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COVID-19: artigos tratam das impressões da medicina intensiva e eficácia das máscaras

Nesta semana, os resumos selecionados com o apoio da GSK falam sobre as impressões clínicas iniciais em relação a pacientes que precisam de terapia intensiva nos EUA e sobre a eficiência do uso de máscaras.

INITIAL CLINICAL IMPRESSIONS OF THE CRITICAL CARE OF COVID-19 PATIENTS IN SEATTLE, NEW YORK CITY, AND CHICAGO.

Resumo

Neste artigo, os autores descrevem as impressões clínicas iniciais em relação a pacientes que necessitaram de terapia intensiva em decorrência da COVID-19, em três grandes cidades dos Estados Unidos. Estas impressões são descritas em relação à apresentação clínica dos pacientes, análises laboratoriais, estratégias de tratamento e mobilização de recursos.Entre os achados, podemos destacar:

  • A apresentação clínica dos pacientes americanos foi menos típica do que a síndrome gripal aguda clássica previamente descrita na China e Itália.
  • Embora a maioria dos pacientes fosse maior de 60 anos de idade com comorbidades, foi observada uma proporção importante de casos graves envolvendo pacientes mais jovens.
  • A evolução para insuficiência respiratória grave tende a ocorrer de forma rápida, aproximadamente 1 semana após o início dos sintomas da COVID-19. Nessa fase, a contagem de neutrófilos não se mostrou elevada na maioria dos casos e a linfopenia foi comum.
  • Dados de radiologia do tórax demonstram que opacidades irregulares são frequentes, mesmo em pacientes em uso de esteróides, e o acometimento é quase sempre bilateral. A gravidade das lesões se correlaciona com a gravidade da doença. Efusões pleurais são incomuns.
  • Podem ocorrer pequenos aumentos de transaminases e marcadores inflamatórios, lesão renal aguda leve, com pequeno aumento de creatinina, além de miocardite, devido à inflamação grave.

Em conclusão, os autores reiteram que, apesar de serem apenas impressões clínicas iniciais e observações empíricas, são de extrema valia na tentativa de gerenciar melhor os recursos locais de terapia intensiva diante do crescimento dos casos de COVID-19.

Referência:

  1. SOMMER, P .et al. Initial Clinical Impressions Of The Critical Care Of Covid-19 Patients In Seattle, New York City, And Chicago. Anesth Analg. 2020 Mar 25. doi: 1213/ANE.0000000000004830

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.


RESPIRATORY VIRUS SHEDDING IN EXHALED BREATH AND EFFICACY OF FACE MASKS

Resumo

Neste estudo, os autores avaliaram a eficácia da máscara cirúrgica em prevenir a dispersão de fômites e aerossóis em adultos e crianças com infecção respiratória por influenza, rinovírus e coronavírus.

  • Amostras de ar exalado foram fornecidas por 246 indivíduos. Desse total, 124 foram randomizados para usar máscara cirúrgica durante a coleta das amostras e 122 para não usar.
  • Entre os 246 indivíduos selecionados, 123 apresentavam infecções por pelo menos um vírus respiratório. A análise concentrou-se naqueles infectados por coronavírus (n=17), vírus influenza (n=43) e rinovírus (n=54), os quais representavam 90% dos casos. As infecções foram confirmadas por RT-PCR.
  • Os pacientes com coronavírus foram os que apresentaram mais tosse durante a coleta das amostras.
  • Máscaras cirúrgicas demonstraram eficácia em reduzir a emissão de coronavírus tanto por fômites quanto por aerossóis.Também mostraram-se eficazes na diminuição da emissão do vírus influenza através de perdigotos.

O estudo sugere que o uso da máscara cirúrgica pode prevenir a transmissão de coronavírus humano e vírus influenza por pacientes sintomáticos.

Referência:

  1. LEUNG, N.H.L .et al. Respiratory Virus Shedding In Exhaled Breath And Efficacy Of Face Masks Nat Med (2020). 2020 APR 03; doi.org/10.1038/s41591-020-0843-2

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.


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