programação seguiu com a palestra “O tabaco no Brasil: onde estamos e para onde vamos” do coordenador da Comissão de DPOC da SBPT, Dr. Luiz Fernando Ferreira Pereira, que discutiu os avanços na política antifumo e as preocupações relacionadas aos cigarros eletrônicos.

“Onde estamos? Somos um dos países com a maior queda de tabagismo do mundo, menos de 10% da população segue fumando. Somos exemplos de políticas e ações contra o fumo. Para onde caminhamos? Talvez um país livre de tabaco, mas temos um risco de epidemia de uso de cigarros eletrônicos. Para isso, é importante entender a relação entre tabagismo, rastreamento e câncer de pulmão. Não fumar ou interromper o uso do tabaco reduz significativamente o risco de mortalidade por essa doença. Portanto, cessar tabagismo e rastrear a doença devem estar juntos para sempre”, argumentou Luiz Fernando Ferreira.

Em seguida, foi realizada uma roda de discussão com a participação do Dr. Gustavo Prado; da chefe da Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Maria Jose Giongo; da diretora financeira da SBPT, Dra. Maria Enedina Scuarcialupi; do diretor de defesa profissional da SBPT, Dr. Octavio Messeder; e do coordenador da Câmara Técnica de Pneumologia e Cirurgia Torácica do CFM, Dr. Alcindo Cerci para a proposição de ações concretas.

Na ocasião, Octavio Messeder discutiu a complexidade do câncer de pulmão e a importância de estratégias eficazes para sua prevenção e diagnóstico. “Para reduzir a mortalidade por câncer de pulmão, que é alarmante em nível global, precisamos fortalecer todas as parcerias que podem contribuir para essa causa. A legislação desempenha um papel importante, mas é preciso que trabalhemos juntos para garantir que as políticas públicas propostas sejam eficazes e coerentes”, defendeu o pneumologista.

Para isso, o especialista propôs uma abordagem integrada que envolva educação, diagnóstico precoce e tratamento, além de um esforço conjunto para reduzir a mortalidade por câncer de pulmão, destacando a importância de alianças entre profissionais de saúde, legisladores e a sociedade civil para alcançar esses objetivos. “Devemos transformar esse processo em algo conhecido e discutido amplamente. É necessário que a sociedade se envolva e se conscientize sobre os riscos associados ao câncer de pulmão e outras doenças respiratórias. Precisamos de alianças em todos os níveis — locais, nacionais e globais — e de lideranças que possam direcionar nossos esforços”, esmiuçou.

Em conformidade com o exposto, Maria Enedina Scuarcialupi reiterou a importância de uma ação integrada, com destaque à educação contínua de profissionais de saúde e conscientização de todos os atores envolvidos, para garantir que as diretrizes e práticas médicas sejam implementadas. “Cabe a nós, médicos, mantermos a educação continuada e o diálogo com os legisladores para que nossas ações tenham impacto real na saúde pública. Precisamos garantir que, na prática, o paciente seja devidamente atendido e informado, especialmente na atenção primária, onde por vezes o tabagismo não é sequer abordado”, refletiu.

Para fechar o painel de discussões, Gustavo Prado lembrou que radônio, poluição e doenças ocupacionais são questões pouco discutidas, que carecem de atenção e ampla discussão. “O câncer ocupacional, por exemplo, representa 10% dos casos de câncer no mundo. Então, além de monitorar o lobby da indústria do tabaco, que ainda exerce influência no Brasil, e garantir a continuidade do banimento do fumo, é preciso vigiar a exposição a outros carcinógenos. Para isso, devemos identificar pontos focais para abordar as lacunas que ainda existem em áreas como acesso à educação, produção de fármacos, monitoramento ambiental, regulação de limites de exposição e emissões, e, claro, saúde ocupacional, que ainda é uma área carente de atenção no Brasil”, concluiu.

No segundo dia do evento, o presidente eleito da SBPT (Biênio 2025-2026), Dr. Ricardo Amorim Corrêa, participou de mesa de discussão sobre linhas de cuidado, com foco na implementação de inovações na rede pública de saúde, na qual enfatizou a necessidade de se trabalhar junto aos órgãos públicos competentes, para assegurar o orçamento necessário para a implementação dessas ações.

“Existem leis que precisam ser regulamentadas, e uma avaliação de custos é fundamental para isso. Esse é o nosso compromisso: sair deste congresso com um plano concreto para garantir que a linha de cuidado do câncer de pulmão esteja plenamente disponível na rede SUS”, arrematou Corrêa Amorim.

A partir do debate, a Diretora de Assuntos Científicos da SBPT, Dra. Valéria Maria Augusto, em colaboração com os especialistas Dr. Pedro de Marchi e Wolfgang Aguiar conduziram o painel final para consolidação de uma proposta de ação da Aliança contra o Câncer de Pulmão, no qual ainda foram discutidas a criação de centros de referência regionais de diagnóstico e a incorporação de Inteligência Artificial na patologia.

O 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão foi um marco para a comunidade médica, promovendo um diálogo produtivo sobre os desafios e avanços na prevenção e diagnóstico precoce da doença. A diversidade de temas abordados e a qualidade das apresentações contribuíram significativamente para o avanço no entendimento da Aliança, estabelecendo um importante ponto de partida para futuras ações, inovações e colaborações.

AMB, SBPT e entidades signatárias são totalmente contrárias à mudança na atual regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil

NOTA OFICIAL

AMB, SBPT e entidades signatárias são totalmente contrárias à mudança na atual regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil

A possibilidade nesta terça-feira, dia 20, de aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal, do Projeto de Lei Nº 5.008/2023 (da senadora Soraya Thronicke), que dispõe sobre a produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos (chamados “vapes” ou “pods”) é uma grave ameaça à saúde pública brasileira e de toda sua população.

A Associação Médica Brasileira (AMB), juntamente com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), instituições que atuam no combate ao tabagismo e demais entidades signatárias, reiteram veementemente posição contrária à mudança na regulamentação destes dispositivos, sem qualquer ressalva.

Lembramos que os vapes tem sua venda proibida no Brasil e este projeto absurdo pretende liberar a comercialização e legitimá-los sob as mesmas normativas que regem os cigarros convencionais. Em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por unanimidade, ratificou esse impedimento, que vem sendo mantido desde 2009.

No entanto, a falta de fiscalização no país, vem permitindo que qualquer pessoa tenha fácil acesso aos dispositivos eletrônicos e desta forma o número de usuários de cigarro eletrônico quadruplicou no Brasil em quatro anos: saltou de 500 mil em 2018, para 2,2 milhões de usuários em 2022, segundo dados do instituto IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica). A administração da nicotina neste formato tem sido associada a um aumento no risco de iniciação do consumo de cigarros tradicionais entre crianças e jovens.

Vale sempre lembrar que o tabagismo é uma das maiores ameaças à saúde pública global, causando a morte de mais de 8 milhões de pessoas anualmente. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a indústria do tabaco é responsável por 12% dos óbitos no mundo e está relacionada a mais de 60 tipos de doenças. Além disso, impõe enormes custos econômicos à sociedade, com gastos de mais de R$ 125 bilhões para mitigar os problemas de saúde associados ao tabagismo, conforme o relatório do Instituto de Educação e Ciências em Saúde (IECS 2020).

Nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propileno glicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. Foram identificadas, centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas. O uso de cigarros eletrônicos tem sido ainda correlacionado a problemas respiratórios, como asma, e ao aumento da rigidez arterial, caracterizando-se assim como um risco cardíaco similar ao do uso diário de cigarros convencionais.

Desencadeou até mesmo o surgimento de uma nova doença, denominada Evali (Doença Pulmonar Associada aos Produtos de Cigarro Eletrônico ou Vaping), que causa fibrose e outras alterações pulmonares, podendo levar o paciente à UTI, ou mesmo à morte, em decorrência de insuficiência respiratória.

O Brasil é reconhecido internacionalmente por suas políticas eficazes de controle do tabaco, tendo implementado, em julho de 2019, todas as medidas do MPOWER, ferramenta proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os governos reduzam o consumo de tabaco e protejam a população das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). A regulamentação para liberar o uso, o comércio e a publicidade desses produtos, coloca em risco a importante redução da proporção de fumantes no Brasil, que passou de 35% para 9% nos últimos 30 anos.

Para fortalecer a luta contra o tabagismo, é essencial que o Brasil foque em estratégias de fiscalização, educação e conscientização, especialmente voltadas aos jovens e adolescentes. A história nos ensina que a aceitação de produtos nocivos à saúde, mesmo que sob regulamentação, traz à tona consequências indesejáveis que vão além do que já experimentamos na luta contra o tabagismo.

As entidades aqui signatárias entendem que a regulação atual é prudente: proíbe a comercialização e condiciona eventuais pedidos de registro à apresentação e aprovação de estudos toxicológicos e científicos – sem conflitos de interesse – que comprovem a alegação de que são menos nocivos, não-contaminantes do ambiente e com avaliação de risco de agravo à saúde do usuário.

Embora defensores da regulamentação para a comercialização dos cigarros eletrônicos possam argumentar em favor da arrecadação tributária, estimada em R$ 2,2 bilhões, é crucial considerar que são inestimáveis os custos que estes produtos impõem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e os impactos econômicos acentuados pelo aumento de doenças relacionadas ao uso de tais produtos, muitas vezes irreversíveis.

Diante deste grave e preocupante cenário, as entidades médicas aqui representadas reafirmam sua oposição totalmente contrária a qualquer tipo de mudança na regulação atual estabelecida pela ANVISA, que proíbe a comercialização dos cigarros eletrônicos no Brasil, e conclamam à Comissão de Assuntos Econômicos para avaliar com extremo rigor não apenas os aspectos de arrecadação fiscal, mas, principalmente, as consequências para a saúde da população.

A prioridade que deve ser prevalecer sobre qualquer circunstância e sem nenhuma concessão é a da proteção da saúde pública de todos os brasileiros e brasileiras.

São Paulo, 19 de agosto de 2024.

1. Associação Médica Brasileira

2. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

3. Academia Nacional de Medicina

4. Academia Brasileira de Ciências

5. Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência

6. Academia Brasileira de Neurologia

7. Associação Bahiana de Medicina

8. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

9. Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica

10. Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular

11. Associação Brasileira de Medicina de Emergência

12. Associação Brasileira de Medicina do Tráfego

13. Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação

14. Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícia Médica

15. Associação Brasileira de Medicina Preventiva e Administração em Saúde

16. Associação Brasileira de Nutrologia

17. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

18. Associação Catarinense de Medicina

19. Associação de Medicina Intensiva Brasileira

20. Associação Médica Brasileira

21. Associação Médica Brasileira – Secção Piauí

22. Associação Médica Cearense

23. Associação Médica Da Paraíba

24. Associação Médica de Brasília

25. Associação Médica de Goiás

26. Associação Médica de Minas Gerais

27. Associação Médica de Pernambuco

28. Associação Médica de Rondônia

29. Associação Médica de Roraima

30. Associação Médica de Tocantins

31. Associação Médica do Acre

32. Associação Médica do Amapá

33. Associação Médica do Amazonas

34. Associação Médica do Espírito Santo

35. Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro

36. Associação Médica do Maranhão

37. Associação Médica do Mato Grosso do Sul

38. Associação Médica do Paraná

39. Associação Médica do Rio Grande do Norte

40. Associação Médica do Rio Grande do Sul

41. Associação Médica Homeopática Brasileira

42. Associação Nacional de Medicina do Trabalho

43. Associação Paulista de Medicina

44. Colégio Brasileiro de Cirurgiões

45. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

46. Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura

47. Conselho Brasileiro de Oftalmologia

48. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

49. Federação Brasileira de Gastroenterologia

50. Sociedade Brasileira de Anestesiologia

51. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular

52. Sociedade Brasileira de Cardiologia

53. Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

54. Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão

55. Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

56. Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

57. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

58. Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica

59. Sociedade Brasileira de Clínica Médica

60. Sociedade Brasileira de Coloproctologia

61. Sociedade Brasileira de Dermatologia

62. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

63. Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva

64. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

65. Sociedade Brasileira de Infectologia

66. Sociedade Brasileira de Mastologia

67. Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

68. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte

69. Sociedade Brasileira de Nefrologia

70. Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

71. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

72. Sociedade Brasileira de Patologia

73. Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial

74. Sociedade Brasileira de Pediatria

75. Sociedade Brasileira de Radioterapia

76. Sociedade Brasileira de Reumatologia

77. Sociedade de Medicina de Alagoas

78. Sociedade Médica de Sergipe

79. Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará

Viagens Aéreas Seguras: SBPT, MPOR e ANAC avançam na construção de diretrizes para pacientes dependentes de oxigênio

A Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBPT), em colaboração com o Ministério de Portos e Aeroportos e a ANAC, avança na definição de recomendações para garantir viagens aéreas mais seguras para pacientes dependentes de oxigênio.

Na quinta-feira, 15 de agosto, a presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo, acompanhada do secretário-geral, Dr. Ricardo Martins; da diretora de Assuntos Científicos, Dra. Valéria Augusto; e do coordenador da Comissão de Doenças Raras, Dr. Paulo Feitosa, participaram de mais uma reunião com técnicos do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) para estabelecer diretrizes que melhorem a segurança e o conforto desses pacientes durante as viagens aéreas.

A reunião se baseou em um documento elaborado pelo Dr. Paulo Feitosa, que orienta a criação e implementação de medidas para minimizar os transtornos enfrentados por pacientes que necessitam de oxigênio, assegurando uma experiência de viagem mais tranquila.

Estiveram presentes também representantes do Departamento de Investimentos da Secretaria Nacional de Aviação Civil, incluindo Luiza Deusdará, Karla Andrea Rodrigues dos Santos, Felipe Pereira de Souza e Emmanuel Gomes da Silva, que contribuíram com suas expertises para o desenvolvimento das recomendações.

Um acordo de cooperação técnica será formalizado em breve, resultando na publicação de normas e diretrizes aprovadas pela ANAC. Essas medidas visam padronizar as práticas adotadas pelas companhias aéreas brasileiras e internacionais, promovendo maior uniformidade nas condutas em relação ao transporte de pacientes dependentes de oxigênio.

PL 2550/24: Câncer de Pulmão em pauta no Congresso Nacional

Brasília, 13 agosto de 2024 – Em alusão ao Agosto Branco, mês dedicado ao câncer de pulmão, a Aliança de Combate ao Câncer de Pulmão e a Frente Parlamentar Mista da Medicina realizaram hoje, uma Sessão Solene no Senado Federal para debater políticas públicas que reduzam a mortalidade da doença no (SUS). Na ocasião, foi discutido o novo projeto de lei 2550/24, de autoria da Deputada Federal Flávia Morais (PDT-GO), o qual estabelece diretrizes para uma Política Nacional de Rastreamento e Diagnóstico Precoce do câncer de pulmão. 

A Sessão Solene reuniu para o debate o Secretário da Atenção Especializada, Adriano Massuda, o Senador Hiran Gonçalves, os Deputados Federais Weliton Prado (Solidariedade-MG) e Flávia Morais (PDT-GO), Carlos Gil (Presidente de honra da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – SBOC),  César Eduardo Fernandes (Presidente da AMB – Associação Médica Brasileira),  Margareth Dalcolmo (Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – SBPT), Marlene Oliveira (Presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida) e Vanessa Boarati (Coordenadora de Gestão em Pesquisa do INSPER).

Apesar do câncer de pulmão ser o câncer que mais mata no País, até o presente momento, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não recomenda o rastreamento da doença. Mas, estudos evidenciam que o rastreamento do câncer de pulmão realizado em população de alto risco, seguindo critérios de elegibilidade, têm uma redução de casos diagnosticados em estágio avançado de 90% para 30%. 

“Evidências mostram que o diagnóstico precoce resulta em quedas expressivas na mortalidade da doença. Pensando nisso, foi estabelecida a primeira Recomendação Brasileira para o Rastreamento do Câncer de Pulmão no Brasil, por meio da colaboração entre a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a qual recomenda a realização anual de tomografia do tórax de baixa radiação em grupos de alto risco para a doença, como uma medida viável e efetiva”, comenta Margareth Dalcolmo, presidente da SBPT. 

A primeira Recomendação Brasileira para o Rastreamento do Câncer de Pulmão estabelece que pessoas entre 50 e 80 anos, fumantes ou ex-fumantes (que tenham parado de fumar nos últimos 15 anos), e com carga tabágica de 20 anos/maço ou mais (ou seja, consumo de 10 cigarros por dia, há 40 anos), devem realizar tomografia do tórax de baixa dosagem anualmente, como forma de rastreio, visto que 85% dos casos da doença estão relacionados ao consumo de derivados de tabaco.

“Sabemos que estabelecer critérios para o rastreamento da doença é um importante primeiro passo. Um recente estudo, realizado pelo Insper, evidenciou que os custos do câncer de pulmão para o sistema de saúde e para a economia do País é insustentável e medidas de prevenção e rastreio devem ser avaliadas para melhorar esse cenário”, explica Carlos Gil, presidente de honra da SBOC. 

O estudo do Insper publicado no ano passado, o qual analisou o impacto econômico do câncer de pulmão no Brasil, evidenciou que, somente em 2019, o câncer de pulmão gerou custos totais de mais de R$1,3 bilhão, sendo que cerca de 80% dos custos são indiretos, ou seja, relacionados à mortalidade precoce da doença e absenteísmo5. Isso porque, aproximadamente, um terço dos pacientes que faleceram em decorrência da doença tinham idade inferior à de aposentadoria, o que gera uma alta perda de produtividade para o País.

“Essa realidade está relacionada ao diagnóstico tardio. Atualmente, 85% dos casos são descobertos em estágio avançado, com taxa de sobrevida de 5,2% em cinco anos. Porém, se descoberto em estágio inicial, a taxa de sobrevida aumenta para 57,4%, no mesmo período4. Por não apresentar sintomas em estágios iniciais, uma forma efetiva de diagnosticar o câncer de pulmão precocemente, é por meio de um programa de rastreamento”, explica Cibele Carvalho, Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia.

Além disso, para Clóvis Klock, presidente da Sociedade Brasileira de Patologista, “a maior medida de prevenção é não fumar”.  A cessação do tabagismo reduz em 20% a mortalidade por câncer de pulmão em magnitude comparável à do rastreamento, e essa redução chega a 38% quando ambos são realizados em conjunto”. 

Tendo em vista esse cenário, o PL 2550/24 foi desenhado para suprir os principais desafios do câncer de pulmão no SUS e visa promover prevenção, detecção e diagnóstico precoce da doença, visando aumentar as taxas de sobrevida dos pacientes e reduzir as de mortalidade.

“O rastreamento do câncer de pulmão no SUS pode aumentar significativamente a detecção da doença em estágios iniciais, quando as chances de tratamento bem-sucedido e cura são significativamente mais altas. Além disso, políticas de rastreamento eficazes podem contribuir para a redução dos custos de saúde a longo prazo, diminuindo a necessidade de tratamentos para estágios avançados da doença, que são frequentemente mais complexos e onerosos, comenta Francisco Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica.

A integração do protocolo de rastreamento aos serviços de atenção primária, o fortalecimento do combate ao tabagismo, e a identificação de novas fontes de financiamento para a implementação de rastreamento de câncer de pulmão são peças-chaves para reduzirmos a mortalidade do câncer de pulmão. Para Gustavo Nader Marta, presidente da Sociedade Brasileira de Radiologia, “a capacidade instalada de tomógrafos no Brasil para realização deste rastreamento, e com a organização do fluxo do paciente no sistema e educação médica, a implementação é possível.”

Se aprovado, o PL 2250/24, também poderá contribuir para o avanço do Brasil no cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, da meta 3.4, a qual visa, até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, como o câncer de pulmão. Até o momento, não há um progresso satisfatório para o cumprimento da meta estabelecida. 

A pauta em vigor, faz parte das atividades do 1º Congresso Nacional de Combate ao Câncer de Pulmão, que acontece entre os dias 14 e 15 de agosto, em Brasília, organizado pela Aliança Contra o Câncer de Pulmão, composta por seis sociedades médicas (Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Sociedade Brasileira de Patologista e Sociedade Brasileira de Radioterapia). 

Sobre a Aliança Contra o Câncer de Pulmão

Lançada durante o Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, em novembro de 2023, a iniciativa busca reunir a expertise e o conhecimento em prol do diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão.

A participação de seis renomadas sociedades médicas no país – Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) – evidencia a abrangência e o comprometimento desse pacto.

Para acessar fotos do evento, acesse: 

https://drive.google.com/drive/folders/1Qv91ykx8rxlOxaw7P5cZcgTj0CiPAUML

Para assistir a sessão na íntegra, clique no link abaixo: 

https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2024/08/ao-vivo-sessao-tematica-debate-prevencao-ao-cancer-de-pulmao-2013-13-8-24 

SBPT participa de Sessão Solene sobre Câncer de Pulmão no Congresso Nacional

Na manhã desta terça-feira (13/08), a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dra. Margareth Dalcolmo, irá participar de uma Sessão Solene realizada no Congresso Nacional para discutir o atual cenário do câncer de pulmão no Brasil, o tumor mais letal entre todos os tipos de câncer. 

O evento tem como objetivo promover uma discussão abrangente sobre os desafios enfrentados no combate a essa doença e a importância de uma Política Nacional de Rastreamento e Diagnóstico Precoce no Sistema Único de Saúde (SUS).

A Sessão Solene contará com a participação de autoridades e especialistas, incluindo a Ministra da Saúde, Dra. Nísia Trindade Lima; o Senador Hiran Gonçalves; o Deputado Wellington Prado; a Deputada Flávia Morais; a presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo; entre outros.

Na ocasião serão abordados temas importantes como as dificuldades estruturais e de acesso ao tratamento. Também será apresentado o Projeto de Lei 2550/24, recentemente protocolado, que estabelece diretrizes para a implementação de um programa de rastreamento nacional do câncer de pulmão.

A iniciativa faz parte do 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão – promovido pela Aliança Contra o Câncer de pulmão – que ocorrerá entre os dias 14 e 15 de agosto, em Brasília.  

Por que o PL 2550/24 é relevante? 

Atualmente, 85% dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados em estágios avançados, com uma taxa de sobrevida de apenas 5,2% em cinco anos. No entanto, se detectado precocemente, a taxa de sobrevida pode subir para 57,4% no mesmo período. Estudos indicam que um programa de rastreamento pode reduzir em mais de 50% o número de diagnósticos em estágio avançado. Por isso, a discussão sobre a criação de um programa nacional de rastreamento é fundamental para melhorar os resultados e transformar o cenário da doença.

INCA lança publicação para auxiliar professores na orientação sobre cigarros eletrônicos

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) acaba de lançar a publicação “Dispositivos Eletrônicos para Fumar: conheça os danos que eles causam” destinada à conscientização de professores sobre os riscos associados ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), como cigarros eletrônicos, vapes e outros produtos de tabaco aquecido.

A educação em saúde é um pilar importante na formação de cidadãos conscientes, e o papel dos educadores é fundamental nesse processo. Por isso, a publicação do INCA destaca que a escola deve ser um espaço de formação crítica, onde os professores alertam os alunos quanto aos riscos que os DEFs representam, especialmente para crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento. 

Esses dispositivos contêm nicotina e outras substâncias tóxicas que podem levar a sérios problemas de saúde, incluindo dependência, doenças respiratórias e cardiovasculares. Então, o objetivo é prevenir a experimentação e o uso desses produtos, que são notoriamente prejudiciais à saúde.

Vale ressaltar que, no Brasil, a fabricação, distribuição, comercialização e propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 855, de 23 de abril de 2024, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Apesar da proibição, a comercialização desses produtos, especialmente pela internet, continua sendo uma preocupação crescente.

Diante desse cenário, a informação de qualidade, cientificamente comprovada, é ferramenta importante no combate à desinformação que circula nas redes sociais, onde os DEFs são amplamente promovidos. Ao equipar educadores com conhecimento e recursos, o INCA busca fortalecer a luta contra o uso de produtos de tabaco entre jovens, promovendo um futuro mais saudável e consciente. 

É fundamental que a comunidade escolar abrace essa missão, garantindo que as novas gerações estejam informadas e protegidas dos riscos associados ao tabagismo.

Então, clique aqui e baixe a publicação!

Nota de pesar

É com imenso pesar que a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) recebe a notícia do trágico acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, que vitimou 62 pessoas, incluindo valorosos colegas de profissão.

Neste momento de profunda dor, nos solidarizamos com as famílias e amigos das vítimas, assim como toda a comunidade médica que perdeu grandes profissionais.

Em nome de todos os associados, manifestamos as nossas mais sinceras condolências.

Velocista americano portador de asma conquista ouro nos 100m rasos nas Olimpíadas de Paris

No último domingo, 4 de agosto, Noah Lyles, dos Estados Unidos, conquistou a medalha de ouro nos 100 metros rasos nas Olimpíadas de Paris 2024, em uma das chegadas mais acirradas da história da prova. Portador de asma, o velocista é um exemplo inspirador de como a determinação, o acompanhamento médico e o exercício físico podem superar desafios de saúde.

A asma é uma condição crônica que afeta as vias respiratórias, causando episódios de falta de ar, chiado no peito e tosse, frequentemente vista como uma barreira para atividades físicas intensas. No entanto, Lyles provou que, com controle adequado e tratamento correto, é possível alcançar grandes feitos atléticos.

Segundo a coordenadora da Comissão Científica de Asma da SBPT, Dra. Lilian Ballini, exercícios aeróbicos e de intensidade progressiva, combinados com alongamento, aquecimento e fortalecimento muscular, podem ser grandes aliados para quem tem doenças pulmonares.

“Esses exercícios melhoram o condicionamento cardiorrespiratório, aumentando a tolerância ao exercício e reduzindo os sintomas da doença, permitindo a realização de atividades físicas por mais tempo com menor sensação de cansaço ou falta de ar. Além disso, contribuem para a melhoria da qualidade de vida e auxiliam no controle do peso”, explica a pneumologista.

Apesar disso, Lilian Ballini alerta que o paciente deve estar muito bem orientado quanto à sua doença e limitações. “O paciente não deve se exercitar quando não estiver com a doença de base controlada, como é o caso da asma. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico especializado com pneumologista e, se necessário, avaliação e acompanhamento complementar de um médico do esporte, fisiatra, fisioterapeuta ou educador físico. Dessa forma, a dose, intensidade e o tipo de exercício mais adequado podem ser prescritos para cada caso”, concluiu.

Diante disso, o campeão olímpico evidencia que a asma não precisa ser uma barreira intransponível para alcançar grandes objetivos. Sua jornada até a medalha de ouro olímpica destaca a importância do exercício físico na gestão da doença e na promoção da saúde respiratória, inspirando milhões de asmáticos ao redor do mundo a acreditar em seu potencial e buscar uma vida ativa e saudável.

Inscrições abertas para exames de Título de Especialista 2024

Estão abertas as inscrições para exames de suficiência para concessão de títulos nas seguintes categorias: Especialista em Pneumologia e Tisiologia; Área de Atuação em Pneumologia Pediátrica 2024; Área de Atuação em Endoscopia Respiratória; e Especialista em Cirurgia Torácica.

Interessados devem se inscrever até às 17h do dia 09 de setembro de 2024. Para sócios quites (SBPT/AMB) a taxa de inscrição é de R$ 900. Já para não sócio ou sócios inadimplentes o valor é de: R$ 1.404.

As provas serão realizadas no dia 08 de outubro de 2024, em Florianópolis. A prova teórica será aplicada pela manhã, das 8h às 12h, e a prova prática na parte da tarde, das 14h às 18h.

Para acessar os editais, clique aqui.

 

SBPT participa do 7º Fórum de Câncer de Pulmão do Oncoguia

Na quinta-feira (01/08), representantes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia participaram do 7º Fórum de Câncer de Pulmão do Oncoguia, que teve como foco principal a conscientização sobre o câncer de pulmão. Com cerca de 32.560 novos casos anualmente, o câncer de pulmão é o quarto mais comum no Brasil, e a principal causa de morte por câncer, com 28.620 óbitos registrados em 2020.

Nesta edição do evento, o tema central foi “Por mais atenção ao câncer de pulmão: ciência, dados e parcerias”. Na ocasião, a presidente da SBPT, Dra. Margareth Dalcolmo realizou a palestra “Pulmão: o órgão vital que precisa de muita atenção”, destacando a importância de um olhar mais atento para a saúde pulmonar e a necessidade de iniciativas que promovam a detecção precoce e o tratamento eficaz da doença.

O evento contou também com a participação do coordenador da Comissão Científica de Câncer de Pulmão da SBPT, Dr. Gustavo Prado, que destacou a importância das parcerias para  transformar  a realidade do câncer de pulmão.

O Fórum é uma plataforma importante para reunir especialistas, pacientes e familiares, visando compartilhar conhecimentos e fortalecer parcerias que possam melhorar o atendimento e a pesquisa nessa área crítica da saúde. Com a crescente incidência de câncer de pulmão, eventos como este são fundamentais para promover a educação, a prevenção e o apoio a pacientes e suas famílias.