Uma pesquisa on-line e anônima do Medscape com 1.838 médicos de 38 especialidades mostrou que 26% sofrem de burnout e 19% afirmam que estão deprimidos.
Entre os que informaram ter burnout, 13% o classificaram como grave, a ponto de cogitarem abandonar a Medicina. A pesquisa revela, ainda, que 86% dos empregadores não oferecem ajuda para a redução do estresse e burnout.
Apesar do alto índice, 49% não procura ajuda profissional por considerar que os sintomas não são suficientemente graves, 38% acredita que consegue lidar com a doença sem ajuda e 31% alega estar ocupado demais.
O questionário abordou hábitos, crenças e índice de satisfação com o trabalho. Os objetivos foram descobrir se o médico consegue conciliar a carreira com a vida pessoal e se o profissional é feliz no trabalho e fora dele.
Entre os principais fatores que contribuem para o burnout estão: baixa remuneração, carga horária excessiva, desrespeito por parte de chefes, desrespeito por parte dos pacientes e burocracia.
Além desses dados, o Medscape traz mostra a divisão dos respondentes por região, as horas de trabalho na semana, a média de período de férias por ano e a frequência de prática de exercícios físicos e consumo de bebidas alcoólicas.