Em artigo de revisão publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia vol. 47, n.1, os autores apresentam uma proposta pragmática de interpretação do teste de exercício cardiopulmonar (TECP) na investigação dos casos de dispneia crônica inexplicada.
Para definir o protocolo, os pesquisadores consideraram a hiperresponsividade das vias aéreas e os distúrbios vasculares pulmonares, causas comuns de dispneia crônica inexplicada.
Nesse contexto, os especialistas buscam descrever a utilidade dos testes de broncoprovocação e do raciocínio diagnóstico para a investigação da circulação pulmonar.
“A dispneia crônica inexplicada pode ser definida como a dispneia clinicamente significante (pontuação na escala modificada do Medical Research Council ≥ 2) e persistente (por pelo menos 2-3 meses de duração), que permanece inexplicada após avaliação clínica minuciosa, testes bioquímicos básicos, hemograma completo, testes de função tireoidiana, testes de função pulmonar e exames de imagem do tórax”, explica um dos autores, Dr. Danilo Cortozi Berton, pneumologista do Programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Segundo ele, esses casos chegam a representar até 15% dos casos de dispneia crônica e representam significativa morbidade para os pacientes e desafio para os profissionais de saúde.
Leia o artigo completo:
Berton DC, a , Mendes NBS, a , Olivo-Neto P, a , et al. Pulmonology approach in the investigation of chronic unexplained dyspnea. J Bras Pneumol. 2021;47(1):e20200406
