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Artigo traça o perfil molecular do CPCNP no Nordeste do Brasil

Em artigo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, os autores avaliaram 173 pacientes com adenocarcinoma pulmonar da região Nordeste do Brasil, com o objetivo de traçar o perfil molecular do câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP).

“A realidade do Nordeste é diferente do que é visto em populações de outras regiões do país e do mundo. Há uma maior incidência de rearranjo de gene ALK (10,4%) e de expressão protéica de PD-L1 (40,5%)”, constataram os pesquisadores.

Esses biomarcadores são fundamentais no acesso aos medicamentos da terapia-alvo para o CPCNP. As drogas são de alto custo, porém, mais específicas, mais eficazes e com menos efeitos adversos. Portanto, uma vez identificadas, as expressões das mutações genéticas contribuem para personalizar o tratamento do câncer de pulmão de células não-pequenas.

“Para efetivar essas terapias alvo, é necessária a identificação de biomarcadores por linhas metodológicas adequadas, além de estudos populacionais para criação de políticas de acesso. Mais estudos com informações clínicas e genéticas são necessários para confirmar essas diferenças, além de levantamentos que se concentrem em populações em diferentes áreas do país”, complementaram os cientistas.

Clique para ler o artigo completo no Jornal Brasileiro de Pneumologia.

 

Leia ainda o editorial “A importância da caracterização molecular no câncer de pulmão”.