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Determinantes de mortalidade em pacientes com COVID-19 em estado crítico durante a primeira onda da doença: estudo multicêntrico no Brasil

Em artigo original publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia (JBP), vol. 48, nº 5/2022, os autores relatam o acompanhamento de 645 pacientes adultos diagnosticados com COVID-19 e internados em três UTIs do Brasil.

Os pesquisadores definiram as características clínicas e laboratoriais, suporte de UTI, complicações clínicas e causa imediata de óbito nesses pacientes durante a primeira onda de COVID-19, entre 10 de março e 31 de agosto de 2020.

“Durante a permanência na UTI, 55,7% necessitaram de ventilação mecânica invasiva, 34,9% necessitaram de terapia renal substitutiva, 52,2% receberam vasopressores e 33,5% tiveram infecções hospitalares (IRAS), causadas principalmente por bactérias gram-negativas multirresistentes”, informa o Dr. Fernando Ramos, primeiro autor do estudo.

“As IRAS foram independentemente associadas a um maior risco de morte. As principais causas de óbito foram choque refratário e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos, mas não SDRA, conforme relatado anteriormente na literatura. Medidas para prevenção de IRAS devem ser enfatizadas para melhorar os resultados”, destaca o cientista.

Leia o artigo completo no JBP.