{"id":1509,"date":"2014-06-10T18:41:16","date_gmt":"2014-06-10T18:41:16","guid":{"rendered":""},"modified":"2015-04-23T12:16:53","modified_gmt":"2015-04-23T12:16:53","slug":"espaco-saude-respiratoria-tuberculose","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/espaco-saude-respiratoria-tuberculose\/","title":{"rendered":"Tuberculose"},"content":{"rendered":"

O que \u00e9 tuberculose? <\/strong><\/p>\n

A tuberculose \u00e9 uma doen\u00e7a infecciosa, ou seja, transmitida por um microrganismo (ou micr\u00f3bio), que pode ocorrer em v\u00e1rios locais do organismo, mas que em mais de 85% dos casos ocorre nos pulm\u00f5es. Esse microrganismo \u00e9 um tipo especial de bact\u00e9ria, tamb\u00e9m conhecido como bacilo de Koch, em homenagem a Robertto Koch que identificou o Mycobacterium tuberculosis em 1882.<\/p>\n

A tuberculose mata?<\/strong><\/p>\n

Se n\u00e3o diagnosticada rapidamente e adequadamente tratada, sim, a tuberculose pode matar.<\/p>\n

Quais s\u00e3o os principais sintomas da tuberculose?<\/strong><\/p>\n

Existem os sintomas gerais, que todos os pacientes com tuberculose tem em maior ou menor intensidade como febre (sobretudo a tardinha), perda do apetite, emagrecimento, cansa\u00e7o cr\u00f4nico e des\u00e2nimo. Existem ainda os sintomas espec\u00edficos, que dependem do local em que a pessoa tem a tuberculose. Uma vez que o local mais comumente acometido pela tuberculose s\u00e3o os pulm\u00f5es, o sintoma espec\u00edfico mais comum \u00e9 a tosse seca ou com catarro.<\/p>\n

A tuberculose pode acometer que outros \u00f3rg\u00e3os?<\/strong><\/p>\n

Em 10 a 15% dos casos, a tuberculose acomete outro local do organismo que n\u00e3o o pulm\u00e3o. \u00c9 a chamada tuberculose extra-pulmonar. Os locais mais comumente atingidos depois dos pulm\u00f5es s\u00e3o a pleura (que \u00e9 uma membrana que reveste os pulm\u00f5es) e os g\u00e2nglios linf\u00e1ticos (que quando inchados s\u00e3o conhecidos como \u201c\u00ednguas\u201d). Podem ainda ocorrer tuberculose na meninge, nos ossos, nos rins, no intestino, enfim, em todos os \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n

Eu pensei que n\u00e3o houvesse mais tuberculose no Brasil. A tuberculose voltou? <\/strong><\/p>\n

No Brasil a tuberculose nunca foi embora. Nos pa\u00edses industrializados como Estados Unidos, Inglaterra, Dinamarca, Holanda, Alemanha, entre outros, ela tinha praticamente acabado. No entanto, l\u00e1 pelo in\u00edcio dos anos de 1980 houve um aumento, para n\u00fameros alarmantes, do n\u00famero total de casos dessa doen\u00e7a. Al\u00e9m disso, em algumas regi\u00f5es do mundo, houve um preocupante aumento de casos de tuberculose que n\u00e3o se consegue curar com os medicamentos habituais e que \u00e9 chamada de tuberculose multi resistente.<\/p>\n

A tuberculase \u00e9 mais comum em alguns grupos espec\u00edficos de pessoas? Quais? <\/strong><\/p>\n

Sim, a tuberculose \u00e9 mais comum em alguns grupos espec\u00edficos de pessoas. S\u00e3o pessoas que, por algum motivo, est\u00e3o com as suas defesas naturais um pouco diminu\u00eddas ou que convivem de forma muito pr\u00f3xima com quem tem tuberculose, seja em casa, no trabalho, em hospitais, em pris\u00f5es ou em albergues.<\/p>\n

E o que s\u00e3o defesas naturais?<\/strong><\/p>\n

As defesas naturais s\u00e3o constitu\u00eddas por v\u00e1rias estruturas normais do organismo. Essas defesas podem ser anat\u00f4micas, celulares, bioqu\u00edmicas e imunol\u00f3gicas. Para simplificar o entendimento, chamaremos de agora em diante as defesas naturais de anticorpos. Deve ficar claro que os anticorpos n\u00e3o s\u00e3o as \u00fanicas defesas naturais, mas, para facilitar, chamaremos tudo de anticorpos. Todas as pessoas t\u00eam essas defesas naturais, ou anticorpos, espalhadas pelo organismo.<\/p>\n

Mas afinal, o que s\u00e3o essas defesas naturais ou, como voc\u00eas est\u00e3o chamando agora, esses anticorpos?<\/strong><\/p>\n

Seriam os elementos do nosso organismo que combateriam os agentes que tentam nos causar doen\u00e7a. Um micr\u00f3bio (uma bacteria ou um v\u00edrus, por exemplo) ao entrar no nosso corpo ser\u00e1 combatido pelos nossos anticorpos. Eles sao como soldados do nosso organismo.<\/p>\n

Ent\u00e3o pega tuberculose quem est\u00e1 com menos anticorpos?<\/strong><\/p>\n

Mais ou menos. Quando o bacilo da tuberculose chega ao organismo de uma pessoa, os anticorpos dela travam um combate, uma esp\u00e9cie de luta, contra obacilo da tuberculose. Nos casos em que os anticorpos ganham a batalha, a pessoa n\u00e3o desenvolve a doen\u00e7a. Os anticorpos abatem o bacilo, que ficam”morto” ou “desmaiado” dentro do organismo. A pessoa fica ent\u00e3o com o que e chamado de TB infec\u00e7\u00e3o. Entretanto, nos casos em que um granden\u00famero de bacilos \u00e9 inspirado ou os anticorpos est\u00e3o um pouco menos ativos (como, por exemplo,em pessoas diab\u00e9ticas\u00a0 ou com c\u00e2ncer ou que foram submetidas a transplantes, em indiv\u00edduos infectados pelo v\u00edrus da AIDS, em pessoas que n\u00e3o est\u00e3o se alimentando bem, ou s\u00e3o muito jovens ou muito idosas), o bacilo da tuberculose ganha a batalha e a pessoa desenvolve a tuberculose.<\/p>\n

O que voc\u00eas consideram muito jovens ou muito idosos?<\/strong><\/p>\n

Crian\u00e7as com menos de cinco anos e adultos com mais de 60 anos. Existem autores que sugerem que idade acima de 65 anos defina o idoso.
\nIsso quer dizer que nem todos que tem contato com uma pessoa com tuberculose v\u00e3o ficar doentes com tuberculose? Exatamente.<\/p>\n

Qual a possibilidade de uma pessoa que tem contato com o bacilo da tuberculose vir a desenvolver a doen\u00e7a?<\/strong><\/p>\n

A possibilidade de desenvolver tuberculose entre os infectados pelo bacilo que n\u00e3o tem nenhuma outra doen\u00e7a \u00e9de cerca de 10% ao longo de toda vida.<\/p>\n

A TUBERCULOSE TEM CURA?<\/strong><\/p>\n

Sim.<\/p>\n

Onde eu compro estes rem\u00e9dios e qual o pre\u00e7o?<\/strong><\/p>\n

Os rem\u00e9dios s\u00e3o totalmente gr\u00e1tis. Aqui tamb\u00e9m \u00e9 importante salientar que n\u00e3o \u00e9 recomendado comprar em farm\u00e1cia nenhum dos medicamentos para tuberculose fornecidos pelo governo. Primeiro, porque a qualidade desses medicamentos n\u00e3o foi avaliada pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. Segundo, porque o m\u00e9dico que indicou esses rem\u00e9dios pode n\u00e3o estar prescrevendo os rem\u00e9dios conforme indicado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade do Brasil, que \u00e9 a maneira certa de se administrar tais medicamentos para o bom tratamento da sua TB. Nesse caso, voc\u00ea est\u00e1 correndo o risco demelhorar da doen\u00e7a nos primeiros meses e a doen\u00e7a voltar mais forte e resistente ao tratamento em seguida. Portanto, caso isso ocorra com voce, procure auxilio em um posto de sa\u00fade ou busque aconselhamento com um m\u00e9dico de reconhecido experi\u00eancia com tuberculose.<\/p>\n

Comiss\u00e3o de Tuberculose \u2013 SBPT<\/p>\n

Fonte: Livro \u201cTUBERCULOSE: d\u00favidas e direitos dos pacientes; autor: Marcus Barreto Conde; Editora Guanabara Koogan, editora integrante do GEN (Grupo Editor Nacional), in press (primeiro semestre de 2012).<\/em><\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O que \u00e9 tuberculose? A tuberculose \u00e9 uma doen\u00e7a infecciosa, ou seja, transmitida por um microrganismo (ou micr\u00f3bio), que pode ocorrer em v\u00e1rios locais do organismo, mas que em mais de 85% dos casos ocorre nos pulm\u00f5es. Esse microrganismo \u00e9 um tipo especial de bact\u00e9ria, tamb\u00e9m conhecido como bacilo de…<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"ngg_post_thumbnail":0,"footnotes":""},"categories":[68],"tags":[],"acf":[],"publishpress_future_action":{"enabled":false,"date":"2025-07-23 04:53:35","action":"change-status","newStatus":"draft","terms":[],"taxonomy":"category"},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1509"}],"collection":[{"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1509"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1509\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4150,"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1509\/revisions\/4150"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1509"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1509"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/sbpt.org.br\/portal\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1509"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}